Traslado de uma carta de dada de Sesmaria (...) Rodrigues (...) Gaspar (...) Vila de São Paulo
(...) e ouvidor com alçada (...) logo-tenente e procurador do senhor Lopo de Sousa capitão e governador dela por Sua Majestade (...) ás justiças e pessoas a quem esta minha (...) de terras de sesmaria virem e o conhecimento dela com direito pertencer que (...) o Rodrigues (...) Porco moradores na vila de São Paulo me enviaram (...) sua petição que eles eram casados e (...) e filhos e que sempre estiveram prestes (...) com suas armas e escravizados para defender de todolos trabalhos e adversidades que ha tido e se acharam em todas as guerras que nela houve onde receberam muitas frechadas em seus corpos e que eram (...) honrados (...) alguma pedindo-me que visto isto em nome do dito senhor Lopo de Sousa por virtude de seus poderes que para isso tenho lhes dê uma légua de terra para eles ambos lavrarem na banda dos campos de Ytacurubitiva no caminho que fez Gaspar Vaz que vai para Boigi-mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Guayao por ele arriba até dar em outro rio que se chama (...) dai dará volta a demarcação pelas fraldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande de Anhemby e por o rio grande abaixo até dar digo até tornar onde começou a partir e assim mais meia...[24152]
Nota-se, por exemplo, um conjunto de sesmarias, outorgadas nas imediações de Mogi das Cruzes entre 1609 e 1611, associado ao processo de fundação daquela vila.
A intersecção de fatos históricos entre os dois municípios, nos primórdios da ocupação da região, é facilmente explicitada ao descrevermos o primeiro documento referente ao território onde hoje está situada a cidade de Suzano, esta localização é marcada pelo rio ‘Cuayao’ (Guaió) e o ‘rio grande Anhemby’ (Tietê). É uma concessão de sesmaria a um certo “Rodrigues”, em 10 de dezembro de 1609:
“Campos do Itacurutiba no caminho que fez Gaspar Vaz que vae para Boigi Mirim a saber partindo da barra dum rio que se chama Cuayao por elle arriba até da em outro no que se chama..... dali dará volta a demarcação pelas faldas do outeiro da banda do sudoeste e correrá avante até dar no rio grande Anhemby e por o rio grande até dar digo até tornar aonde começou a partir assim mas meia ...com dois capões que estão de fronte da dita dada a saber um capão que se chama de Yytucurubitiba e outro .... assupeva.”
[24152] Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga 01/01/1921 [26414] Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro 01/01/1994 [28196] “O Sistema Produtor do Alto Tietê: Um Estudo Toponímico”. Edelsvitha Partel Murillo 01/01/2008
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!