'Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho - 13/11/2022 Wildcard SSL Certificates
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
100
Registros (332)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho
    13 de novembro de 2022, domingo
    Atualizado em 24/10/2025 02:19:01

  
  
  


Revista da ASBRAP nº 13 185POVOADORES DE S. PAULO – BARTOLOMEU CAMACHO(ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES)H.V. Castro CoelhoResumo: Antepassado de numerosas famílias tratadas por Pedro Taques e SilvaLeme. O nome exato ou completo desse povoador ainda objeto de esclarecimentopelas escrituras.Abstract: Ancestor of numerous families described by Pedro Taques and Silva Leme.The exact our complete name of this settler still requires confirmation in the draw-ups.§ 1ºI- BARTOLOMEU CAMACHO, n. em Portugal ou nas Ilhas cerca de 1500, foimencionado pelos autores como um dos povoadores da Capitania de S. Vicente, onde teria se estabelecido depois do ano de 1540, com a família.Deixou geração de dois casamentos realizados em torno dos anos de 1526e 1533. Ignoram-se informações a seu respeito por motivo da perda denumerosos registros cartorários, documentos das Câmaras e de outras instituições, relativos ao primeiro século das vilas de S. Vicente e Santos. Nosarquivos das Ordens de Nossa Senhora do Carmo e de São Bento encontram-se salvos em traslados numerosos documentos desse século. Somenteos descendentes figuram na documentação conhecida; talvez o progenitortivesse o nome com variantes ou o “Camacho” fosse a revivescência de umapelido avoengo entre os herdeiros. Da primeira mulher, n. por 1510, teveao menos:1 (II)- BARTOLOMEU CAMACHO (filho ou neto) que passou a residir navila de S. Paulo. Em maio de 1580, foi uma das vinte e três pessoas que subscreveram, com os camaristas, um requerimento aoouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, tratando da questão docomparecimento dos moradores de serra acima às citações no juízo de Santos. Lavrada a respectiva ata, assinou o nome, semabreviaturas, Bartolomeu Camacho (Livro 3º, AHMSP) nomeimpresso na edição das atas, por erro paleográfico, BartolomeuRamalho (ACCSP, I, 164). A 7 de abril de 1601, na Câmara, figurou o nome de Bartolomeu Camacho (talvez o mesmo) numarelação de setenta e nove moradores que opinaram sobre os preços da carne (ACCSP, II, 91). Pela falhas nas atas da Câmara, entre os anos de 1554 e 1600, ignoram-se outras referências queexistiriam a seu respeito.2 (II)- .................. CAMACHO, n. por 1532, ou antes, C. por 1549 c. (?)JERÔNIMO DIAS CORTÊS, mencionado pelos autores. Segundouma informação prestada à Câmara de S. Paulo em 1623, erameia-irmã da mãe de Paula Camacho (um filho desta, Cap. JoãoMaciel Valente, foi juiz ordinário em 1630) - segue.Da segunda mulher, ao menos:

3 (II)- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques. Casou em Santos por 1559 e foi morador na vila de S. Paulo. Em 1589, seguiu na expedição contra o gentio guarulho

- § 5º.4 (II)- (?) MARIA CAMACHO, n. por (?)1535, C.c. FRANCISCO DOMINGUES, n. em 1530 em Arcozelo de Maio, bispado de Lamego, depoente no processo de beatificação do Padre José de Anchieta - §6º.5 (II)- .................... CAMACHO, n. por 1536, C. por 1550 c. um povoador dacapitania. Entre seus filhos, ANTÔNIO CAMACHO, da governançaeleita de S. Paulo, que também teve provisão de procurador de causas para atuar nos auditórios dos órfãos, cíveis e criminais, conformedespacho do Governador Geral D. Francisco de Sousa - § 7º.6 (II)- ................... CAMACHO, n. por 1540, C.c. (?) ÁLVARO EANES - §12º.7 (II)- MARIA CAMACHO, n. por 1544, C.c. CRISTÓVÃO DINIS, povoadorda capitania de S. Vicente. Um sobrenome a distinguiria da mulher de Francisco Domingues - § 13º.8 (II)- .................. CAMACHO, n. por 1538, C.c. BALTAZAR NUNES, n.por 1525, alcaide em Santo André. - § 15º.II- ................... CAMACHO, n. por 1532, ou antes, C. por 1549 c. (?) JERÔNIMODIAS CORTÊS, povoador da Capitania. Em 1580, segundo os autores, foium dos signatários da escritura de doação da casa do concelho aos jesuítas,para o estabelecimento do Colégio. Teria exercido cargos nas Câmaras deS. Vicente e S. Paulo. Faleceram Jerônimo Dias e sua mulher em datas ignoradas. [Páginas 1 e 2 do pdf]

