Genealogia de Salvador Pires, consultado em “Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet”, morese.com.br
3 de maio de 2022, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Américo de Moura, discordando dos genealogistas Pedro Taques e Silva Leme, considera que este Salvador Pires e seu pai, de mesmo nome, são a mesma pessoa. Seguindo então Américo de Moura, as informações sobre ambos estão aqui unificadas. Salvador Pires, natural do Porto, Portugal, veio para a vila de São Vicente com seu pai, João Pires o Gago, e um primo de seu pai, Jorge Pires. De São Vicente, Salvador Pir es passou a Santo André da Borda do Campo, com sua primeira esposa e seu pai, e ficaram nesse povoação que foi aclamada vila em 1553. Salvador Pires figurou nas primeiras expedições contra o gentio hostil à vila nascente (São Paulo), na segunda metade do Século XVI. Foi da governança eleita da Vila de São Paulo. Em 1562 foi almotacel, trabalhou nas fortificações e foi a Santos tratar de negócios com o governador da capitania, na qualidade de procurador do povo da vila de São Paulo. Foi Procurador do Conselho em 1563, reunindo-se em sua casa a câmara. Em 1572 foi nomeado auxiliar do mamposteiro dos cativos, junto com João Eanes e Francisco Pinto, todos declarados homens honrados e de consciência. Foi ainda Juiz Ordinário em 1573, vereador em 1578 e 1582, almotacel em 1579, 1583 e 1585. Teve grandes lavouras mantidas por numerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Sua fazenda ficava da banda da ponte grande. Conforme Ata de 26-JUN-1563 do Conselh o Municipal de São Paulo, de que era Procurador, proibiu aos moradores da vila o transporte de índios ou pessoas para outras localidades, mar ou sertão, para evitar a redução do número de habitantes do lugar e, consequentemente, uma maior vulnerabilidade diante do perigo de ataques de índios hostis. Em 1573, Jerônimo Leitão, Capitão-mor Governador loco-tenente do donatário Pero Lopes de Sousa, concedeu a Salvador Pires uma carta de sesmaria, na qual consta que passara da vila de São Vicente para a de Santo André no ano de 1553, e lhe foi dada meia légua de terras na Tapéra, que tinham sido alojamento do índio Baibebú, partindo pelo campo de Piratininga direito à serra, por ser o dito Pires lavrador portentado, que dava avultada soma de alqueires de trigo ao dízimo, além da colheita de outros frutos todos os anos. Era carpinteiro de profissão, mas parece que não exercia habitualmente o ofício, pois em 1575 a câmara "por não haver nesta vila oficiais de carpintaria para esta o bra", contratou com ele e com um genro seu todo o serviço de madeiramento da casa do concelho, então em construção, bem como o respectivo mobiliário. A 1580 foi passada a Salvador Pires quitação de haver cumprido com as disposições testamentárias da defunta Maria Rodrigues (sua primeira esposa). Em 1571, Salvador Pires obteve, em parceria com Amador de Medeiros umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes (sua segunda esposa), e seus herdeiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instrumento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15-MAI-1597, em casas da doadora.
Salvador Pires faleceu com testamento em 1592 em São Paulo na sua fazenda de cultura situada acima da cachoeira - Patuahy - no rio Tietê, com uma légua de terra em quadro. Seu testamenteiro e curador de seus filhos menores foi Bartolomeu Bueno de Ribeira, seu genro.Foi casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos.
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