Guia dos caminhantes – carta n. 4 capitania de São Paulo
1817 Atualizado em 12/07/2025 23:07:31
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Elaborado em desenho e aquarela, o “Guia dos Caminhantes” é fruto da cartografia setecentista e criado a fim de ajudar aos viajantes em seus deslocamentos pelas capitanias da América portuguesa, com maior detalhamento para a região das minas. Inicialmente, o “Guia dos Caminhantes” era composto por, no mínimo, 21 mapas, dos quais restam apenas 14. Os mapas apresentam informações detalhadas dos caminhos a serem percorridos, o tempo aproximado da viagem, bem como oportunas recomendações para se fazer o trajeto em segurança. Este conjunto de mapas foi encomendado pelo Capitão Pedro Francisco de Castro ao pintor e ilustrador Anastásio de Sta. Anna, em 1817. Na apresentação do Guia, entre várias outras informações para o adequado uso dos mapas, o autor informa: “Se espera que esta obra será bem aceita, e gostoza, porque, não só descreve os Reinos e Províncias da America, especialmente do Brazil segundo o seu estado presente; senão também por dar notícias de muitos erros que seachão em alguns Mapas impreços do interior deste Estado; em seus Rios e desaguadouros, nas trocas dos nomes de suas Povoaçoens, e ainda em algumas Latitudes e Longitudes, dellas V.Sª. o que tudo os seus naturaes e caminhantes curiozos, acharão ao contrario: Os que mais aproveitarão desta obra são os moços, que com ainclinação natural de saber o que passa fora de sua terra, tem vivos desejos de ver o mundo; porem faltando-lhes para isso muitas vezes, já a saúde, já os meios acharão aqui a pouco custo, e trabalho, com que satisfazer seu nobre desejo, e curiosidade; Também será mui útil, para aquelas pessoas que costumão Ter suas correspondências, e comércios de huns, para outros lugares principalmente, para os donos de sítios e fazendas no Brasil, seus Procuradores, Feitores, e Famulos, calcularem suas viagens em caminhos. Para o Senhor Capitão Pedro Francisco de Castro. Deliniada, e illunada por Anastasio de Sta. Anna, o pardo Velho Pintor: Bahia, e ano de 1817.” Como o intuito deste GUIA é abarcar a cartografia de Goiás apresentamos quatro mapas do “Guia dos Caminhantes” relacionados a esse tema. Leitura paleográfica: GUIA DE CAMINHANTES. Carta, 4ª. Capitania de S. Paulo; dividida pelo circolo pontedo de preto, e lavado de carmizim vivo, e grosso. Onde se mostra seus mais notaveis Rios; Sitios, Povoaçoens; Capitaes; Serras; Estradas; Caminhos; Para o Senhor Capitaõ Pedro Francisco de Castro. Deliniada, e Illuminada por Anastasio de S.ta Anna. Pintor.Bahia, e Anno. 1816. Referências: 1 – COSTA, Antônio Gilberto. Roteiro Prático de Cartografia: da América Portuguesa ao Brasil Império. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2007.Fonte – Biblioteca NacionalMedidas – 53 cm × 75 cmData – 1816Identificação no site BN – cart325616Localização – n. CAM.04.003-4
Guia dos caminhantes – carta n. 4 capitania de São Paulo Data: 01/01/1817 Créditos/Fonte: Anastácio Santana 01/01/1817
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!