O gentio, que ouviu a primeira missa, celebrada por Frei Henrique de Coimbra, iria colocar-se sob os influxos da música religiosa européia - o coral gregoriano - mágico instrumento de conversão de que se utilizou o jesuíta José de Anchieta, aquela magnífica figura de evangelizador. E,com ele, os jesuítas Aspilcueta Navarro e Manuel da Nóbrega. Este dizia que:
"Com a música e a harmonia, atrevo-me a atrair para mim todos os indígenas da América."
Os cânticos sacros encontraram, na musicalidade natural dos indígenas, excelentes condições receptivas. Numerosos viajantes que, desde o século XVI, iriam ouvir nas suas vozes ásperas, testemunham a riqueza das práticas musicais dos donos do solo. Na Tratado Descritivo do Brasil, em 1587, Gabriel Soares de Souza escreve que:
"Os tupinambás se prezam de grandes músicos, e, ao seu modo, cantam com sofrível tom..."
Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.