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Relatório da Ouvidoria Geral da Prefeitura Municipal de São Paulo*
    1 de julho de 2013, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


O indígena e a cidade de São PauloSempre surpreendente a cidade de São Paulo abriga três aldeias indígenas, a aldeiaTenondé Porã (26 hectares) e a aldeia Krucutu (25 hectares), ambas, localizadas na regiãosul da cidade e a Aldeia Jaraguá (4 hectares), localizada na região norte do município. Reconhecer as raízes do paulistano é em grande medida valorizar sua cultura.A valorosa contribuição para a construção da metrópole está presente e pode serexemplificada pelo cacique Tibiriçá que em tupi significa, literalmente, “olhos da terra”, nosentido de “vigilância da terra”, “maioral”, a partir da junção dos termos yby (terra) e esá(olho)1 .Tibiriça “[...] era chefe de uma parte da nação indígena estabelecida nos campos dePiratininga, com sede na aldeia de Inhampuambuçu. Irmão de Piquerobi e de Caiubi, índiosque se salientaram durante a colonização do Brasil: o primeiro, como inimigo e o segundo,como grande colaborador dos jesuítas. Teve muitos filhos. Com a índia Potira, teve Ítalo, Ará,Pirijá, Aratá, Toruí, Bartira e Maria da Grã.Bartira viria a desposar João Ramalho, de quem Tibiriçá era grande amigo e a pedidodo qual defendeu os portugueses quando estes chegaram a São Vicente. Em 1554, acompanhou Manuel da Nóbrega e Anchieta na obra da fundação de São Paulo e estabeleceu-seno local onde hoje se encontra o Mosteiro de São Bento, espalhando seus índios pelas imediações. A atual rua de São Bento era, por esse motivo, chamada, primitivamente, MartimAfonso (nome em que fora batizado o cacique).

Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitosnas proximidades do colégio. Tibiriçá deu, aos jesuítas, a maior prova de fidelidade a 9 de julho de 1562 (e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura, o ataque à vila de São Paulo efetuado pelos índios tupis, guaianás e carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jagoanharo, no ataque conhecido como o Cerco de Piratininga.

Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562, como atesta José de Anchieta em suacarta enviada ao padre Diogo Laínes, devido a uma peste que assolou a aldeia. Em 1580,Susana Dias, sua neta, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da cidade de SãoPaulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de ‘Parnaíba’: hoje, é a cidade deSantana do Parnaíba.”Ao indígena, personificado nesse texto por Tibiriça, o reconhecimento do amorpelo espaço em que vivemos. [Páginas 23 e 24]





Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


ID: 5979


  


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