Caminho do Mar: as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos
Atualizado em 25/02/2025 04:45:55
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Fenda na Terra Data: 01/05/1946 Créditos/Fonte: Hemeroteca Digital - BNDigital 01/05/1946
ID: 9907
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 228
ID: 11244
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 229
ID: 13064
Algumas notas genealógicas Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão : séculos XVI-XIX página 330
ID: 11098
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 331
ID: 12772
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 352
Demos, a propósito, a palavra ao redator do Diário da Jornada de D. Pedro de Almeida e Portugal para nos descrever a viagem de Sua Excia. do Cubatão ao alto da serra. Diz êle:
"...e partirão os vinte Indios, ou carijos com as cargas governados p.los seus oficiais, e por Pays Velozo", e
prossegue:
" — Pela manhã marchamos, e por não ter ainda bastante cavalos para toda a familia, foi preciso que o secretario do Governo, e Paschoal da sylva fossem em rede. A marcha foi tirana, não somente pela aspereza de Fernampiacaba que assim se chama a Serra, que logo que saímos pela manhã começamos a subir quanto por estar chovendo todo o dia, e pelos grandes lameiros, que acabada a serra encontramos, e tão infames, que nenhum da comitiva deixou de cair neles, hua e duas vezes, e que quem repetisse treteira, os das redes forão mais bem livrados neste dia, porem também tiveram o dissabor de chegarem as onze horas da noite a pousada, que eram umas casas de palma...".
O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde: [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 110]
Levando vantagem sôbre o muar na estatura, na ligeireza do passo e no garbo do porte, o cavalo tornou-se o meio de transporte, por excelência, do negociante abastado, do fazendeiro, dos bem aquinhoados, enfim, da elite do Planalto . Assim mesmo, andou pelo sertão, esteve nas Minas e desceu muitas vêzes o Caminho do Mar. [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 113]
[25001] “Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador 30/09/1958