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    25 de maio de 2025, domingo
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História

Síntese administrativa

Provisão de 14 de maio de 1835 - Erige a capela.

Lei n.º 26 ou 202 de 8 de março de 1842 - Cria a freguesia, com a denominação de São Simão, no município de Casa Branca.

Lei n.º 75 ou 822 de 22 de abril de 1865 - Cria a vila.

Narrativa tradicional

Em 1823, uma expedição saiu de Taubaté, a fim de explorar o interior paulista e o sertão. Essa expedição seguiu a trilha de célebres [bandeirante]s, até a vila de Casa Branca (São Paulo), afastando-se do rumo das minas de Catas Altas, na Serra de Sabarabuçu, na região das Gerais, em direção Leste.

Nessa expedição estava Simão da Silva Teixeira, sua esposa Catarina Maria da Silva, e seus escravos. Em Casa Branca, Simão entregou à guarda de seu irmão sua mulher e seus escravos, e seguiu sozinho por outra direção: enquanto a expedição seguiria o rumo do nascente, ele seguiria Oeste.

Levou apenas o que podia e seguiu mata a dentro. Estava a procura de terras para agricultura. Cada vez mais estava dentro da mata fechada, deixando-se guiar pelo poente. Todavia, perdera o rumo. Com o passar dos dias, seus alimentos acabaram, e perdera suas armas. Vendo que estava condenado, teria pedido ajuda a Deus e a seu padroeiro, São Simão Apóstolo.

Caso fosse socorrido, teria prometido permanecer no lugar do socorro até o fim de sua vida, junto com sua mulher e seus escravos. Construiria no lugar uma capela, para abrigar a imagem de seu padroeiro, feita por suas próprias mãos.

Teria sido, então, socorrido por um casal de escravos foragidos. Quando estava recuperado, voltou à Casa Branca, mas a expedição não estava mais ali, mas em Caconde.

Para lá seguiu, escolheu o mais belo cedro, e com suas mãos fez uma imagem de seu padroeiro. Reuniu a esposa, os cativos, os víveres, a pólvora, as armas, as sementes e a cria. De rumo certo, chegou ao lugar onde foi socorrido. Ali, fez construir sua casa e a capela.

Anos depois, comprovando que a terra era fértil, requereu a posse da sesmaria que vinha de Casa Branca até o Rio Pardo nas proximidades de Ribeirão Preto, com a missão de povoá-la.

Controvérsia sobre a fundação

Na verdade, o município não foi fundado por Simão da Silva Teixeira, pois há registros de uma vila povoada chamada Tamanduá existente antes de sua chegada ao lugar.Em 14 de abril de 1835, o povoado foi elevado a categoria de Capela curada. Em 8 de março de 1842, a capela foi elevada a Paróquia, e depois distrito, pela lei imperial XXVI. Por essa razão, os moradores ficaram responsáveis pela construção da igreja matriz.

Crescimento do município

Em 20 de dezembro de 1878, foi instalada a 1ª Entrância judiciária, compreendendo as vilas de Serra Azul, Santa Rosa de Viterbo e Jataí, conhecida hoje como Luís Antônio. Mas foi em 12 de maio de 1877, que ocorreu a criação da Comarca de São Simão.

Visitas ilustres

O município de São Simão, recebeu no século XIX, a visita de Dom Pedro II, e de sua esposa Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon. Ambos desembarcaram na estação ferroviária da época, caminharam pela Rua dos Expedicionários, e depois da caminhada, degustaram doces numa doceria da cidade.

São Simão e a Proclamação de República

São Simão foi uma das primeiras cidades a defender a instauração de República na América Portuguesa. É conhecida como Berço da Proclamação da República, como pode ser visto no brasão da cidade.

