O aldeamento jesuítico de São Lourenço: a herança templária na construção da espacialidade missionária brasileira. Renato Pereira Brandao, Orientador: Costa, Maria Heloisa Fénelon 0 01/01/1991
O aldeamento jesuítico de São Lourenço: a herança templária na construção da espacialidade missionária brasileira. Renato Pereira Brandao, Orientador: Costa, Maria Heloisa Fénelon
1991 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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4.1 - A Estratégia do Regimento na Conquista da Terra Tupi
Consideramos que só foi possível a D. João III, e à Ordem de Cristo, reverter o processo de perda da colônia americana ao viabilizar um projeto estratégico-militar, que procurava suprir a deficiência maior de Portugal, ou seja a falta de braços que pudessem ocupar e defender o Brasil, através da cooptação da força guerreira nativa Tupi litorânea.
Ao nosso ver, este projeto encontra-se expresso no Regimento de Tomé de Sousa, 1o. Governador Geral do Brasil, datado de 17 de dezembro de 1548. Tal documento, devido a sua importância, é considerado por alguns estudiosos como a primeira constituição brasileira.
O Governo Geral foi instituído como desdobramento, e não em substituição, da política das capitanias hereditárias, as quais, por sua vez, foram inicialmente outorgadas por D. João III na qualidade de Grão-Mestre da Ordem de Cristo. Somos da opinião de que este Regimento tenha sido elaborado sob os auspícios da mesma Ordem de Cristo, interessada maior na preservação seu patrimônio em terras. Nele está claramente expressa a política a ser adotada em relação aos nativos.
Assim, o referido Regimento ataca diretamente uma das principais razões das conturbações nativas que era, conforme informou Pero de Góis a D. João III, o sequestro da nativos "amigos dos cristãos" por parte de alguns portugueses que, percorrendo a costa, atraíam nativos para seus navios, onde os aprisionavam afim de negocia-los com tribos inimigas. O capítulo 27 determina que sejam condenados a morte aqueles que "salteiam e roubam os gentios que estão em paz", determinando também que tal capítulo fosse notificado em todas as Capitanias. [Páginas 58 e 59]
14 - Carta do Padre Luís da Grã, do Espirito Santo, datada de 24 de abril de 1555:
"(...) chegou aqui um principal que chamam Maracajagaçu, que quer dizer guato grande, que é muito conhecido dos cristãos e muito temido entre os gentios, e o mais aparentado entre ele. Este vivia no Rio de Janeiro e a muitos anos tem guerra com os Tamoios, e tendo dantes muitas vitórias sobre deles. por derradeiro, vieram-no por em tanto aperto com cercas que puseram sobre a sua aldeia e dos seus, que foi constrangido a mandar um filho seu a esta Capitania a pedir que lhe mandassem embarcação para se vir pelo aperto de grande em que estava, porque ele e sua mulher e seus filhos e os mais dos se queriam fazer cristãos (...) [Página 85]
17 - Carta de Manoel da Nóbrega ao Cardeal D. Henrique, de São Vicente, datada de 1 de junho de 1560:
"(...) Estes franceses seguiam as heresias da Alemanha, principalmente as de Calvino, que está está em Genebra, e segundo soube deles mesmos e pelos livros que lhes acharam muitos, e vinham a esta terra a semear as heresias pelo Gentio e aprende-las ao mesmo Calvino e outras partes para depois serem mestres, e deste levou alguns a Villagalhão que era o que fizera aquela fortaleza, e se intitulara Rei do Brasil. [Página 86]
(16 de março de 1568) Senhor. - Diz Martim Afonso de Souza, homem nobre e dos principais homens de gênero terminímos, que mandando el-rei nosso senhor a Estácio de Sá, que Deus tem, por capitão de sua armada a conquistar e povoar este Rio de Janeiro, que ele dito Estácio de Sá vem ter á capitania do Espírito Santo, aonde ele suplicante era morador, e ele dito Estácio de Sá, com o ouvidor Braz Fragoso, falaram a ele suplicante quisesse vir em sua companhia servir a el-rei nosso senhor em ajudar a povoar este Rio de Janeiro, porquanto os gentios d´ele estavam em guerra e tinham em seu favor os franceses contra o estado real de Portugal (...)[Página 116]
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