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Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I
1889ver ano
  
  
  
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Argolos

Rodrigo de Argolo foi um nobre castelhano, que passou á Bahia nos princípios da sua fundação, e nela casou com Joana Barboza Lobo, uma das três irmãs órfãs, filhas de Baltazar Lobo de Souza, que faleceu na carreira da Índia, as quais três irmãs, com outras mais, também órfãs e filhas de pessoas nobres, mandou a rainha D. Catharina, mulher do Sr. rei D. João III, no ano de 1551, na armada de que era capitão de mar e guerra António de Oliveira de Carvalhal, que foi o primeiro alcaide-mór da Bahia, e vieram a entregar estas órfãs ao governador Thomé de Souza, primeiro que no ano de 1549, veio fundar esta cidade, mudando-a da Vila Velha do Pereira para onde agora está, recomendando el-rei e a rainha ao dito governador casasse as tais donzelas com as pessoas principais que houvesse na terra, e assim com o tal Rodrigo de Argolo, acima que n´esta mesma ocasião, com o governador Thomé de Souza, ou na própria armada do Oliveira veio á Bahia casou o governador a D. Joana Barboza, a qual e suas duas irmãs, nomeadas a fl... dizem as memórias, que d´elas tratam, eram sobrinhas do Conde de Sortella. Foi este Rodrigo Argolo provedor da alfandega da nova cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, por mercê do Sr. D. João III, por casar com a sobredita D. Joana Barboza, da qual teve os filhos seguintes:

1 - Paulo de Argolo. Faleceu este Paulo de Argolo a 12 de janeiro de 1619. Testamenteiros sua mulher Felicia Lobo e seu enteado Baltazar Lobo, filho de Pedro Dias.
2 - D. Ignez, mulher de Jacome Raimundo. Faleceu a 11 de setembro de 1605, sepultada em São Francisco.
3 - D. Anna de Argolo, mulher de João de Brito, sem filhos. Casou a 24 de novembro de 1552.
4 - D. Maria de Argolo, casado com Antonio Ribeiro, adiante, a fl...
5 - D. Joana de Argolo, que casou duas vezes; a primeira com o desembargador Francisco Subtil de Siqueira. Segunda vez casou com o Dr. Sebastião Parui de Brito. Faleceu esta a 18 de janeiro de 1626, ás 8 horas da noite, sepultada em São Francisco.

Paulo de Argolo, filho de Rodrigo de Argolo, Castelhano, e de sua mulher D. Joana Barboza Lobo, foi provedor da alfandega da Bahia, e casou com D. Felicia Lobo, sua prima, filha de Gaspar de Barros de Magalhães e de sua mulher Catharina Lobo de Barboza de Almeida, e era a dita Felicia Lobo irmã de D. Joana Barboza, mãe d´este Paulo de Argolo, e mulher de seu pai Rodrigo de Argolo, Castelhano. A dita Felicia era já viúva de Pedro Dias, mercador rico, a fl..., teve filhos: [p. 177, 178]

Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do BrasilEsta biografia foi escrita em Roma em 1765. A presente tradução portuguesa, que fazemos, vai impressa com a ortografia fônica, de que usamos, como o permite o Instituto. T. Alencar Araripe.

2. Seus progenitores (para de mais alto buscarmos a sua geração) procedem da Espanha e da Bélgica, naquele tempo sujeita ao rei da Espanha, pelo motivo que agora exporei.

Felipe de Campos Banderborg [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 5 e 6. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 667 e 668 do pdf]

1. Batizado de Gaspar de Brito Freire, na sé a 13 de julho de 1595. Padrinho o governador D. Francisco de Souza.
2. Batizado de Francisco de Brito Freire a 5 de abril de 1605. Padrinho o governador D. Francisco de Souza. [Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 111]

[Historia de uma viagem feita á terra do Brazil. Jean de Léry (1534-1611). Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 837 do pdf]

Assim Nicoláo de Villegagnon, antes de partir de França, prometeu a alguns honrados personagens, que o acompanharam, que estabeleceria puro serviço de Deus no lugar em que residisse, e depois de prover-se de marinheiros e artistas, que trouxe consigo, no mês de maio do dito ano de 1555, saio ao mar, onde sofreu muitas tormentas; mas enfim, não obstante todas as dificuldades, em novembro seguinte chegou ao dito pais.

