'A vila de São Paulo do Campo e seus caminhos, Revista do Arquivo Historico Municipal de São Paulo, 2006. Eudes Campos - 01/01/2006 Wildcard SSL Certificates
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A vila de São Paulo do Campo e seus caminhos, Revista do Arquivo Historico Municipal de São Paulo, 2006. Eudes Campos
    2006
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


tal como as demais regiões citadas conjuntamente com ela, Piratininga a nor-noroestee Piqueri a nordeste. O caminho que ia para o norte era conservado ainda pelosmoradores que mantinham gado nas pastagens do Guaré e o traziam à vila (ATAS, V.1,p. 374). Esse caminho não era senão um ramal da vereda indígena que ligava Jeribatiba aPiratininga, da qual se separava na altura da atual Praça João Mendes. Seguia então peloleito da Rua de São Gonçalo (lado esquerdo da atual Praça da Sé), continuava pelo trechoinicial da atual 15 de Novembro, virava abruptamente na Rua 3 de Dezembro e tomavaa Boa Vista, acompanhando as curvas de nível do relevo local, até o Largo São Bento. Apartir daí, percorria a Rua Florêncio de Abreu e a Avenida Tiradentes até atingir a Várzeado Tietê, onde já havia, em 1584, uma ponte muito importante chamada Ponte Grande(ATAS, v.1, p. 237).A região do Guaré, como é sabido, correspondia ao atual bairro da Luz, enquanto Piratininga, pelas deduções de Afonso de Freitas, se estendia para nor-noroeste, a partir do bairro do Bom Retiro. Quanto ao Piqueri, região habitada pelos índios Piqueris, em que se situava a fazenda de Brás Cubas, jazia também à margem esquerda do Tietê, mas a montante (a nordeste da vila), nas proximidades de onde desaguava o Ribeirão Tatuapé, conforme se conclui da leitura da sesmaria concedida a Cubas em 9 de agosto de 1567 (ABARCA, 1997, p. 18-19). Nessa carta de sesmaria existe mesmo uma passagem que atesta, de acordo com a interpretação de Afonso de Freitas, a existência de um caminho vicinal ao longo da Várzea do Tietê, pondo em contato Piratininga e o Piqueri (FREITAS, p.192). O caminho que seguia para o norte embora fosse uma derivação da vereda Jeribatiba-Piratininga acabou por superar em importância o trecho da trilha que se direcionava para o nor-noroeste, ou seja, que ia à região de Piratininga. Para sudoeste se desenvolvia o “caminho do sertão”, passando pela aldeia dos Pinheiros e pela Embuaçava, como então era denominado o encontro das águas do Tietê e do Pinheiros. Essa vereda nada mais era do que uma fração do ramal paulista do Peabiru já mencionado. Ia-se por ela, saindo talvez pela aludida Porta Grande, porta que parece ser a mesma descrita numa escritura de 1589, também já referida, como “a que foi de Affonso Sardinha” (JORGE, 1999, p. 41), personagem responsável em 1584 pela manutenção do caminho dos Pinheiros (ATAS, v.1, p. 238). Seu trecho inicial, nas [A vila de São Paulo do Campo e seus caminhos, Revista do Arquivo Historico Municipal de São Paulo, 2006. Eudes Campos. Página 21]





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Registros mencionados

1589ID: 9075
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30 de maio de 1589, terça-feiraID: 23988
Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feit...
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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!