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Evolução Urbana de Sorocaba, 2012. Andressa Celli, Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
    2012
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Ao analisar o desenho atual da área urbana de Sorocaba, constatamos muitas semelhanças com relação ao seu antigo desenho, no que concerne à ocupação e ao sistema viário. Notamos que a ocupação formada por algumas das tribos deram origem a núcleos urbanos dispersos os quais, ainda hoje, constituem bairros periféricos de Sorocaba. O Éden é um exemplo disso.

Em relação à malha viária de Sorocaba, vimos que o traçado das ramificações da trilha principal do Peabiru foi absorvido pelo espaço de assentamento, ou seja, esses caminhos permaneceram inseridos no atual desenho da cidade.

Dessa forma, observamos que essas ramificações se transformaram em ruas e, mais tarde, em avenidas. Essa afirmação pode ser corroborada a partir da leitura da descrição e do croqui que seguem, respectivamente:

A trilha principal passava pela Aparecidinha, em direção a Sorocaba, seguindo a margem do rio Sorocaba até a rua Padre Madureira; desembocava na Avenida São Paulo e, depois de cruzá-lo, seguia pelas atuais ruas 15 de Novembro e de São Bento, praça Carlos de Campos, ruas 13 de Maio, da Penha e Moreira César, praça 9 de Julho, avenidas General Carneiro e Dr. Luiz Mendes de Almeida e daí em diante pela Estrada do Ipatinga. Ainda no traçado urbano atual, ocorriam trilhas secundárias em direção a diferentes pontos de Sorocaba e região: a estrada da Caputera (rua Pedro José Senger), Salto do Votorantim (início da rua Coronel Nogueira Padilha, ruas Newton Prado e Campos Sales) e Vossoroca (rua Artur Gomes, avenidas barão de Tatuí e Antonio Carlos Comitre) Havia dois caminhos, quase paralelos, em direção ao morro do Araçoiaba: um pelas ruas Souza Pereira, Hermelino Matarazzo e avenida Ipanema, bifurcando-se em direção ao morro e ao Itavuvu; outro pela praça Coronel Fernando Prestes, ruas Cel. Benedito Pires e Francisco Scarpa, praça da Bandeira e avenida General Osório. (Jornal Cruzeiro do Sul, 2004, p. 20) [Página 44]

Era preciso, para tanto, que o espaço de assentamento estivesse em uma posição mais estratégica, que favorecesse o desenvolvimento de uma função administrativa. Baltasar Fernandes, fundador do povoado de Sorocaba (1654), tinha conhecimento dessa premissa. Tanto que, “embora tivesse conhecimento da existência do povoado de São Felipe [Itavuvu], escolheu um novo sítio na margem esquerda do rio Sorocaba” para a fundação da vila.

Esse sítio transformou-se no núcleo central do povoado de Baltasar Fernandes (Santos, 1999, p. 72). Além disso, as(...) sesmarias a ele [Baltasar Fernandes] doadas, ficavam exatamente no caminho percorrido pelos bandeirantes vindos de São Paulo, em suas viagens de caça aos índios nas missões jesuíticas. (Jornal Cruzeiro do Sul, 2004, p. 53)

Sendo assim, podemos dizer que o fator que justificou o deslocamento do povoado para a outra margem do rio, apesar da sua difícil transposição, foi o de localização. Esse novo lugar permitiu que o povoado estivesse mais próximo da rota dos bandeirantes. Essa escolha de Baltasar Fernandes garantiu não só a sobrevivência do povoado, mas também – e principalmente – o seu desenvolvimento.

A partir dessas premissas é que Baltasar Fernandes fundou o povoado de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (1654). Esta, por sua vez, demonstrou-se ideal para o desenvolvimento do espaço de assentamento que, em pouco tempo, constituiu-se Vila (1661). [Página 47]




  


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