Mapa do interior do Brasil entre a foz do Amazonas e São Paulo
M: \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\28114mt.txt 1751 Atualizado em 28/10/2025 22:23:12
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Este mapa é uma cópia manuscrita feita a partir do primeiro mapa de Goiás – 1750 – elaborado por ordem de Ângelo dos Santos Cardoso, secretário do Governador de Goiás, Dom Marcos de Noronha, e também a partir do segundo mapa da Capitania de Goiás elaborado, em 1751, pelo geógrafo, cartógrafo e engenheiro militar, Francisco Tosi Colombina por solicitação do mesmo governador. Isso é possível constatar pelo uso de textos de Tosi Colombina e por topônimos que só se encontram no primeiro mapa de Goiás, como: “Sobradinho”, “Corumbá”. Da lista dos “sítios” no mapa de Goiás de Ângelo dos Santos Cardoso, omite apenas o sítio “Barra” e acrescenta o sítio “Ilha Comprida”. Comparando com o de Tosi Colombina, acrescenta “Ilha Comprida” e “Missoens ou Aldeias dos P.P da Companhia de Castella proximamente erectas”. Vários rios que estavam só delineados nos dois mapas usados como referências foram nomeados. Mas, não possuem elementos que nos permitam descrever o motivo específico pelo qual foi elaborado. Para maiores informações sobre o contexto político, econômico e social em que os dois primeiros mapas de Goiás foram elaborados, sugerimos que se consulte o mapa n. 1 do acervo do Itamaraty e os mapas n. 20 e 21 do acervo correspondente ao AHEx – Arquivo Histórico do Exército, bem como o artigo do historiador Wilson Vieira Júnior, “Primeiros mapas da Capitania de Goiás”. (Cf. neste GUIA p. 32) O autor desta cópia suprimiu o longo texto dirigido a Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos), Governador da Capitania de Goiás, no qual Tosi Colombina descreve os motivos pelos quais elaborou o mapa, bem como os meios usados. E aproveitou somente o texto que, no original, recebe o título de “EXPLICAÇÃO”, no qual Tosi Colombina apresenta uma detalhada instrução de como o mapa deve ser lido: a rota para a Província de Goiás é apresentada como um caminho que vai da Vila de Santos – Província de São Paulo até o Centro-Oeste. No trajeto, o cartógrafo assinala as rotas terrestres e pelos rios, individuando Vilas, Povoações, Roças, Sítios e Serras. Em alguns momentos, indica o número de dias aproximado de caminhada entre dois pontos da rota. Contudo, não transcreveu literalmente a “EXPLICAÇÃO” elaborada por Tosi Colombina, aproveitando apenas algumas informações e sintetizando outras, o que resultou em um texto bastante confuso. Em relação às Latitudes, o autor dessa cópia parece possuir melhores informações, pois, ao lado de alguns rios, faz observações a respeito dessas coordenadas. Assim, sobre o Rio Xingu, comenta: “Este rio Xingú supoemse chega athe 12 graos ao Sul e que tem as cabeceyras no caminho do Cuiabá para Goiyazes”. Para o Rio Guanapú afirma: “Naõ há nota de que este rio suba tanto asima”; “estas cabeceiras que se daõ ao Rio Guanapú Leitura paleográfica:Os puntinhos vermelhos denotaõ a derotta de Santos, S. Paulo, Ithú athé V.a Boa de Goyas; e d’esta athé a Natividade. Os puntinhos amarelos a/volta, que se fas para V.a Boa. Os pretos da Villa Boa athe o Cuyabá a derotta, e comunicaçaõ destas a villas, e do mato groço quando se vay por terra./Porque quando se vay em canoa, a maõ se deçe o Rio Cuyabá e dos Porrudos, e se sobe o Paraguay, e o Joru athé onde travessa o caminho de terra, o que/se segue deixando as canoas… os puntinhos pretos desde Araraytaguaba athe o Cuyabá pellos Rios