Rei da Holanda pede desculpas por escravidão na era colonial. noticias.uol.com.br
1 de julho de 2023, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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O rei holandês Willem-Alexander pediu neste sábado desculpas pelo envolvimento histórico de seu país na escravidão e suas repercussões contínuas. As declarações foram dada em evento oficial para marcar os 160 anos desde o fim da escravidão nas colônias holandesas."Hoje estou aqui diante de vocês como seu rei e como parte do governo. Hoje estou me desculpando", disse Willem-Alexander. "E sinto o peso das palavras em meu coração e em minha alma.""Neste dia em que lembramos a história da escravidão holandesa, peço perdão por este crime contra a humanidade", completou o rei.
No ano passado, o rei encomendou um estudo sobre o papel exato que a família real holandesa, a Casa de Orange-Nassau, desempenhou durante o período da escravidão. A expectativa é que os resultados sejam divulgados em 2025.
Um estudo concorrente publicado no mês passado apontou que a Casa de Orange lucrou o equivalente a cerca de US$ 600 milhões em valores atuais com a escravidão nas colônias holandesas entre 1675 a 1770, incluindo lucros em ações da Companhia Holandesa das Índias Orientais.
Milhares de descendentes de escravos na ex-colônia holandesa do Suriname e dos territórios ultramarinos holandeses de Aruba, Bonaire e Curaçao participaram do evento em Amsterdã.O evento foi apelidado de "Keti Koti", que significa "quebrar correntes" em Sranan Togo, uma língua crioula falada no Suriname.A rainha Maxina e o primeiro-ministro Mark Rutte também compareceram às comemorações de Keti Koti.Ativistas pediram ao rei que se desculpasse pela instituição da escravidão durante seu discurso."Isso é importante, especialmente porque a comunidade afro-holandesa considera importante", disse Linda Nooitmeer, presidente do Instituto Nacional de História e Legado da Escravidão Holandesa, à emissora pública NOS. "É importante para processar a história da escravidão."Em dezembro passado, Rutte já havia pedido desculpas pela escravidão em nome do governo holandês. Várias cidades holandesas, incluindo Amsterdã, apresentaram seus próprios pedidos de desculpas antes que o primeiro-ministro o fizesse.A partir do século 17, a Holanda tornou-se uma das maiores potências coloniais da Europa e foi responsável por cerca de 5% do comércio transatlântico de escravos. Cerca de 600.000 escravos foram transportados da África para as colônias holandesas nas Américas, e muitos javaneses e balineses foram escravizados e levados para a África do Sul sob o domínio colonial holandês.A Holanda baniu oficialmente a escravidão em 1º de julho de 1863. No entanto, os escravos continuaram trabalhando em plantações no Caribe holandês por mais uma década antes que a abolição fosse posta em prática.
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Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
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3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
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