Partiu finalmente a 11 de fevereiro de 1583 para Espanha
11 de fevereiro de 1583, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Filipe, em 9 de dezembro, atravessou a fronteira, entrou em Elvas, onde se demorou dois meses recebendo nesta sua visita os cumprimentos dos novos súbditos, sendo um dos primeiros que o veio saudar o duque de Bragança. A 23 de fevereiro de 1581 saiu de Elvas, atravessou triunfante e demoradamente todo o país, e a 16 de março entrou em Tomar, para onde convocara cortes, e ali distribuiu as primeiras recompensas, e ordenou os primeiros suplícios e confiscos, e recebeu a noticia de que todas as colónias portuguesas haviam reconhecido a sua soberania, exceptuando a ilha Terceira, onde se arvorara a bandeira do prior do Crato, que fora ali ,jurado rei de Portugal a 16 de abril de 1581. Nessas cortes prometeu Filipe II respeitar os foros e as isenções de Portugal, e nunca lhe dar para governador senão um português ou um membro da família real. Entendendo que devia demorar-se algum tempo no território português, expediu de Lisboa as tropas que subjugaram, depois de porfiada luta, a resistência da ilha Terceira, em que D. António fora auxiliado pela França, e só partiu para Espanha, quando a vitória naval de Vila Franca, em que o marquês de Santa Cruz destroçou a esquadra francesa em 26 de julho de 1582, lhe garantiu a definitiva submissão da referida ilha. Nomeando para vice-rei de Portugal seu sobrinho, o cardeal-arquiduque Alberto, e depois lhe ter agregado um conselho de governo, e de ter nomeado os membros do conselho de Portugal, que devia funcionar em Madrid, partiu finalmente a 11 de fevereiro de 1583 para Espanha. A 29 de agosto conquistava o marquês de Santa Cruz a ilha Terceira. A nova monarquia hispano-lusitana era opulentíssima; abrangia na Europa toda a península ibérica, Nápoles, Sicília, Milão, Sardenha e Bélgica actual; na Ásia as feitorias portuguesas da Índia, da Pérsia, da China, da Indochina, e a da Arábia; na África: Angola, Moçambique, Madeira. Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Canárias, toda a América menos algumas das Antilhas, parte dos actuais Estados Unidos e o Canadá, e urnas porções de terrenos na Guiana; na Oceânia tudo o que então havia conhecido e pertencente aos europeus. Nenhuma outra nação ali fora ainda assentar domínio. As Molucas eram a parte mais importante dessas possessões.
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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!