Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Tieté - Primitivamente denominado Anhemby é dos rios da província o que tem o predicamente de ser genuinamente paulista. Nasce na Serra do Mar, em território do município de Parahybuna, passa junto á capital, percorre a província sem competidor em toda a sua extensão de sudoeste a noroeste, dividindo-a em duas partes sensivelmente iguais, e vai desembocar no Paraná, após um curso de cerca de 1300 quilômetros.
De álveo tortuosíssimo, o Tieté não permite a navegação que comportam suas águas, pelo grande número de cachoeiras, corredeiras e outros obstáculos que a formação granítica de seu leito a cada passo levanta. Não obstante, era este antigamente o caminho por onde seguiam, em canôas, as expedições com destino a Mato Grosso, as quais partiam de Porto Feliz, pelas dificuldades opostas pelo grande salto que faz o rio perto de Ytú; e ainda hoje é do mesmo modo e pela mesma via que se fazem as comunicações com a colonia militar do Itapura, situada na barra do Tieté, á margem esquerda do Paraná. [Página 200]
(...) Viação - Como a circulação do sangue é a primeira condição da vida animal, as estradas em geral, facilitando a comunicação entre os povos, estimulando e desenvolvimento as suas relações comerciais, representam importantíssima função na economia social. Assim sendo, bem é de ver que o serviço da viação na província é contemporaneo da fundação da capitania.
De feito, logo depois de ter Martim Afonso de Sousa escolhido o local em que se devia fundar a povoação de São Vicente, a mais antiga d´esta parte da Terra de Santa Cruz, foi seu primeiro cuidado mandar abrir uma estrada que, começando no sítio onde posteriormente se levantou o forte da Estacada, quase defronte o rio de Santo Amaro, junto ao lugar que então servia de ancoradouro ás embarcações, seguia pela praia de Embaré, continuava pela de Itararé e ia finalizar em São Vicente. Tal foi o primeiro caminho que o homem civilizado abriu na província de São Paulo.
No ano de 1560, o governador geral Mem de Sá, visitando a capitania e indo a São Vicente e Paratininga, tomou a picada que, através da serra de Paranapiacaba, era a mais trilhada pelos nativos em seu trajeto para o litoral. Principiava o caminho na raiz da serra, no porto de Santa Cruz do rio Cubatão, denominado primitivamente porto das Armadias, e em terras de Ruy Pinto, e no lanço da serra que atravessava as ingremidades e alcantis de mui difícil acesso.
Compreendeu logo o governador que outro caminho convinha abrir, afim de facilitar a comunicação de beira mar para o interior. Neste intuito dispôs que se abrisse o novo caminho por melhores localidades, encarregando desta tarefa ao padre Anchieta, que de bom grado a desempenhou, aproveitando-se de um trilho feito também pelos nativos, e por ele conhecido, o qual veio a se chamar - caminho do padre José. [Página 265]
Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo Data: 01/01/1888
ID: 12209
Relatório apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo Data: 01/01/1888 Página 265
ID: 13217
Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo Data: 01/01/1888 Créditos/Fonte: Commissão Central de Estatistica São Paulo Página 455
ID: 12210
Relatorio apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Provincia de S. Paulo Data: 01/01/1888 Créditos/Fonte: Commissão Central de Estatistica São Paulo Página 534
ID: 12211
Relatório apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Província de S. Paulo Data: 01/01/1888 Créditos/Fonte: Comissão Central de Estatística São Paulo Página 536
Sinceramente esperamos, fervorosamente rezamos, para que este poderoso flagelo da guerra possa finalmente acabar. Mas se Deus quiser que ela continue até que toda a riqueza pilhada pelos escravos, 250 anos de labuta não retribuída afunde e até que cada gota de sangue derramada pelo chicote deva ser paga por outro golpe de espada, como foi dito três mil anos atrás e ainda precisa ser dito o julgamentos do senhor são justos e verdadeiros completamente.
Data: 11/04/1865 Fonte: Último discurso de Abraham Lincoln