Pais de, ao menos:1 (III)- ANA CAMACHO, n. por 1550, C.c. DOMINGOS LUÍS CARVOEIRO1–segue.2 (III)- ..................CAMACHO, n. por 1552, C.c. (?) SEBASTIÃO FERNANDES, povoador da Capitania. São os pais do Cap. Sebastião Fernandes Camacho, da governança de S. Paulo, juiz ordinário e deórfãos e provedor da Misericórdia – § 2º.3 (III)- ..................CAMACHO, n. por 1554, que devia ser a casada, por1569, com o Cap. JAQUES FÉLIX FLAMENGO, n. por 1540 e já falecido em 1605, vindo da Europa ou dos Açores (?) e parente deDomingos Luís Carvoeiro (Revista da ASBRAP, nº 12).4 (III)- BEATRIZ CAMACHO, n. por 1556, C.c. FRANCISCO FAREL. Sua filhaAna Farel casou-se com Pedro Álvares (Martins) cunhado de Domingos Dias (casado com uma prima de Beatriz Camacho) - § 3º.III- ANA CAMACHO, n. por 1550, C. por 1566 c. Domingos Luís Carvoeiro.Tiveram sete filhos, entre os quais:1 (IV)- LEONOR DOMINGUES, n. por 1569, C. por 1585 c. JOSÉ DE CAMARGO, n. por 1560, fº, segundo os autores, de Francisco de Camargo e de s/m. Beatriz de la Peña. Na Câmara de S. Paulo exerceu José de Camargo os cargos de almotacel em 1592, juiz ordinário em 1595 e 1612, vereador em 1602 e interino em 1603(ACCSP, I, 450 e 499; II, 104, 128 e 305). Em 1602, elegeu-sejuiz ordinário Ascenso Ribeiro, seu concunhado, que era cunhadode Pedro de Morais (Dantas) este excluído do cargo de procurador do concelho, pelo parentesco (II, 104). [Página 3 do pdf]

A 17 de março de 1607, serviam como membros daCâmara Domingos Dias (o moço) juiz ordinário, Fernão Dias(Leme) procurador do concelho, e João Vieira Sarmento, escrivão, tendo recebido José de Camargo, nessa data, provisão de juiz de órfãos, despachada pelo Governador Geral do Brasil DiogoBotelho (II, 191). Declarou o juiz Domingos Dias ser casado comuma tia da mulher do procurador do concelho (Catarina Camacho, fª de João Maciel e de s/m. Paula Camacho) tia da mulher doescrivão (.... Martins, filha de Pedro Martins e de s/m. Isabel Nunes) e também tia da mulher de José de Camargo (Leonor Domingues, fª de Domingos Luís e de s/m. Ana Camacho).Segundo Pedro Taques e Silva Leme, casou DomingosDias o moço, com Clara Dinis, fª de Cristóvão Dinis e de s/m. Maria Camacho (v. § 13º). Clara Dinis se identificaria como primairmã da sogra do procurador do concelho, da mãe da sogra do escrivão da Câmara, e da sogra do juiz de órfãos José de Camargo(por esses anos, eram considerados tios os primos dos pais).2 (IV)- BERNARDA LUÍS, n. por 1592, C. por 1608 c. o Cap. Mor AMADOR BUENO, n. por 1590, fº de Bartolomeu Bueno e de s/m. Maria Pires, esta irmã do Sargento Mor Salvador Pires de Medeiros(juiz ordinário em 1611 e 1620) de João Pires (cognominado “oprotetor dos jesuítas”) casado com Mécia Rodrigues, de Catarinade Medeiros e outros, todos filhos de Salvador Pires (juiz ordinário em 1573) e de s/m. Mécia Fernandes, que ainda vivia em S.Paulo em 1615 (INV. E TEST., V, 69). Em 1668, no inventáriode Mécia Rodrigues, viúva de João Pires, foram seus filhos declarados, numa questão de herança, “muito nobres pelos seus paise avós” (INV. E TEST., XVII, 137 e 138).Exerceu Amador Bueno na câmara de S. Paulo os cargos de juiz ordinário em 1615 e 1639, vereador em 1626 e, segundo os autores, nomeado capitão mor nessa vila em 1627(ACCSP, II, 137; III, 213 e 257; IV, 417).Em 1623, eleito vereador do pelouro com André Lopes,não pôde exercer o cargo em razão do parentesco entre suas mulheres: conforme se informou na Câmara, a mãe da sogra deAmador Bueno (a mãe de Ana Camacho) e a mãe da sogra deAndré Lopes (a mãe da referida Paula Camacho) eram irmãs porparte paterna (ACCSP, III, 17 a 19). [Página 4 do pdf]

Revista da ASBRAP nº 13 189
3 (IV)- INÊS CAMACHO, n.por 1667, C.c. FRANCISCO TEIXEIRA CID e 2ª vez cerca de 1595 c. JOÃO DA COSTA LIMA, juiz ordinário em 1603.Teve do 2º casamento onze filhos, entre os quais: V- SIMÃO DA COSTA, n. em 1602, C. por 1623 c. MARIA DE FREITAS, n. por 1606, fª de Jorge de Edra e de s/m. Paula Fernandes, moradores em S. Paulo. Maria de Freitas era irmã da mãe do Cap. Miguel Fernandes Edra, juiz ordinário e de órfãos em Taubaté, em 1655, e do Cap. Manuel Fernandes Edra, juiz ordinário e de órfãos na mesma vila, em 1656 (AHMFG).