4. Chegado ai, desembarcou e tratou primeiramente de alojar-se em um rochedo na embocadura de um braço de mar ou rio d´água salgada, chamado pelos indígenas Guanabára, o qual (como lugar competente descreverei) fica aos 23 graus além do equador, isto é, quase debaixo do trópico de Capricórnio; porém as ondas do mar dali o expeliram. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 116 e 117. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 838 e 839 do pdf]

17. Deixando porém agora por um pouco os nossos Tupinambás em sua magnificência medrar, e gozar do passatempo, que sabem procurar, cumpre ver si suas mulheres e filhas, que chama cunhan ou quoniam, e Maria em alguns lugares, depois que os Portugueses os visitam andam bem mais ornadas e ataviadas. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 188 e 189. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 952 e 953 do pdf]

21. Quando adiante tratar do casamento dos selvagens, direi como os seus filhos vestem-se na infância; mas a respeito dos meninos acima de três ou quatro anos, tinha eu grande prazer em ver os rapazes, a que chamam curumirim, os quais, nadegudos, gorduchos e... [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Página 191. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 965 do pdf]

Todavia uma e outra farinha é boa para papas, a que os selvagens chamam mingáo ou mingual, principalmente quando a dissolvem em caldo gordo, pois torna-se então granulada como arroz e assim preparada é de ótimo sabor. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 195 e 196. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 969 e 970 do pdf]

A circunstância, porém mais admirável e digna de grande consideração nestas raízes do aipim e da mandioca da nossa terra do Brasil é a multiplicação delas. Pois os ramos são quase tão moles e frágeis como bouceiras, basta quebrá-las e enterrá-las bem no chão, para sem mais cultura alguma termos grossas raízes no fim de dois ou três meses.

E creio (aliás contra o que eu dissera na primeira edição desta história, onde eu distinguia duas coisas, as quais todavia, quando pensei bem, reconheci fazerem uma só), que este avati dos Americanos é o que o historiador indiano denomina maiz, o qual, conforme ele refere, serve também de trigo para os índios do Peru: e eis aqui a descriçao, por ele apresentada. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Página 197. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 971 do pdf]

Antes porém de chegar ai peço-vos (sem que eu todavia aprove o vício), que seja-me permitido á maneira de prefácio dizer: - Fóra alemães, flamengos, soldados de infantaria, suíços e todos quantos fazeis bródios e bebedeiras ca em nossa terra; por quanto, depois de saberdes como os nossos Americanos se desempenham no oficio, confessareis, que nada entendeis da matéria em comparação deles; por isso cumpre, que neste assunto lhes cedaes a preeminência. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 201. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 993 do pdf]

Cavalos [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 202. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 994 do pdf]

18. Igualmente ou bebam pouco ou muito, além do que já disse, convém acrescentar, que como não sofrem de melancolia, costumam congregar-se todos os dias para dançar e folgar nas suas aldeias. Os mancebos casados tem a singularidades de adornarem-se com um desses grandes penachos, a que chama arasoia. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 203. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 995 do pdf]

Convém advertir, que os selvagens chamam a água doce uh-ete, e a água salgada uh-eeu. Está é uma dicção, que eles pronunciam na garganta, como os Hebreus fazem com as letras, que denominam guturaes, e era para nós a mais penosa de pronunciar entre todas as palavras do idioma indígena. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 205. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 989 do pdf]

Assim fazem com os peixes, quando os têem em grande porção, principalmente da espécie denominada piraparatí, que são verdadeiros sargos, de que adiante falarei; e depois de os secarem bem, os reduzem a farinha. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 207. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 991 do pdf]

Ora, com estas duas espécies de aves domésticas os nossos selvagens alimentam domesticamente adens,a que chamam upeca; como porém míseros Tupinambás têem arraigada na cabeça a louca opinião de que, se comessem deste animal, que anda vagarosamente, isso os impediria de correr, quando fossem expulsos e perseguidos por seus inimigos, habilíssimos será quem os persuadir a provar dele: pela mesma razão abestem-se de todos os animais, que andam com lentidão, e até de peixes, como arraia e outros, que não andam com rapidez.

3. Quanto as aves silvestres, apanham-se nos bosques algumas do tamanho de capões, de três espécies, que os Brazilienses chamam jacutinga, jacupema e jacuassú, os quais todos tem a plumagem preta e parda; creio serem espécies de faisões, e por isso posso assegurar não ser possível comer melhor vianda do que a destes jacús. [Historia de uma viagem feita á terra do Brazil. Jean de Léry (1534-1611). Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 217]

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