740otro, una sección horizontal que nos permitirá adentrarnos en el tipo de conexiones que se entablaban entre los diferentes criados e instituciones del monarca, ya fuera en la corte o en el territorio. PALABRAS CLAVE: Portugal. Azores. Corte. Patronazgo y clientelismo. Ejército. ORGANIZATION OF THE AZORES NAVAL CAMPAIGN OF 1582: COURT AND TERRITORIES IN THE REIGN OF PHILIP II ABSTRACT: This study is aimed at dealing with the exercise of royal power, its intermediation through the court and its projection on territories through an analysis of the organization of a specific military campaign, namely the Azores campaign of 1582, in greater depth. The common thread which helps us better understand this event is a closer examination of the leading figure and officer who took part: the field master Francisco de Bobadilla, future count of Puñonrostro. This analysis will allow us to establish the characteristics of two different types of relationship between the instruments of the sovereign’s power, taken to be either receivers and distributors of his grace or as negotiators of his delegated jurisdiction. The key to achieving this objective is to perform a vertical study, following a line starting from the monarch himself and terminating at the final recipients of his orders, passing through the intermediate ministers and secretaries, as well as a horizontal cross-section of the court, which will allow us to comprehend the different connections between the different servants and institutions of the monarch, either at court or further afield in the king’s territories. KEY WORDS: Portugal. Azores. Court. Patron-client relationship. Army.
No dia 13 de agosto de 1578, chegaram ao Mosteiro Real de San Lorenzo de El Escorial três e-mails com a notícia da derrota de Dom Sebastián na Batalha de Alcazarquivir ocorrida no dia 4 daquele mês. Quatro dias depois a triste notícia foi oficialmente confirmada através de uma carta do embaixador português Fernando da Silva ao secretário Zayas1. Abriu-se então um período: “a crise dinástica”, que só terminaria com o juramento que Filipe II prestou perante os seus novos súbditos portugueses nas Cortes reunidas na vila de Tomar, conhecida pelo nome de “Sucessão Portuguesa”.
Nos dias 10 ou 11 de agosto, começaram a chegar a Lisboa as primeiras referências à derrota de Alcázarquivir, embora a confirmação oficial tenha surgido um pouco mais tarde, no dia 24, através de cartas enviadas por Belchior de Amaral, corregedor do tribunal, que se encontrava em Tânger.
VELLOSO, José María de Queirós, A perda da Independencia. Vol. I. O reinado do Cardeal D. Henrique, Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1946, págs. 6-11. Así como FERNÁNDEZ CONTI, Santiago, «La Junta Militar de Portugal, 1578-
, en: MARTÍNEZ MILLÁN, José, FERNÁNDEZ ALBALADEJO, Pablo y PINTO CRESPO, Virgilio (coords.), Política, religión e Inquisición en la España Moderna, Madrid, UAM, 1996, págs. 287-291. 2 Al respecto, BOUZA ÁLVAREZ, Fernando, Portugal en la Monarquía Hispánica (1580-1640). Felipe II, las Cortes de Tomar y la génesis del Portugal Católico, 2 vols., Madrid, Universidad Complutense, 1987 (tesis doctoral inédita) y VEIGA, Carlos Margaça, Poder e poderes na crise sucessória portuguesa (1578-1581),2 vols., Lisboa, Universidad[p. 740]
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