A história da mulher mais alta do mundo, cujo cadáver sumiu por 50 anos. revistagalileu.globo.com
4 de julho de 2024, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Por 87 anos, Jane Bunford foi considerada a mulher mais alta que já existiu. Com uma altura de 2,41 metros, ela viveu na Inglaterra de 1895 até 1922, e ainda hoje é a britânica mais alta que se tem registro. Não à toa, foi sepultada em um caixão feito sob medida. Só que a história não termina com a sua morte precoce, aos 26 anos. Isso porque o esqueleto da mulher gigante foi encontrado em um museu universitário 50 anos depois --- e ninguém tinha explicação clara de como ele chegou lá.
Jane Bunford nasceu em Birmingham, onde viveu na sua infância e parte da vida adulta. Aos 11 anos, ela fraturou o crânio em uma queda de bicicleta. Ainda que ela já fosse alta para sua idade , o episódio teria desencadeado um repentino surto de crescimento. Isso porque a queda aparentemente danificou sua glândula pituitária, responsável por regular diversas funções corporais, liberando um excesso de hormônio do crescimento.
De acordo com informações do Guinness World Records, Jane era uma criança reservada e quieta. Ela começou a enfrentar dificuldades para se ajustar a cadeiras e bancos e passar pelas portas da escola que frequentava, além de supostamente sofrer uma certa perseguição de seus colegas por conta de sua altura. Apesar de gostar de bordados, habilidade ensinada para as meninas na época, seus pais optaram por retirá-la da escola antes de seu 13º aniversário, quando ela já media 1,98 metro.
Na adolescência, Jane começou a trabalhar em uma fábrica de chocolates. Ao longo de sua vida, recusou várias oportunidades de aparecer em shows e também uma grande quantia por seu cabelo longo e castanho. Jane até chegou a conquistar o recorde pelo cabelo mais longo segundo o Guinness Book, em 1972, já que seu cabelo chegava aos tornozelos, indicando um comprimento de mais de dois metros. Não existe nenhum registro fotográfico da mulher, mas diz-se que ela costumava usar duas extensas tranças.
No seu aniversário de 21 anos, em 1916, Jane tinha 2,39 metros. Sua altura recorde, de 2,41 m, foi ajustada a partir de sua curvatura espinhal, calculada com base em uma medição feita pouco antes de falecer. Quanto mais crescia, mais a recordista tinha dificuldades em se manter de pé e ereta – o que lhe causou vários problemas nas articulações e uma vida marcada por dores.
Ela não gostava da atenção que atraia por conta de sua altura, o que fez com que não casasse e não tivesse muitos amigos. De acordo com relatos, Jane tinha o hábito de tomar conta das crianças de seus vizinhos.
Jane faleceu em 1º de abril de 1922, aos 26 anos, na casa de seu irmão. A certidão de óbito menciona hipopituitarismo, uma condição de excesso de hormônios, e gigantismo como as causas de sua morte. As vésperas de seu funeral, seu caixão, que media 2,5 m, foi trancado na igreja local durante a noite. Porém, mal sabiam que seu corpo não estava dentro do caixão quando foi enterrado.
Desaparecimento misterioso
A primeira menção a mulher mais alta do mundo apareceu no Guinness World Records de 1971: “gigante acromegálica [que sofre de amegalia] não identificada morreu em Northfield, Birmingham, Inglaterra, em 1921, com cerca de 24 anos”. O texto era acompanhado da imagem de seu esqueleto, exposto no Museu Anatômico da Faculdade de Medicina da Universidade de Birmingham.
Após a divulgação do registro pelo Guinness, a faculdade foi questionada sobre a origem dos ossos, mas optou por não divulgar informações. Como o caso de Jane era único na região e não havia outro registro similar, sua identidade foi logo ligada aos restos mortais. Na ocasião, a revelação foi publicada pelo jornal Daily Mirror, no artigo "O Mistério do Sequestro do Corpo da Gigante Jane".
A matéria contou com um pronunciamento do porta-voz da universidade, que afirmou: "Não temos razão para supor que o obtivemos por qualquer outro método". Desde então, a universidade proibiu fotografias e recusou-se a falar com a imprensa.
Em entrevista a um canal de TV, uma senhora idosa chamada Sra. Booth, que alegadamente participou do funeral de Jane, revelou que os carregadores do caixão chegaram a comentar que "Jinny [como era chamada] não estava lá", pois parecia muito mais leve do que o esperado para uma mulher de seu tamanho. O fato de a igreja ter sido trancada com o corpo também despertou suspeitas, já que o espaço sempre ficava de portas abertas.
Não é possível determinar o que realmente ocorreu com o esqueleto de Jane antes de seu enterro. Seus pais já haviam morrido, sua irmã Betsy e seu irmão Harry morreram em 1970, e os parentes sobreviventes afirmaram não ter conhecimento sobre o que poderia ter ocorrido. O esqueleto de Jane esteve em exibição na universidade até 2005, quando alterações na legislação inglesa permitiram que seus familiares o recuperassem. Ela finalmente pode ser enterrada em um segundo funeral privado, sem uma lápide para marcar seu túmulo.
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