18 de junho de 2023, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
•
A feira de muares de Sorocaba foi um evento do ciclo do tropeirismo durante o século XVIII.Foi o ponto de maior comercialização de muares do final do século XVIII até o final do século XIX no Brasil. Para lá, convergiam imensas comitivas de tropeiros provenientes das mais diferentes partes do país. Uma das rotas mais conhecidas é aquela em que os animais eram trazidos da região de Corrientes, na Argentina e reunidos em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para seguir em direção a Sorocaba, em rota já do final do século XVIII.
Teve início com a passagem, em 1733, das primeiras tropas de muares pelas ruas de Sorocaba, conduzidas pelo coronel português Cristóvão Pereira de Abreu,considerado por alguns autores como um dos fundadores do Rio Grande do Sul, depois do aperfeiçoamento que o mesmo fez da estrada de Francisco de Souza e Faria, de 1732 a 1733. Somente com o término deste caminho é que ele passou por Curitiba e percorreu São Paulo com a tropa de muares até a região de Sorocaba.
A feira, que era realizada anualmente em uma grande região nas adjacências da cidade durante a segunda quinzena do mês de maio, tornou-se uma parada obrigatória para os tropeiros, os quais vinham de todos os estados brasileiros para vender, comprar ou trocar seus animais.A feira de muares atraiu novos moradores e permitiu o desenvolvimento do comércio e da indústria locais, popularizando produtos como: facas, facões, redes, doces, peças de ouro para montaria feitas por ourives sorocabanos.Em 1852, graças à acumulação de capital proporcionada por essas feiras, surgiram as primeiras fábricas de seda e algodão (Sorocaba foi pioneira no plantio do algodão herbáceo).O último grande evento desta natureza em Sorocaba ocorreu em abril de 1897 (conforme relato do jornal 15 de Novembro de Sorocaba). No entanto, o comércio de muares continuou até a década de 1930, porém, sem o patrocínio da administração e o conjunto de comerciantes locais[1].Ligações externas
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.