Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Seboraboçu - Monsenhor Azevedo Pizarro (1753 - 1830) escreve Tuberabussu, ou Subrabussu, quando trata da serra das esmeraldas. Temos também entre a cidade do Sabará e a vila do Caeté outra serra, a qual chamou-se Saberaboçu e depois Sabaraboçu. No primeiro exemplo não se deveria escrever antes Tuberaboçu, que significa serra alcantilada?
E no segundo caso não se derivaria melhor de Caa beraboçu, que quer dizer montanha, em que as tempestades se acumulam e relampeia? Contudo alguns antigos descendentes dos descobridores paulistas derivavam esta denominação de çabaa-boçu, que significa grande enseada de rio, como se observa no lugar. Outros antiquários enfim derivavam do vocábulo çaba-ara-boçu, que quer dizer território de campinas peludas, por contraposição de outro confiante chamado Caeté, onde começava a região da mata geral.
São difíceis as questões, que n´este tipo de artigo se nos propõe, e não nos julgamos com forças de as resolver cabalmente. Eis o que pensamos.
Tuberaboçu, pode provir de Tupamberaba oçu grandes relâmpagos, querendo por esta forma designar o, lugar onde eles frequentemente fuzilam. O Sr... indica algumas outras radicais, tais como esta: tubé, filho do mesmo ventre, mas de pai diferente e taboçu, grande aldeia. [p. 359 e 360]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Data: 01/01/1882 Página 359
ID: 13074
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Data: 01/01/1882 Página 360
ID: 13075
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Data: 01/01/1882 Página 361
Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*