8 de maio de 2022, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
•
Francisco Pinto, o VelhoNascimento: ~ 1470Origem: PortugalNasceu por volta de 1470, em Portugal.Filho de Pedro Ayres Pinto e de Clara da Fonseca Coutinho.Casou-se em Trás-os-Montes, com Catharina de Moraes Pimentel. Após a morte de Catharina, Francisco casou-se pela segunda vez, com Martha Teixeira, filha de Gonçalo Vasques Teixeira e de Isabel Gonçalves de Moura. Francisco foi Cavaleiro Fidalgo, professo da Ordem de Cristo.Foi juiz dos órfãos em Carrazeda de Ansiães, no concelho de Bragança.Francisco e sua primeira esposa viveram no lugar denominado Fonte Longa, na vila de Ansiães.Em 1550, passou procuração a seu genro, Nicolau de Azevedo, para vender as terras que herdara de seu filho Ruy, na vila de Santos, no Brasil. Francisco faleceu após 1550.Foi pai de cinco filhos e quatro filhas:[do primeiro casamento:]1.1. Ayres Pinto, casado com Theodósia Ferreira. Ayres foi Comendador da Ordem de Cristo, em São Salvador de Ansiães. Em 12 de Agosto de 1533, tirou carta de armas para Pinto. 1.2. Luís Pinto. Luís foi Almoxarife de Vila Real. 1.3. Cecília Pinto, casada com seu primo, Francisco Pinto Pereira.1.4. Catharina Pinto. Solteira.[do segundo casamento:]1.5. Beatriz Teixeira, casada com Ruy Vaz de Meirelles. Beatriz faleceu antes de 1550.1.6. Francisco Pinto, o Novo, casado com sua prima, Cecília Pinto.
Francisco foi Cavaleiro Fidalgo da Casa Real. Veio para o Brasil com Martim Affonso de Sousa. Instalou-se no primitivo povoado que existia nos arredores de São Vicente, junto à foz do Rio Perequê. Em 4 de Março de 1533, recebeu de Martim Affonso de Sousa, terras de sesmaria em Tumiaru. Estas terras situavam-se no local conhecido como Enguaguaçu, no sopé da serra de Cubatão. Estendiam-se do Rio Perequê ao Rio das Pedras. Ali construiu casa para morar, ao lado da Ermidinha de São Lourenço, de pequenas plantações de cana-de-açúcar e de algumas palhoças de índios.
Segundo alguns historiadores, a imagem de Nossa Senhora da Lapa, ainda hoje existente na Igreja Matriz de Cubatão foi trazida de Portugal por Francisco Pinto.Em 17 de Setembro de 1537, Francisco vendeu suas terras. 1.7. Ruy Pinto, casado com Anna Pires Missel. Sem filhos. Ruy era Cavaleiro Fidalgo, e Cavaleiro da Ordem de CristoVeio para o Brasil com Martim Affonso de Sousa e foi um dos primeiros povoadores de São Vicente.Em 10 de Fevereiro de 1533, redigiu-se em São Vicente, o primeiro documento oficial com referência a Cubatão, concedendo a Ruy Pinto as terras do porto de "Apiaçaba" [atual Piaçaguera] e as terras situadas na "barra do Cubatão", entre os rios Ururaí (atual Mogi) e Perequê. Esta foi a primeira doação de sesmarias na Capitania de São Vicente e no Brasil.Segundo o documento de concessão, assinado pelo donatário da Capitania:"Martim Affonso de Sousa, do Conselho de El-Rei Nosso Senhor, governador destas terras do Brasil. Faço saber aos que esta minha carta virem, que [ ...] Ruy Pinto, cavaleiro da ordem de Cristo, serviu cá nestas partes Sua Alteza, e ficou para povoador nesta terra, que com ajuda de Nosso Senhor ficou povoando.Hei por bem de lhe dar as terras do Porto das Almadias, onde desembarcam quando vão para Piratinim, quando vão desta ilha de São Vicente, que se chama Apiaçaba, que agora novamente chama-se o Porto de Santa Cruz, e da banda do Sul partirá pela Barra do Cubatão, pelo porto dos outeiros que estão na boca da dita barra, entrando os ditos outeiros, dentro das ditas terras do dito Rui Pinto" [...]. E dali subirá direto para a serra por um lombo que faz, por um vale que está entre este lombo, por uma água branca que cai do alto, que chamam Ytutinga [...]. E assim irá pelo dito lombo acima, até o cume do serro alto que vai sobre o mar, e pelo dito cume irá pelos outeiros descalvados que estão no caminho que vem de Piratinim. E atravessando o dito caminho, irá pela mesma serra até chegar sobre o vale do Ururay, que é da banda do Norte das ditas terras, onde a serra faz uma fenda por uma selada, que parece que fenece por ali [...]. Do alto desta dita barra desce diretamente ao rio de Ururay, e pela veia d´água irá abaixo até se meter no mar e outeiros descalvados.As quais terras lhe dou por virtude de uma doação que para isso tenho de El-Rei Nosso Senhor. E dou as ditas terras ao dito Ruy Pinto com todas entradas e saídas e rios e cabeços d´água que nas ditas terras dentro da sobredita demarcação houver, para serem dele e de todos os seus descendentes presentes e futuros sem pagarem nem um direito, somente dízimo a Deus.E isto com a condição que o dito Ruy Pinto aproveite as ditas terras nestes dois anos primeiros e seguintes. E não o fazendo, as ditas terras ficarão devolutas, para se nelas se fazer o que bem parecer. Por virtude desta, mando que fique logo metido de posse das ditas terras e esta será registrada no livro do tombo que para este fim se há de fazer.Dada na vila de São Vicente aos dez dias do mês de fevereiro de mil quinhentos e trinta e três. Martim Affonso de Sousa".(Cartório da Tesouraria de Fazenda, livro I de sesmarias antigas, maço IV de próprios nacionais).Estas terras, na época denominadas Porto das Almadias, foram depois chamadas de Porto de Santa Cruz, e deram origem à vila de Cubatão.Ruy foi Capitão "na guerra ordenada por Martim Affonso de Sousa contra os índios ou os degredados aliados aos castelhanos, de Iguape e Cananéia.Ruy e Anna venderam a alemães as terras em que se estabeleceu o engenho dos Erasmos.Ruy morreu "comido pelos índios". Por não ter filhos, suas terras foram herdadas por seu pai. 1.8. Antonio Pinto, casado com F... Pires, filha de Vicente Pires.1.9. Isabel Pinto, casada com Nicolau de Azevedo. Nicolau foi Cavaleiro Fidalgo da Casa Real.Foi senhor da quinta do Ramaçal, em Penaguião.
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\29268yf.txt ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 04/03/1533 - Martim Afonso de Sousa concede uma sesmaria de terras na capitania de São Vicente a Francisco Pinto 17/09/1537 - “Gonçalo Monteiro, capitão, com poder de reger e governar esta Capitania de São Vicente, terra do Brasil pelo mui Ilmo.sr. Martim Afonso de Sousa, governador da dita Capitania... EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.