São Simão e a Revolução de 1932

Quando em 9 de julho de 1932 estourava a Revolução Constitucionalista de 1932, os simonenses, assim como todos os paulistas, pegaram às armas para combater a ditadura instaurada por Getúlio Vargas, desde 1930. As mulheres formaram um batalhão, o Batalhão Feminino, e por causa dos discursos feitos nas praças da cidade, formou-se o Batalhão de Voluntários de São Simão. As mulheres desse batalhão ficaram responsáveis pela confecção das fardas, os sapateiros ficaram responsáveis pela confecção das botinas dos soldados, isso porque os voluntários simonenses tinham pressa de irem aos campos de batalha, para darem a vitória a São Paulo.

No dia 20 de agosto de 1932, os jovens simonenses foram para as batalhas por M.M.D.C.. A plataforma da estação estava tomada de gente, pois todos queriam despedir-se dos jovens combatentes. Essa tropa incorporou-se ao Batalhão Capitão Saldanha da Gama, comandado pelo Capitão Reynaldo Ramos Saldanha da Gama, que entusiasmado e contente com a força de vontade dos combatentes, enviou-lhes para Vila Queimada, Pedreira Lavrinha, e Queluz: as frentes de batalha mais perigosas. Enquanto a guerra matava e destruía, o Batalhão Feminino recolhia fundos para ajudar quem estava nos combates.Em outros episódios da guerra, é verídico o fato de que vários soldados da cidade se esconderam nas diversas fazendas ao norte do Morro do Cruzeiro. Muitos deles saíram e voltaram para as suas casas apenas quando descobriram que a guerra havia acabado. Foram às vias principais da cidade e foram saudados ainda como heróis.Quando souberam que as forças getulistas poderiam se aproximar de São Simão, os simonenses que haviam ficado na cidade esconderam seus bens de valor para não os entregar às tropas inimigas. Uma história interessante, é que o senhor Orlando Flores chegou a enterrar o próprio automóvel para que as tropas mineiras não o confiscasse, e não usasse-o contra as forças paulistas. Em 28 de setembro de 1932, São Paulo viu-se derrotado, sem saída, pois havia sido traído por alguns estados que antes da Revolução de 32 prometiam ajuda e apoio às tropas paulistas, mas que na hora que a revolução estourou ficaram do lado do Governo. São Simão perdeu dois combatentes: Aristóteles de Abreu Patrony e João Francisco. Mas em 16 de julho de 1934, foi assinada uma nova Constituição. São Paulo saía vitorioso, afinal!Simonenses na II Guerra Mundial em Monte Castello - ItáliaOs simonenses são: Francisco Penha, Juracy Luiz, Vicente Luciano e Francisco Tamborim, que não voltou.1944 - A travessia do AtlânticoNo dia 30 de junho de 1944, seguiram, de caminhão até São Cristóvão, onde dormiram. De madrugada, tocou alvorada. No escuro e em silêncio, embarcaram no trem e seguiram até o cais do porto. Também no escuro, foi iniciado o embarque no navio. Os primeiros a embarcar permaneceram o dia e a noite seguintes no navio, enquanto os demais pracinhas faziam o trajeto até o cais e embarcavam. Ao amanhecer do dia 2 de julho, o navio norte-americano General Mann desatracou. O general Mascarenhas de Moraes e alguns oficiais de seu Estado-Maior e mais 5.075 homens, divididos entre um regimento de infantaria, um grupo de artilharia, uma companhia de engenharia e elementos não divisionários. Preparativos para a guerra.Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945.EpidemiaseditarNo final do século XIX e início do século XX, São Simão sofreu várias epidemias. Isso, porque o saneamento básico era muitíssimo raro. Um dos únicos hospitais da região, só foi inaugurado na cidade, quando a mesma estava infestada pela terceira epidemia de febre amarela.Epidemia de VaríolaeditarDe setembro a dezembro de 1887, houve na chamada Vila de São Simão, uma epidemia de varíola. Após 14 dias do contágio, a pessoa fica com lesões no corpo. Oficialmente, 39 pessoas morreram na cidade por causa dessa epidemia. Mas essa informação provém de livros da igreja, e deve-se lembrar que nem todos