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Expedição Pacificadora de 1811
    11 de setembro de 2022, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Tratado de BadajozA região situada entre os formadores do Prata, para a qual foram atraídos portugueses e espanhóis, foi cenário de inúmeras lutas durante os quatro séculos de colonização.Vários tratados foram assinados entre as potências da Península Ibérica para definir as fronteiras coloniais. Tais convênios, acertados na Europa, não refletiam em sua maioria a realidade na América, razão pela qual nem sempre eram respeitados pelas partes litigantes. As questões políticas européias refletiam-se em terras americanas e motivaram novas lutas entre os súditos das duas Coroas.Em 1801, a Espanha e a França uniram-se contra a Inglaterra e intimaram Portugal, tradicional aliado dos ingleses, a adotar a mesma orientação política. Os portugueses não se submeteram e o Príncipe Regente Carlos IV, Rei de Espanha, irrompeu com suas tropas em território português, impondo a paz de Badajoz.Esses acontecimentos tiveram repercussão na América. No Rio Grande, o Governador Sebastião da Veiga Cabral mobilizou os escassos recursos disponíveis, convocou milicianos, chamou antigos soldados licenciados e, em rápida campanha, restabeleceu as fronteiras rio-grandenses que haviam sido demarcadas ao arrepio da realidade, por ocasião do Tratado de Santo Ildefonso, em 1777.Na época da invasão de Portugal pelos franceses, que acarretou a vinda da família real portuguesa para o Brasil, os espanhóis eram aliados dos franceses.As Províncias Unidas do Prata promoviam freqüentes violações na fronteira, atentando contra propriedades e roubando gado pertencente a brasileiros. Grassava a desordem interna nas recém-emancipadas Províncias Unidas. Estes fatos levaram o governo de D. João a organizar um Exército de Observação na Capitania de São Pedro do Rio Grande.Na Banda Oriental do Uruguai, o Tenente-Coronel Francisco Xavier Elio, Governador de Montevidéu, mantivera-se a favor das autoridades espanholas. Chamado à Espanha em janeiro de 1811, regressou nomeado Vice-Rei do Rio da Prata, mas encontrou a cidade cercada por tropas de Buenos Aires. Após inúmeras tentativas para impor sua autoridade, resolveu apelar para o Príncipe Regente do Brasil, D. João. O Exército de Observação, depois chamado de Pacificação, interveio. Formado de elementos oriundos de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande, era comandado pelo Capitão-General D. Diogo de Sousa. Governador da Capitania de São Pedro do Rio Grande.InvasãoEm 23 de julho de 1811, a tropa do General Manuel Marques de Sousa, constituindo a vanguarda do Exército de Pacificação, entrou em território da Banda Oriental e ocupou Cerro Largo. Em rápida ação, passando por Santa Teresa e Castilhos Grande, chegou a Maldonado, a 12 de outubro. As forças rebeldes, sitiantes de Montevidéu, sentindo a aproximação dos brasileiros, propuseram uma trégua a Elio, comprometendo-se a levantar o sítio, desde que ele se retirasse do território oriental.Aceitou-se a trégua. Após uma série de negociações políticas, onde se destacou Lord Strangford, Ministro inglês no Rio de Janeiro, assinou-se, em 27 de maio de 1812, em Buenos Aires, o Armistício Ilimitado, sendo representante brasileiro o Tenente-Coronel João Rademaker. O armistício desagradou profundamente a nossa tropa e não foi de forma alguma respeitado pelos contendores. José Gervásio Artigas, caudilho oriental, nem sequer tomou conhecimento do acordo. O Exército Pacificador viu-se forçado a regressar ao Rio Grande, acampando em Bagé e Cachoeira.A situação na Banda Oriental, entretanto, não fora resolvida, o que obrigou Portugal a uma nova intervenção, desta feita com a Divisão de Voluntários, vinda do Reino, sob o comando do General Carlos Frederico Lecor. De qualquer forma, a ação do Exército de Pacificação de muito serviu ao Brasil, não só por ter propiciado adestramento aos militares que integrariam, em futuro próximo, o Exército brasileiro, como também por nos ter dado a oportunidade de melhor conhecer o adversário. Paralelamente, contribuiu para o traçado de fronteiras e para fixação definitiva de Bagé, um núcleo importante na outrora conturbada fronteira sul.




  


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