'Oré yvy noi porai: multiterritorialidade entre Unidades de Conservação e territórios indígenas no estado de São Paulo - 01/01/2019 Wildcard SSL Certificates
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Oré yvy noi porai: multiterritorialidade entre Unidades de Conservação e territórios indígenas no estado de São Paulo
    2019
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


pela Natureza, o dificílimo passo conduzido ao país encantado dosdourados […]. (PRADO, 1972).Este empreendimento de acesso às terras altas obteve possibilidades dedesenvolvimento, mais uma vez, devido ao conhecimento e práticas dos indígenasda região e exploração da sua força de trabalho. O chamado “porto indígena prélusitano”, às margens do rio Perequê (atual município de Cubatão), foihistoricamente utilizado como ponto de ligação entre costa e planalto pelos gruposque desciam à serra para atividades de pesca sazonal e contato com outrosindígenas, servindo-se também da foz dos rios para uso de embarcações. Ocaminho era considerado o mais trilhado e também o mais adequado para atravessia – em comparação aos demais – pelo relevo que atenuava-se entre cumesdevido à deposição de material rochoso e que formava terreno plano após apassagem do primeiro escarpado (PERALTA, 1973).Sabe-se que muitas vias de acesso atuais originaram-se da complexa rede detrilhas utilizadas pelos povos originários em tempos pré-coloniais, como o chamadocaminho de Peabiru que interligava a costa vicentina cruzando o continente e acordilheira andina até a costa pacífica do Peru. A partir do seu tronco principal,algumas conexões se ramificavam em outros traçados, registrados nos relatos decolonizadores desde o século XVI, a exemplo do explorador Ulrich Schimidel e omissionário Padre Montoya (CORREA, 2010).O caminho conhecido como a trilha dos goianases, ou caminho de Perequê,foi utilizado por Martim Afonso e João Ramalho em 1532 para seu primeiro acessoao planalto. Este caminho, desativado por ordem do Governador Geral em 1560, foiconhecido posteriormente como o “caminho velho” e deixou de ser utilizado por estar“muito infestado do gentio contrário”, grupos tamoios do Litoral Norte queincursionavam pelos igaraçus para guerrear e assaltar os portugueses. Lichti (1986)aponta que este trajeto atravessava a chamada serra de Ururaí, domínio proibidoaos “homens da nova ordem” pela oposição do grupo do líder indígena Piquerobi,enquanto que as zonas de influência de Tibiriça mostravam-se favoráveis aosportugueses.O mesmo autor relata que a preferência de acesso ao planalto passou entãoao novo caminho do mar, localizado há alguns quilômetros ao sul do anterior e [Página 79]

Apesar das questões relacionadas à disponibilidade de força de trabalho, otrajeto de terra atingiu à vila de Santos dois anos após o início das obras, resultadoprincipalmente do emprego de trabalhadores africanos escravizados, seus serviçosde “roçada, derrubada da mata, transporte de terra e corte de madeira para aspinguelas” (PERALTA, 1973), possibilitando o trânsito de mercadorias na estrada detreze quilômetros de extensão e quatro pontes, que ligou Cubatão ao porto deSantos por sobre o manguezal. Sua manutenção, entretanto, enfrentou as mesmasdificuldades relatadas em sua execução.Neste período, a partir do desenvolvimento da lavoura canavieira no planaltopaulista e do início do ciclo do café, as condições de tráfego no calçamento da serrae o transporte tropeiro de mercadorias apresentavam-se insuficientes edispendiosos, tornando-se frequentes as solicitações dos comerciantes para aconstrução de uma via “carroçável” para a interligação ao litoral. Em 1841, Tobias deAguiar, presidente da Província, determinou o início dos estudos de campo paraavaliação topográfica e localização de um trajeto que comportasse uma estrada paracarros, conhecida como a “Estrada da Maioridade”, nominação devida à recentedeclaração de maioridade de D. Pedro II para sua ascensão ao poder (fatoconhecido também como Golpe da Maioridade).A ascensão cafeeira, imigração europeia, implantação de ferrovias, dentreoutros fatores, determinaram um novo período de transformações na paisagem daBaixada Santista. Wendell (1966), engenheiro da Comissão Geográfica, se dedicoua explorar os vestígios dos antigos caminhos da Serra em 1921 e aponta acronologia descrita neste tópico. Tais caminhos foram a base para o posteriorestabelecimento do tráfego ferroviário, desenvolvimento portuário e do atualcomplexo de rodovias:Chego agora ao verdadeiro assunto desta palestra: caminhos antigos daSerra de Santos. Em ordem cronológica são os seguintes:1) O caminho de Piaçaguera de cima, que dêsse lugar subia a Serra pelosecular trilho dos Goianases, no vale do Ururaí, onde hoje correm os trilhosda inglêsa.2) O caminho do Padre José, pelo vale do Perequê.3) A estrada da Calçada do Lorena, que, partindo de Cubatão, subia por emcontraforte da Serra de Paranapiacaba, em zigue-zague e calçado de lajes.4) A Estrada da Maioridade, que, partindo do alto da Serra, desce,contornando pontas de espigões e grotas. Essa estrada foi melhoradavárias vezes e, em nossos tempos, adaptada para o trânsito de automóveis,com pavimentação de concreto e com outros melhoramentos. (WENDELL,1966). [Página 85]



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ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.