Foi por isso, baixado um aviso ministerial, datado de 13 de março de 1735, dando os modos de serem frustradas as fraudes e os meios práticos de serem elas reconhecidas.
Era assim concebido o aviso: "Os vícios que se tema achado em o ouro em pó, que vem do Brasil, são Simalha de Lotação, e cobre, que dizem lhe botão os negros, esta se conhece tomando alguma porção de ouro suspeito, e se vota em uma xícara ou vasilha vidrada, e nela uma porção de água forte, e se tiver Simalha de metal, logo ferve e faz uma escuma verde, e com esta diligência se desfaz a dúvida.
A outra falsidade conforme a informação é de granalha, que fazem, botando Liga de ouro e deduzi-lo a granitos, as quais ficam como grãos de munição maiores e menores, porém diferentes das faíscas de ouro, por que estas são ásperas, e a granalha é um granito redondo, o que é fácil de conhecer, e examinar, tomando um granito destes, e pegar-lhe com um alicate, (que estes se podem mandar) e tirar o dito grão roçando-o na pedra de toque e logo junto a ele tocar outro granito ou faísca de ouro bom, e logo se reconhece a diferença de um e outro".
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 01/01/1914 Créditos/Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Página 22
ID: 5918
História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO Data: 01/01/1998 Página 278
Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*