“O Que Significa Gentios?” Daniel Conegero, consultado em estiloadoracao.com
3 de janeiro de 2023, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Os gentios na Bíblia basicamente eram as pessoas que não pertenciam ao povo de Israel. A palavra gentios aparece muitas vezes na Bíblia, do Antigo ao Novo Testamento. Mas dependendo do contexto, o significado de gentios pode apresentar algumas variações. Neste estudo nós iremos entender um pouco melhor sobre quem eram os gentios, e qual é o significado e aplicação desse termo nos textos bíblicos.
O significado de “gentios” na Bíblia
De forma geral, gentios significa “nações”, e esse era o sentido originalmente aplicado a esse termo. Entretanto, no decorrer da narrativa bíblica, a palavra “gentios” adquiriu um sentido restrito, principalmente para designar os pagãos. Isso significa que o termo hebraico goyim, e o termo grego ethnos (ou hellenes), são traduzidos ora como “nações”, ora como “pagãos”, e ora como “gentios”.
Dessa forma, algumas vezes a palavra “gentios” é aplicada para se referir a todas as nações não judaicas, sem representar alguma antipatia ou aversão. Outras vezes é aplicado no sentido de enfatizar o paganismo das outras nações. Então nesse último caso o termo “gentios” passa a ser similar ao termo “pagãos” (2 Reis 16:3; Esdras 6:21; Salmos 9:5,15,19).
Primeiramente, no livro de Gênesis a palavra “gentios” (heb. goyim, em algumas traduções “nações”) foi utilizado sem distinção na divisão entre os descendentes dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé (Gênesis 10:5,20,31). Apesar de o contexto de tal passagem bíblica refletir os ideais espirituais do futuro Israel, em Gênesis 10 o termo é aplicado simplesmente com ênfase nas nações.
Ainda em Gênesis, na aliança que Deus estabeleceu com Abraão, vemos como seus descendentes passaram a ser distinguidos das outras nações (Gênesis 12:2,3; 18:18; 22:18; 26:4). Os descendentes de Abraão seriam uma nação eleita, escolhida pelo próprio Deus, e responsáveis por ensinar outras nações acerca dos mandamentos do Senhor (Êxodo 19:4-6; Deuteronômio 26:5).
Com base nesse princípio, a nação de Israel sempre é descrita na Bíblia como a nação do Senhor (Salmos 106:5). Já os demais povos são denominados simplesmente como “as nações”, ou seja, os gentios (Isaías 60:3; Atos 13:47).
Como as nações que não conheciam ao Senhor estavam cada vez mais mergulhadas na idolatria e na corrupção, a expressão “os gentios” (ou “as nações”) passou a ser aplicada principalmente de uma forma que enfatizava o estado idólatra e pervertido daqueles povos. Então para os israelitas, os gentios eram considerados meramente pagãos (Salmos 9:5; 10:16).
O problema dos gentios para Israel
Ao longo do Antigo Testamento, diversas vezes notamos como os israelitas eram tentados a se misturar com as práticas idólatras e imorais praticadas pelos gentios (1 Reis 14:24). Muitas vezes os hebreus se esqueciam de que eram um reino de sacerdotes do Senhor; por isso eles atraiam sobre si mesmos os juízos de Deus (2 Reis 17:7; Ezequiel 5:5).
Os gentios na Bíblia basicamente eram as pessoas que não pertenciam ao povo de Israel. A palavra gentios aparece muitas vezes na Bíblia, do Antigo ao Novo Testamento. Mas dependendo do contexto, o significado de gentios pode apresentar algumas variações. Neste estudo nós iremos entender um pouco melhor sobre quem eram os gentios, e qual é o significado e aplicação desse termo nos textos bíblicos.
O significado de “gentios” na Bíblia
De forma geral, gentios significa “nações”, e esse era o sentido originalmente aplicado a esse termo. Entretanto, no decorrer da narrativa bíblica, a palavra “gentios” adquiriu um sentido restrito, principalmente para designar os pagãos. Isso significa que o termo hebraico goyim, e o termo grego ethnos (ou hellenes), são traduzidos ora como “nações”, ora como “pagãos”, e ora como “gentios”.
Dessa forma, algumas vezes a palavra “gentios” é aplicada para se referir a todas as nações não judaicas, sem representar alguma antipatia ou aversão. Outras vezes é aplicado no sentido de enfatizar o paganismo das outras nações. Então nesse último caso o termo “gentios” passa a ser similar ao termo “pagãos” (2 Reis 16:3; Esdras 6:21; Salmos 9:5,15,19).
Primeiramente, no livro de Gênesis a palavra “gentios” (heb. goyim, em algumas traduções “nações”) foi utilizado sem distinção na divisão entre os descendentes dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé (Gênesis 10:5,20,31). Apesar de o contexto de tal passagem bíblica refletir os ideais espirituais do futuro Israel, em Gênesis 10 o termo é aplicado simplesmente com ênfase nas nações.
Ainda em Gênesis, na aliança que Deus estabeleceu com Abraão, vemos como seus descendentes passaram a ser distinguidos das outras nações (Gênesis 12:2,3; 18:18; 22:18; 26:4). Os descendentes de Abraão seriam uma nação eleita, escolhida pelo próprio Deus, e responsáveis por ensinar outras nações acerca dos mandamentos do Senhor (Êxodo 19:4-6; Deuteronômio 26:5).
Com base nesse princípio, a nação de Israel sempre é descrita na Bíblia como a nação do Senhor (Salmos 106:5). Já os demais povos são denominados simplesmente como “as nações”, ou seja, os gentios (Isaías 60:3; Atos 13:47).
