Anais do 3o Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica ISSN 978-85-62164-09-5 Antônio Gilberto Costa Márcia Maria Duarte dos Santos*
1 de outubro de 2016, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Introdução
As primeiras expedições luso-brasileiras (entradas ou bandeiras) que alcançaram Goiás, penetraram a região entre os rios Tocantins, Araguaia e Paranaíba. Organizadas a partir da Bahia e de São Paulo, da década de 90 do século XVI em diante, exploraram a região à procura de riquezas minerais e índios cativos.
A bandeira pioneira foi a expedição de Luís Grou e Antonio Macedo, por volta de 1590 até 1593. Segundo Bertran (2000, p. 40-58), vieram na sequência a bandeira de Sebastião Marinho, que descobriu minas de ouro em 1592, conforme inscrito em esboço de mapa do século XVIII1; a bandeira de Domingos Rodrigues, de 1596 a 1600 – da Bacia do Rio São Francisco a Goiás; a bandeira de Nicolau Barreto e dos mineradores paulistas, de 1602-1604; itinerário de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar, de 1608 a 1613; a bandeira de André Fernandes, de 1613-1615; a bandeira de Pedroso de Alvarenga, de 1615 – no sertão do Rio Paraopava, Goiás/Tocantins; a bandeira do capitão Francisco Caldeira Castelo Branco de 1616-1623; a bandeira de Sebastião Paes de Barros de 1673; e a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera pai, de 1676 a 1682.
No entanto, essas expedições não colonizaram Goiás até a chegada deBartolomeu Bueno filho, o Anhanguera, que, na década de 20 do século XVIII, alidescobriu ouro. A sua bandeira saiu de São Paulo em 1722 e retornou três anos maistarde com o ouro, deixando ranchos na região.Em 1726, Bartolomeu Bueno chefiou outra bandeira, partindo de São Paulorumo a Goiás e encontrou ouro em Barra; pelas descobertas, o Anhanguera filho veioa se tornar o primeiro capitão-mor com direito a distribuir sesmarias (KARASCH, 1994,p. 369-370). Com poderes conferidos pela Coroa Portuguesa, dispôs-se a organizaro espaço que não deveria mais ser considerado um acampamento e, para tanto,Bartolomeu Bueno fundou um ‘arraial’, espécie de povoação sem autonomia jurídicaou administrativa, submetida à tutela de uma vila – neste caso, a de São Paulo.Ordena, com esse fim, que seja erguida uma capela, no centro de uma de suas [Página 97]
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
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