SALVADOR PIRES Tri-Patriarca Vicentino, Andreense e Paulistano. a-pauliceia.blogspot.com
13 de setembro de 2017, quarta-feira Atualizado em 24/10/2025 03:12:10
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2. 10-João PIRES (11-Salvador Pires) faleceu em 1657 em São Paulo SP BR, e foi líder do Partido político que leva o seu apelido.BiografiaGPSL: João Pires, f.º de Salvador Pires e 3ª mulher Messia Fernandes (de Medeiros). Ao seu respeito escreveu Pedro Taques o seguinte: “João Pires foi nobre cidadão de S. Paulo e teve grande voto nas assembleias do governo político como pessoa de muita autoridade, respeito e veneração. Foi abundante em cabedais com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura com uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610 com o seu sertão para a Serra de Juqueri (Mairiporã). Teve grande copia de gados vacuns, cavalares e ovinos; de sorte que dotando as nove filhas, como veremos abaixo, cada uma levou duzentas cabeças de gado vacum, ovelhas e cavalgaduras. Tinha extraordinária colheita de trigo todos os anos, e igualmente dos mais mantimentos e legumes. Com seu grande respeito e forças sustentou, e teve de encontro o partido também grande da nobre família dos Camargos, quando de 1652 para 1653 se puseram em rompimento de armas estas duas opostas famílias - Pires e Camargos; e João Pires por si só teve maior séquito com os mais de seu apelido e de muitos neutrais que o auxiliaram com poder de gente armada, como foi Garcia Rodrigues Velho, Fernão Dias Paes e outros paulistas potentados em arcos, que dominavam o cenário político da época.
Estes belicosos movimentos ou tumultuosos partos da ira e da paixão por vezes chegaram ao rompimento de batalha. Este João Pires, único com seu amigo Fernão Dias Paes, pôde vencer a odiosa lembrança com que os moradores de S. Paulo repugnavam a instituição (Ordem) dos padres jesuítas, que tinham sido lançados do seu colégio para fora da capitania de S. Vicente em junho de 1640, e obtendo eles da paternal clemência do rei D. João IV ordem para serem restituídos em 1647, ainda assim se não deram por seguros e durou a sua expulsão até o ano de 1653, em que o respeito, amor e veneração de João Pires (declarado protetor dos jesuítas) mereceram aos moradores de S. Paulo que recebessem aos padres com afabilidade, lavrando-se termo de transação e amigável composição entre todos, assim se conseguiu em 14 de maio de 1653. É aqui lugar apropriado para darmos uma noticia resumida dessa luta entre seculares e os padres jesuítas, para o que damos em resumo o que a respeito escreveu Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos, intercalando apreciações nossas.
Em 1553 vieram de S. Vicente aos campos de Piratininga os padres (Manoel de Nóbrega) José de Anchieta, Affonso Braz, Vicente Rodriguez, Leonardo Nunes da Companhia de Jesus e outros e aí deram começo ao colégio de S. Paulo que serviu de núcleo à povoação do mesmo nome. Em 1560 passaram para o colégio de S. Paulo os outros padres jesuítas de S Vicente e os da extinta vila de S. André. Para esta nascente povoação, afluíram desde o seu inicio muitos nobres povoadores de S. Vicente com suas famílias; assim, neste Titulo já demos noticia da passagem da família Pires de S. Vicente para S. André e de S. André para S. Paulo, sendo que João Pires (o Gago) foi o 1.º juiz ordinário da vila de S. André e dela se passou a S. Paulo com seu f.º o capitão Salvador Pires casado com Maria Rodrigues (1ª esposa). A estes seguiram outras famílias nobres na 2.ª parte do século 16º tais como os Lemes, Cunhas Gagos, Prados, Antas Moraes, Alvarengas e outras.A exagerada e tendenciosa versão jesuíta dos fatos, segundo Pedro Taques (descendente apaniguado e pró Partido Pires). GPSL: Em Tit. Taques damos notícia do rompimento dos dois partidos em consequência da disputa entre Pedro Taques e Fernão de Camargo (o Tigre) no largo da matriz (hoje da Sé) de S. Paulo em 1640, e da morte do 1.º pelo 2.º no mesmo largo em 1641 em que esteve implicado o capitão Pedro Leme do Prado (mentor da conspiração), falecido em 1658 em Jundiaí. Tit. Taques].
