Genealogia de Balthazar Fernandes, consultado em genearc.net
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Capitão Balthazar FernandesNascimento: ~ 1588Origem: São Paulo, Brasil
Nasceu por volta de 1588, provavelmente em São Paulo. Foi o segundo dentre os treze filhos do português Manoel Fernandes Ramos e da brasileira Suzana Dias. Casou-se com Maria de Zunega, nascida na Vila Rica do Paraguai, viúva de Pedro Rodrigues Cabral (filho de Bartholomeu Fernandes Cabral e de Anna Rodrigues), filha de Bartholomeu de Torales e de Violante de Zunega. Após a morte de Maria, Balthazar casou-se pela segunda vez, com Isabel de Proença, filha do português João de Abreu e da brasileira Isabel de Proença Varella.
Isabel de Proença Varella nasceu por volta de 1588, provavelmente em São Paulo. Foi a mais nova dentre os dois filhos do português Paulo de Proença Varella e de Inocência Doria, a Neta. Casou-se com o português João de Abreu, nascido na Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores. Foi mãe de dois filhos e uma filha, citados acima.
Balthazar foi sertanista e, em 1613, participou da bandeira chefiada por seu irmão, André Fernandes, rumo ao sertão de Paraupava, em Goiás. A bandeira saiu com o objetivo de procurar metais preciosos, mas dedicou-se apenas à caça de índios, da tribo dos aputiaras.Entre 1637 e 1639, participou da bandeira de Francisco Bueno, rumo ao Rio Grande do Sul.Graças às suas entradas para o sertão, possuía mais de 400 índios para seu serviço.Balthazar dedicou-se também à fundição de ferro, e possuía um engenho metalúrgico em Santana do Parnaíba.Balthazar foi o fundador da vila de Sorocaba, SP.Em 1645, saindo de Santana do Parnaíba com alguns de seus genros, fundou a capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ao redor da qual formou-se uma povoação. Em 21 de Abril de 1660, por escritura pública lavrada em Santana do Parnaíba, Balthazar doou a capela aos frades beneditinos, juntamente com uma parte de terras, e com a terça da herança do doador, sob a condição de rezarem uma missa cada mês.Em 3 de Março de 1661, o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila, e Balthazar foi nomeado seu primeiro juiz ordinário.. Balthazar faleceu muito idoso, entre 1661 e 1667.Foi pai de três filhos e nove filhas:[do segundo casamento:]1.1. Benta Dias de Proença, casada com o Capitão Pedro Dias Correa de Alvarenga, filho do português Pedro Correa da Silva e de sua primeira esposa, a brasileira Inês Dias de Alvarenga [irmã de Aleixo Leme de Alvarenga, citado em 1.5.]. Pedro (o filho) faleceu em 1698, em Itu, SP.1.2. Maria de Proença.1.3. Isabel de Proença, casada com o Capitão Pedro de Miranda. Isabel faleceu em 1648, em Santana do Parnaíba.
1.4. Potencia de Abreu, casada com Manoel Bicudo Bezarano, filho de João Rodrigues Bezarano e de Maria do Rosário. Potencia faleceu em 1705, em Sorocaba.
1.5. Anna de Proença, casada com Aleixo Leme de Alvarenga [irmão de Inês Dias de Alvarenga, citada em 1.1.], nascido em Santana do Parnaíba, SP, filho do Capitão Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme, a Sobrinha. Aleixo faleceu em 1675. Em 1652, em Santana do Parnaíba, Anna recebeu seu dote para se casar. 1.6. Cecília de Abreu, casada com seu "sobrinho", o Capitão André de Zunega y Leon, filho de Gabriel Ponce de Leon y Contreras e de Maria de Zunega Torales [citados em 1.9.]. Cecília faleceu em 1698, em Sorocaba, e André faleceu após 1698.1.7. Custódia Dias.1.8. Marianna de Proença, casada com Dom Diogo do Rego e Mendonça. Diogo faleceu em 1668, em Santana do Parnaíba. Em 1661, Diogo e Marianna eram moradores na vila de Sorocaba. 1.9. Verônica de Proença, casada com Bartholomeu de Zunega y Leon, filho de Gabriel Ponce de Leon y Contreras e de Maria de Zunega Torales [citados em 1.6.]. Bartholomeu e Veronica faleceram antes de 1685. Bartholomeu e Verônica foram moradores na vila de Sorocaba. 1.10. Manoel Fernandes de Abreu, o Caiacanga, casado com Maria Bicudo de Mendonça, filha de Antonio Bicudo Furtado e de Maria Ribeiro Duarte. Maria Bicudo faleceu em 1696, e Manoel faleceu em 1721, ambos em Itu. Manoel foi bandeirante e, antes de 1681, explorou as matas de Sorocaba, em busca de minas de prata.Em 1682, acompanhou Frei Pedro de Sousa à região do morro de Araçoiaba, em busca de prata. 1.11. Capitão Luís Fernandes de Abreu, casado com Anna de Barros.1.12. Antonio Fernandes de Abreu. Antonio faleceu antes de 1655. Antonio deixou em testamento terras em Sorocaba.
• Pessoas (4): Innocencia Doria (n.1535); Isabel de Proença Varella (n.1563); Isabel de Proença Varella II (1588-1655); Paulo de Proença Varella (n.1565)
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP; São Paulo/SP; Sorocaba/SP
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
