UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA BRUNO FELIPE FERREIRA INOCENCIO “El infierno de los yerbales”: encomienda e trabalho indígena no Paraguai colonial (1600-1632)* 0 01/01/2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA BRUNO FELIPE FERREIRA INOCENCIO “El infierno de los yerbales”: encomienda e trabalho indígena no Paraguai colonial (1600-1632)*
1 de janeiro de 2022, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
•
percorridos pelas mencionadas expedições de Cabeza de Vaca e de Hernando de Trejo,cujo principal ponto de convergência é o espaço onde foi fundada Villa Rica del EspírituSanto em 1570, próximo ao rio Piquiri.
Apesar da grande expectativa de Melgarejo em relação às possíveis riquezasminerais da nova vila que, segundo ele, poderiam ser o “remédio” para a pobrezaenfrentada pelos conquistadores, o resultado dos trabalhos de mineração realizados nosanos seguintes, já sob o comando de Alonso Riquelme, gerou insatisfação por parte doscolonos. As pedras encontradas, que no início elevaram os ânimos, logo se mostraram“vulgares quartzos cristalizados”, abundantes naquela região.37
Ainda que a ausência de grandes riquezas minerais, principalmente ouro e prata, tenha gerado frustração entre os colonos, Villa Rica del Espíritu Santo foi marcada por uma considerável exploração de minério de ferro. As minas conhecidas como Tambó - cuja localização é imprecisa, mas que possivelmente ficava próxima a essa primeira fundação de Villa Rica (38) -, chegaram a contar, de acordo com relato de Ruy Diaz de Melgarejo, com “quatro fundições trabalhando dia e noite”.39
38 - Villa Rica del Espíritu Santo “se mudou, ao longo de pouco mais de um século, sete vezes até se instalar no centro sul do Paraguai, nas proximidades da cordilheira do Ybytyryzu, onde se encontra atualmente. Um de seus primeiros historiadores, Ramón Cardozo, chegou a alcunhar a vila de andariega, visto suasconstantes mudanças de assentamento”. VILARDAGA, José Carlos. Fronteiras instáveis e alianças cambiantes: a ocupação colonial do Guairá e as relações entre Villa Rica del Espiritu Santo e São Paulo de Piratininga entre os séculos XVI e XVII. Revista de Índias, v. 79, n. 277, 2019, p. 660.
Os processos de trabalho realizados pelos indígenas foram responsáveis pela produção de inúmeros objetos, ferramentas e principalmente cuñas de ferro, amplamente utilizadas como moeda na região.40 Em 1570, em uma troca de correspondências entre Alonso Riquelme e Ruy Diazde Melgarejo - durante o processo de disputa pelo comando da região após a nomeaçãode Felipe de Cáceres como lugar-tenente da província -, o capitão Riquelme mencionouque escrevia a partir do pueblo de Mbaracayú. Esse é um dos primeiros registrosencontrados sobre a região, que também recebeu o nome de Mbaracayú e que seráabordada mais detidamente no capítulo 2 desta dissertação.
Por mais que tenha sido caracterizada como um importante ponto comercial no século XVII e principalmente como produtora de erva-mate, nesse contexto de fundação das vilas guairenhas, aparecia ainda como um “pueblo de indios que llaman Maracayú” e como um ponto de passagem dos colonos entre Assunção e o Guairá.41
Neste segundo mapa, mais amplo, é possível observar uma representação dosespaços que se estabeleceram a partir do processo de ocupação mencionado até aqui.Nele, destaca-se a relação mencionada entre os rios e a localização aproximada das vilas do Guairá, incluindo ainda a vila de Santiago de Jerez, que foi fundada em 1593, mais ao norte, desta vez por Ruy Diaz de Guzmán que teria levado consigo, à força, um grupo de vecinos de Ciudad Real.42 [Páginas 28 e 29]
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.