registravam a morte de familiares, já que não se tinham vantagens. Lembremos também dos escravos que não eram contados. Após as mortes, os defuntos eram enterrados em lugares distantes, já que tinha-se medo do contágio. Na verdade, os próprios familiares tinham medo de transladar os corpos para longe. Um escravo conhecido por "Nhô", foi quem fez o serviço de transladar os corpos para um lugar determinado. Mas não se sabe se ele ganhou a alforria por esse trabalho, ou se ganhara a mesma antes da epidemia, e depois ganhara um dinheiro para compensar-lhe o perigo que havia passado.Epidemias de Febre AmarelaeditarO município teve três grandes epidemias, que afetaram as zonas rural e urbana. Na época, a doença era conhecida por Tifo Amaril, Vômito Negro, Mal de Sião e Mal das Antilhas.1896: A primeira epidemiaDe 1850 a 1902, o município do Rio de Janeiro era frequentemente alvo da Febre amarela. Eis que muitos contaminados aportaram no Porto de Santos, e pelos trens espalhavam a doença pelo interior paulista. As autoridades de São Simão foram avisadas pela Secretaria de Negócios do Interior, e incumbidas da inspeção dos passageiros, e da desinfecção de vagões e bagagem. Existem indícios de que isso não foi feito, e em 1896 começava a primeira epidemia de febre amarela. O médico e vereador João Fairbanks, solicitou pela câmara municipal, uma compra de remédios, alimentos, e caixões. A doença vinha fazendo vítimas, e as autoridades médicas e políticas, decidiram que poderia se enterrar os cadáveres no cemitério municipal, em uma vala que foi aberta em julho de 1896. As paredes da vala foram cobertas com cal, e recobertas por lâminas de zinco, além da camada de 30 m de cal sobre os corpos, e plantados eucaliptos ao redor da área interditada. Mas não adiantou, porque os casos continuavam aparecendo, e começou-se a pensar que a doença era transmitida pelo mau cheiro. João Fairbanks, solicitou a construção de um cemitério fora da cidade, construído cerca de 500 metros longe de Bento Quirino. Na época, a população urbana simonense contava com 4.000 pessoas cerca de 800 morreram, cerca de 700 fugiram da cidade e foram mal recebidas pelo medo do contágio. O jornal O Estado de S. Paulo, em 8 de maio de 1897 publicou: São Simão fica com 2.500 pessoas. As ruas ficaram vazias, e os inspetores sanitários aconselharam que ninguém voltasse à cidade por algum tempo, e as pessoas alojaram-se nas vilas vizinhas a São Simão, que ficara deserta.1901:A segunda epidemiaEm 1901, os simonenses depararam-se com outra epidemia de febre amarela, todavia, de proporções bem menores em vista da primeira, como foi visto acima. Nessa epidemia, as autoridades locais se preocuparam logo no tratamento dos infectados(as), não deixando a doença se alastrar, como aconteceu de modo extraordinário em 1896, ano em que ocorreu a primeira epidemia.1902:A terceira epidemiaEm junho de 1902, casos da doença voltaram a aparecer na cidade, e as pessoas começaram a deixar São Simão por medo do contágio. O Serviço Sanitário Estadual ficou sabendo dos casos pelas pessoas que saíam da cidade, pois os boatos eram grandes, e quis saber se os boatos eram verdadeiros. O interventor, que hoje chamaríamos de prefeito, disse que não havia nenhum caso da doença, o que era mentira, Ele fez isso para não afastar da região uma indústria têxtil que viria, nem para que a cidade perdesse mais habitantes, e consequentemente, ficasse menor. Sem saber a verdade, o Serviço Sanitário Estadual não mandou ajuda, e muitas pessoas morreram sem ajuda. Mas mesmo assim, foi enviado a São Simão um clínico, que constatou que a cidade enfrentava um grave surto de febre amarela. O intendente, porém, queria contestar o incontestável, dizendo que a cidade não estava à beira de outra epidemia, e solicitou a vinda de um inspetor sanitário para a cidade. Foi o Dr. Carlos Meyer que chegou na cidade, e viu focos do ædes ægypti alertando o problema. Emílio Ribas que viajou até São