Tiaté, Pardo, Camapoã, Cuxiim, Taquari, Paraguay/Chunér, Porrudos e Cuyabá, e os quais deçendo pella margem do Porrudos sobem em Paraguay, a Sapituba, denotaõ o caminho que fez Joaõ de Sousa de Azeve/do quando varou por terra athe o Rio Somidouro, pello qual decendo, e pello Rio Tapajós, e Amazonas foi ao gram Pará, donde voltando subio p.a o dito Amazo/nas, e Madera athe o Mato grosso… os puntinhos amarelos da V.a do Cuyabá, que sobem pela margem do dito rio, o atraverçam por terra athé dar no rio Preto, e no dos Arinos denotam a viagem de canoas, q. novam.te descobrisse, e faz communicavel a dita Villa com a cidade do Gram Pará… Os puntinhos pretos no/R. Tocantins, q. principiaõ onde saõ 2 sinais de sitios, q. começaõ as povoaçoens ou roças do Gram Pará denotaõ a viagem, q a gente da Nativid.e/embarcandose em canoas no pontal e feitose, a chegando em onze dias as ditas roças e destas athe os canais [ou?] como chamaõ Guarupés/em 2 dias, e por elles 3 dias, q tudo fazem 16 athe o Gram Pará; porem a subida impossivel, e a descida se fas em tem/po de chais: mais facil se poem a comunicaçaõ desta Villa com a cid.e do Gram Pará embacardo a 2 dias de viagem/ abaixo do Rio Vermelho, q entra no Rio Grd.e do cam.o de Cuyabá q com o nome de Araguaia entra no Tocantins/A sombra ou circulo amarello demarca a Capt.a de Goyas; nos cam.os q vem de S. Paulo a esta Villa e desta vaõ a/Nativid.e e voltaõ naõ se encontraõ matos de consideraçaõ, mais q o de Moggi na Comarca de S. Paulo, e o Matto/ grosso da Meia ponte nesta Capt.a que vaõ demarcados com arvoredos: os mais q se chama capoens por serem piquenos,/naõ se apontaõ: as terras, q se encontraõ estaõ demarcadas: os citios do cam.o de S. Paulo a esta Villa naõ estaõ/marquados, mas se apontaõ só os que se achaõ neste mappa em grande distancia do alistado.SantosS. VicenteFortaleza da Barra de SantosForte da BetiogaConceiçaõJaguapéCananeaS. PaoloParanahibaItúAraritaguabaSorocabaJundiahiMogiArrayal dos Bororos gov.do pello Corn.el Ant.o PirezS. CruzS. LuziaMeya PonteJaraguáOuro FinoFerreiroVilla Boa de GoayazAntaPiloensQuirixasGuarinosPilar ou PapoaamAgoa quenteTrahirazS. JoséS.a RitaMoquemChapada de S. GonçaloMorrinhos, ou Amaro LeiteCorriolaCarlos Marinho, ou S. FelizChapada de S. Feliz, ou de Carlos MarinhoCavalganteParanã ou ItiquiraArraiazBarra da Palma, ou terras novasDuroNatividadePontalDescoberta do CarmoMissoens, ou Aldeias dos P.P. da Comp.a deCastella proxim.te erectas.Ilha CompridaReferências:1 – VIEIRA JÚNIOR, Wilson; SCHLEE, Andrey Rosenthal; BARBO, Lenora de Castro. Tosi Colombina, autor do primeiro mapa da Capitania de Goiás? XXIV Congresso Brasileiro de Cartografia – Aracaju/SE – Brasil, 16 a 20 de maio de 2010.2 – FONTANA, Riccardo. Francesco Tosi Colombina: o cartógrafo do Brasil Central. Brasília: Ed. do Autor, 2009.3 – BARBO, L. C.; SCHLEE, A. R. A cartografia histórica e os caminhos de ocupação do atual Distrito Federal, In: Anais do III Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica. Ouro Preto/MG, 2009.4 – ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Anais da Província de Goiás. Brasília, Ed. Gráfica Ipiranga Ltda. 1979.Fonte – Biblioteca Pública de ÉvoraMedidas – 82 cm × 65 cmData – [1750-1800]Localização – Gaveta IV – n. 32
"Planisfério de Cantino" Data: 01/01/1502 Créditos/Fonte: Biblioteca Estense, Modena, Itália Um dos primeiros mapas ainda existentes mostrando o território do Brasil. A linha do Tratado de Tordesilhas também está representada
ID: 2949
EMERSON
01/01/1751 ANO:21
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.