"Ao chegarem a S. Paulo suas vistas se voltaram naturalmente para a cultura das terras, como a fonte mais segura de riqueza. Onde os braços para trabalharem nas grandes culturas, proporcionadas a vastidão das terras de que se viam de posse, por sesmarias. Não havia a procurá-los senão na classe dos vencidos, que eram tratados com desprezo pelos novos povoadores. Destes, uns que aceitaram pacificamente o jugo dos portugueses, trabalhavam impelidos pela fome por salário muito minguado; outros que não quiseram sujeitar-se e que tentaram à força de armas sustentar a sua independência, tiveram sorte mais cruel, porque vencidos nos combates, ou aprisionados nas matas onde procuravam refúgio, eram, sob a denominação de administrados reduzidos à escravidão, sendo obrigados a trabalhos muitas vezes a suas forças, sem salários e sujeitos a castigos corporais.Este procedimento (de alguns, apenas) dos primeiros povoadores, para com os naturais do país, além de ser contrário aos princípios da moral cristã, tornava-se um grande obstáculo à obra da catequese confiada ao zelo dos padres jesuítas. Como convencer ao mais selvagem da necessidade do batismo para se sujeitar ao jugo suave de um Deus de misericórdia e de bondade, e das vantagens da vida civilizada, se ele sabia pelas notícias que lhe traziam os foragidos, que conseguiam escapar do poder dos seus senhores, qual a sorte que o esperava? Por esse motivo, os padres se arvoraram em protetores dos índios, aconselhando-os a procederem como era de justiça; e, se estes procuravam de alguma preferência os estabelecimentos de seus protetores para lhes prestarem seus serviços, era porque encontravam neles um amigo e pai cumpridores das máximas desse Deus de bondade que lhes anunciavam; e nem era o interesse mundano que levava os ditos padres a aceitarem o trabalho dos seus catequizados, e sim a necessidade de dar-lhes as lições do trabalho e assim evitar-lhes as funestas consequências da ociosidade. Daí a rivalidade entre os padres e os seculares que teve suas explosões, sendo a 1.ª em 1612 em S. Paulo onde a câmara (liderada por Jusepe Ortiz de Camargo, tronco do apelido) e o povo representaram ao governo da metrópole contra o predomínio dos jesuítas. Esta petição não produziu efeito por não ser atendida".
A segunda deu-se em 1640, liderada pelo Juiz Fernão de Camargo, O Tigre, filho do Jusepe citado, por ocasião da chegada de Roma do padre Francisco Dias Tanho, superior da missão jesuítica do Paraguai, o qual aportado no Rio de Janeiro aí fez publicar uma bula que trazia do papa Urbano VIII pela qual a direção dos índios ficava exclusivamente entregue à Companhia de Jesus. No Rio de Janeiro, onde a população rompeu em manifestações hostis. Graças à intervenção do governador Salvador Corrêa de Sá, foi lavrada uma composição amigável entre o povo e os padres em que o colégio do Rio de Janeiro desistia de dar cumprimento a dita bula na cidade de S. Sebastião (Rio). Chegada a noticia da bula em S. Paulo, Santos, S. Vicente e Parnaíba, antes que tivessem conhecimento da composição realizada no Rio de Janeiro, amotinou-se de tal modo o povo que a 13 de junho de 1640 praticou o excesso de expulsar violentamente os padres jesuítas de seu colégio.Em seguida os autores desta expulsão se dirigiram em 1641 por uma representação ao rei D. João IV procurando justificar este ato, ao que respondeu o mesmo rei em 1647 concedendo o perdão aos paulistas, depois que fossem novamente admitidos os padres jesuítas nos seus colégios da capitania, ficando estes com o governo espiritual, e as aldeias de índios entregues às justiças seculares. Como consequência teve lugar a composição amigável realizada em 1653 graças à influencia de João Pires Rodrigues, como foi relatado neste Cap. 10.º. A intervenção de João Pires Rodrigues, potentado tendo grande séquito de administrados, em favor dos padres, prova claramente que não eram todos os paulistas daquele tempo culpados dos maus tratos referidos contra os índios em seu poder, e que a influência dos jesuítas em favor desses infelizes somente a faziam valer contra aqueles que, ou por ignorância ou por maus sentimentos, postergavam os princípios humanitários.Foi João Pires casado com Messia Rodrigues f.ª de Garcia Rodrigues(?)(filiação constestada por Américo de Moura) e de Catharina Dias. Faleceu João Pires em 1657 em S. Paulo e foi sepultado juntamente com sua mulher falecida em 1665 (C O S. Paulo), na capela-mor do colégio dos jesuítas em S. Paulo (1).(1) Ao tempo da demolição do velho templo do colégio de S. Paulo em 1890 ou 1891, os ossos dos que foram sepultados em passadas eras nessa igreja foram exumados na presença de uma comissão nomeada pelo governo de acordo com a autoridade diocesana, da qual fez parte o autor desta obra, e foram entregues à guarda da autoridade diocesana, que os fez transladar para o santuário do S. Coração de Maria em S. Paulo. Na igreja desse santuário está também armado e conservado o altar daquela velha igreja. Ass. Silva Leme.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.