No mês de março do ano seguinte, alguns carijós se apresentaram à Câmara. Eram, segundo notícias, índios muito “maltratados e faltos de mantimentos”. Vinham voluntariamente, e encontraram, pelo caminho, outros grupos que também se dirigiam à vila. Relatavam como os “espanhóis” não queriam deixá-los vir, buscando, inclusive, atrair uma parte dos índios para eles mesmos. No final, um dos índios narrava que, chegando ao porto, em São Paulo, se depararam com alguns moradores que, ao tomar conhecimento de sua chegada, os capturaram e tentaram cativá-los. [28 de março de 1609].
Em 1608, nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores.
Esses índios são identificados como Carijós nas atas de março do ano seguinte, nas quais se fala desse “gentio carijó” que chegava à vila muito “maltratados e faltos de mantimentos”, e que demandava socorrê-los e “aposentá-los nas partes que melhor parecer...”, o que era quase um convite ao empreendimento individual de apresamento.