Faleceu Simão da Costa em data não conhecida. Sua mulher foi inventariada em 1657. Tiveram seis filhos, mencionados por Silva Leme, entre os quais: VI- SEBASTIÃO FERNANDES CAMACHO, n. por 1630, C. cerca de 1657 c. MA- RIA DA ESCADA, bat. em S. Paulo a 10 de novembro de 1642, fª de André Mendes Ribeiro (juiz ordinário em 1648) e de s/m. Isabel de Saavedra (casados em S. Paulo a 2 de julho de 1640); n.p. de Brás Mendes e de Catarina Ribeiro e n.m. do Cap. João Fernandes Saavedra, de nação castelhana (juiz ordinário em 1627) e de s/m. Maria de Godói (S.L., título Godóis). Faleceu em Parnaíba e foi inventariado em 1672 (com retificação onde consta 1662).

Tiveram quatro filhos, tutelados de sua mãe (que apresentou como fiador seu cunhado Jerônimo Bicudo Cortês) todos mencionados por Silva Leme (Revista da ASBRAP, nº 9, p. 164). III- 2º... CAMACHO, n. por 1552 (fª de Jerônimo Dias Cortês e de... Camacho) C. por 1568 c. (?) SEBASTIÃO FERNANDES, povoador da Capitania de S. Vicente. Pais de, ao menos: 1 (IV)- CAP. SEBASTIÃO FERNANDES CAMACHO, n. por 1573, C.c. MA- RIA AFONSO segue. 2 (IV)- (?) PAULA FERNANDES, n. por 1569 (v. V, retro) C. por 1585 c. JORGE DE EDRA, n. por 1560, antigo morador de S. Paulo, inventariado em 1621 (inventário danificado). Faleceu Paula Fernandes com testamento em 1648. Determinou ser enterrada na igreja matriz na cova de seu marido, com a tumba e bandeira da Misericórdia, tendo o acompanhamento dos clérigos e das confrarias de Nossa Senhora do Rosário e das Almas; em vida, mandou celebrar cinqüenta missas por sua alma e dispôs outras (INV. E TEST., XXXV, 143). Tiveram doze filhos (já falecidos nove) e cinco filhas (dotadas de alguns bens e casadas) entre os quais:

1 (V)- MARIA DE FREITAS, n. por 1606, C.c. SIMÃO DA COSTA, testamenteiro de sua sogra (V - retro).

2 (V)- JOÃO LOBO, já falecido.

3 (V)- MARIA LOBO C.c. PAULO PEDROSO, n. em 1604. Os apelidos Lobo e Freitas seriam de ascendentes próximos.

IV- CAP. SEBASTIÃO FERNANDES CAMACHO, n. por 1573, C. antes de 1600 c. MARIA AFONSO, n. por 1580, irmã do Cap. Simão Álvares Martins, juiz ordinário em S. Paulo em 1627, de Pedro Álvares Martins, almotacel em 1598, e outros, todos filhos de Marcos Fernandes, o velho, e de s/m. Maria Afonso, esta parenta dentro do terceiro grau da mulher do Cap. Mor Calisto da Mota, governador da Capitania de Itanhaém em 1639 (Revista da ASBRAP, nº 8, p. 171 e 177).

Exerceu em S. Paulo os cargos de juiz ordinário em 1628 e 1643 (ACCSP, III, 293 e V, 143 e 167) juiz de órfãos em 1628 e 1643 (INV. E TEST., VII, 361 e XIII, 281); na Misericórdia foi escrivão em 1621 e provedor em 1627/1628 (INV. E TEST., V, 465; VII, 176 e 235). Em 1615, registrou na Câmara cinco administrados do gentio carijó (RGCSP, VII, 126) e seguiu em 1628 na bandeira ao Guairá sob o comando do Cap. Mor Antônio Raposo Tavares (DIC. BAN.).

A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas (Sesm., I, 471).

Ignora-se a data de seu falecimento. Sua mulher foi inventariada em 1634, segundo Silva Leme. Pais de, ao menos (mencionados por Silva Leme): 1 (V)- ISABEL FERNANDES CAMACHO, n. por 1600, C.c. GASPAR CAS- SÃO DE BRITO, membro da Câmara de S. Paulo, nomeado almotacel em 1624, para servir em setembro e outubro com Álvaro Neto (o moço). Foi este último dispensado do cargo, pelo paren-



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27799icones.txt
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27799yf.txt
ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
01/01/1589 - *Guarulhos
01/01/1589 - *Casamento de Luís Eanes e Jerônima Dias?
10/12/1641 - A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.