Simão, e ao chegar na cidade, descreveu-a com 530 prédios, sendo 90% deles eram mal construídos, não tinham assoalho nem forro, e o município não tinha saneamento básico. A epidemia aumentou, e todos os recém-nascidos simonenses morreram na época, segundo estudos de Fausto Pires de Oliveira e de Luiz Antônio Nogueira que compararam as certidões de nascimento daquele período com os atestados de óbito do mesmo período. Emílio Ribas e um pequeno grupo de médicos contavam apenas com a boa vontade de alguns voluntários. Esses ficaram hospedados por algum tempo no Hotel dos Viajantes,e trabalhavam no Cemitério da Zona Rural. Assim, se alguém morresse nas mãos da equipe médica era rapidamente enterrado, tinha o nome escrito no livro de registros, e no túmulo um número identificativo. Durante a epidemia, a cidade foi administrada pelos médicos, já que as autoridades políticas fugiram, deixando os munícipes entregues à própria sorte. Só ao fim da epidemia, São Simão ganhou a Santa Casa de Misericórdia. As pessoas que saíram da cidade nunca mais voltaram com medo da doença, mesmo sabendo do fim da epidemia, e que Emílio Ribas havia mandado limpar o rio que corta a cidade.Epidemia de InfluenzaeditarA cidade havia sido praticamente dizimada pela terceira epidemia de Febre amarela, e estava entregue à própria sorte. Ribeirão Preto havia passado a cidade em número de habitantes e de extensão territorial. Abalada pela última epidemia e pela má administração, no fim de 1918 e começo de 1919, São Simão começou a sofrer com a Gripe espanhola, ou como é conhecida, Influenza. A doença matou muitas pessoas na Europa, e é causada pelo vírus mixovirus influenzæ. A doença chegou à América trazida pelos soldados estado-unidenses depois da Primeira Guerra Mundial. Mas dessa vez, as autoridades simonenses travaram uma luta rápida contra a gripe espanhola. Todas as autoridades trataram de não deixar com que a doença se alastrasse, e virasse uma epidemia: as consequências seriam bem maiores do que das epidemias de febre amarela e varíola. Uma enfermaria foi montada no Grupo Escolar (no centro da cidade, na Praça da Matriz), já que muitas crianças simonenses haviam morrido na terceira epidemia de febre amarela. As autoridades de São Simão, por medo de uma gravíssima epidemia, mandaram quantias de dinheiro para Serra Azul, para combater a doença. Segundo livros da época, 25 pessoas morreram de Influenza. Esses dados são confiáveis, pois as autoridades simonenses, durante o período de medo de que a Influenza chegasse a São Simão, não esconderam nada dos moradores(as).Os três gêseditarEntre 1918 e 1919, São Simão sofreu devido ao que se passou a chamar "três gês", que foram três catástrofes que abalaram a cidade nessa época:Gripe espanholaGeadaGafanhotosGeografiaeditarTendo como latitude 21º28´45" sul e longitude 47º33´03" oeste. Com uma altitude de 665 metros. Sua população estimada em 2004 era de 14.541 habitantes. É o 119.º município do estado de São Paulo em área.HidrografiaeditarA água do Rio Tamanduá foi a 1ª a ser envasada em longa vida e exportada para Arábia Saudita na década de 1970.ClimaeditarSegundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período 1961 a 1990 e a partir de 1992, a menor temperatura registrada em São Simão foi de -0,9 °C em 28 de junho de 2011, seguido por 0 °C nos dias 16 de agosto de 1978 e 30 de julho de 2021, e a maior chegou a 41,3 °C em 7 de outubro de 2020. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 109 mm em 20 de outubro de 1981. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 107 mm em 25 de novembro de 1975, 104 mm em 2 de fevereiro de 1982, 103,6 mm em 3 de novembro de 1979, 102,9 mm em 9 de janeiro de 1970, 102 mm em 13 de janeiro de 2002 e 100,3 mm em 8 de fevereiro de 1983.[5][6]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1823 - *Uma expedição saiu de Taubaté
14/05/1835 - Erigida a capela
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.