Como as nações que não conheciam ao Senhor estavam cada vez mais mergulhadas na idolatria e na corrupção, a expressão “os gentios” (ou “as nações”) passou a ser aplicada principalmente de uma forma que enfatizava o estado idólatra e pervertido daqueles povos. Então para os israelitas, os gentios eram considerados meramente pagãos (Salmos 9:5; 10:16).
O problema dos gentios para Israel
Ao longo do Antigo Testamento, diversas vezes notamos como os israelitas eram tentados a se misturar com as práticas idólatras e imorais praticadas pelos gentios (1 Reis 14:24). Muitas vezes os hebreus se esqueciam de que eram um reino de sacerdotes do Senhor; por isso eles atraiam sobre si mesmos os juízos de Deus (2 Reis 17:7; Ezequiel 5:5).
Por conta da desobediência, o povo de Israel fracassou em ser o que pretendia ser, isto é, Israel deveria ser luz para os gentios que estavam em trevas, mas acabou servindo de escândalo ao nome de Deus (Isaías 52:5; Romanos 2:19). A contaminação de Israel ficou ainda mais complicada após o exílio, pois os judeus que permaneceram em Canaã acabaram se corrompendo.
Devido aos esforços contra essa contaminação causada pela mistura do povo de Israel com as nações vizinhas, houve um comportamento bastante duro por parte dos judeus no relacionamento com outros povos. Por causa disso, no tempo de Jesus um judeu marcado com o termo “gentio” significava uma infâmia muito grande, e expressava um desrespeito terrível diante da sociedade, algo semelhante ao termo “publicano”.
Ainda há distinção entre judeus e gentios?
Em várias profecias os gentios aparecem simplesmente como povos derrotados que serviriam para aumentar a glória de Israel; e isso de fato se cumpriu no contexto histórico específico de cada momento. No entanto, também havia promessas de que os gentios participariam da herança do Messias que haveria de trazer salvação até os confins da terra. Então judeus e gentios estariam reunidos no reino messiânico (Isaías 42:6; 49:6).
No Evangelho de Lucas vemos que Simeão, lembrando-se de tais profecias, saudou a Jesus como “luz para iluminar as nações” (Lucas 2:32). Já no ministério de Jesus, ficou claro que a divisão entre judeus e gentios deveria ser removida (Mateus 12:18,21). Em um determinado momento, o próprio Jesus foi questionado pelos judeus se Ele partiria para os gentios (João 7:35).Mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu que, através da obra redentora de Cristo, e a justificação pela fé n’Ele, de dois povos se fez um, “derrubando a parede de separação que estava no meio” (Efésios 2:14).No início do Cristianismo até ocorreram algumas situações que revelaram um certo conflito entre os crentes judeus e os crentes gentios. Mas de maneira geral a Igreja Primitiva rapidamente entendeu a igualdade entre judeus e gentios na presença de Deus (Romanos 1:16; Colossenses 3:11). O Evangelho é a esperança que deve ser anunciada a todos os povos; pois Cristo é a salvação tanto de judeus quanto de gentios (Mateus 28:19,20; Marcos 16:15; Gálatas 2:14; Apocalipse 21:24; 22:7). Isso significa que não existe mais qualquer distinção entre judeus e gentios. Deus possui um único povo (João 10:16).Por conta da desobediência, o povo de Israel fracassou em ser o que pretendia ser, isto é, Israel deveria ser luz para os gentios que estavam em trevas, mas acabou servindo de escândalo ao nome de Deus (Isaías 52:5; Romanos 2:19). A contaminação de Israel ficou ainda mais complicada após o exílio, pois os judeus que permaneceram em Canaã acabaram se corrompendo.
Devido aos esforços contra essa contaminação causada pela mistura do povo de Israel com as nações vizinhas, houve um comportamento bastante duro por parte dos judeus no relacionamento com outros povos. Por causa disso, no tempo de Jesus um judeu marcado com o termo “gentio” significava uma infâmia muito grande, e expressava um desrespeito terrível diante da sociedade, algo semelhante ao termo “publicano”.
Ainda há distinção entre judeus e gentios?
Em várias profecias os gentios aparecem simplesmente como povos derrotados que serviriam para aumentar a glória de Israel; e isso de fato se cumpriu no contexto histórico específico de cada momento. No entanto, também havia promessas de que os gentios participariam da herança do Messias que haveria de trazer salvação até os confins da terra. Então judeus e gentios estariam reunidos no reino messiânico (Isaías 42:6; 49:6).
No Evangelho de Lucas vemos que Simeão, lembrando-se de tais profecias, saudou a Jesus como “luz para iluminar as nações” (Lucas 2:32). Já no ministério de Jesus, ficou claro que a divisão entre judeus e gentios deveria ser removida (Mateus 12:18,21). Em um determinado momento, o próprio Jesus foi questionado pelos judeus se Ele partiria para os gentios (João 7:35).Mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu que, através da obra redentora de Cristo, e a justificação pela fé n’Ele, de dois povos se fez um, “derrubando a parede de separação que estava no meio” (Efésios 2:14).No início do Cristianismo até ocorreram algumas situações que revelaram um certo conflito entre os crentes judeus e os crentes gentios. Mas de maneira geral a Igreja Primitiva rapidamente entendeu a igualdade entre judeus e gentios na presença de Deus (Romanos 1:16; Colossenses 3:11). O Evangelho é a esperança que deve ser anunciada a todos os povos; pois Cristo é a salvação tanto de judeus quanto de gentios (Mateus 28:19,20; Marcos 16:15; Gálatas 2:14; Apocalipse 21:24; 22:7). Isso significa que não existe mais qualquer distinção entre judeus e gentios. Deus possui um único povo (João 10:16).
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!