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    Atualizado em 07/06/2025 01:55:22

  
  


Domingas de Aram (Arão) Amaral* Rio de Janeiro (RJ) c. 1582 + d. 1654PaisPai: Antônio Diogo do AmaralMãe: Micaela de Jesus de Aram (Arão)CasamentosRio de Janeiro (RJ) c. 1599Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * c. 1567FilhosMaria Gurgel * 1607Francisco Gurgel * c. 1610Isabel Gurgel * c. 1613Angela do Amaral Gurgel * 09.11.1616 João Baptista JordãoMessia de Aram * c. 1617 José Nunes da SilvaBárbara GurgelAntônia Correia do Amaral (Antónia do Amaral Gurgel) * 07.03.1622 João de Azevedo RoxasNotas BiográficasAinda viva em 1654.Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * Le Hâvre de Grace, Normandia (França) c. 1567 + Rio de Janeiro (RJ) c. 1631
Casamentos - Rio de Janeiro (RJ) c. 1599 Domingas de Aram (Arão) Amaral * c. 1582

Filhos

Maria Gurgel * 1607
Francisco Gurgel * c. 1610
Isabel Gurgel * c. 1613
Angela do Amaral Gurgel * 09.11.1616 João Baptista Jordão
Messia de Aram * c. 1617 José Nunes da Silva
Bárbara Gurgel
Antônia Correia do Amaral (Antónia do Amaral Gurgel) * 07.03.1622 João de Azevedo Roxas

Notas BiográficasAquele que é considerado o pai de uma das mais antigas famílias brasileiras (com ramificações em outros países), chegou pela primeira vez em terras brasileiras no ano de 1565, capitaneando duas naus que saíram de Saint Malo, Bretagne, France com destino a Vila de Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil.

Duas motivações para realização de tal viagem são conhecidas (http://bit.ly/1CUTqz0), sendo:O contrabando de madeira de lei, principalmente o pau-brasil (Caesalpinia echinata), uma árvore que nos dias de hoje, está quase extinta já que durante o Brasil Colonial era caçada de forma predatória, devido a extração de uma resina do seu tronco de cor escarlate para tingir tecidos. Sem contar que, os móveis esculpidos desta madeira eram considerados um artigo de luxo na época (devido a coloração vermelha e a durabilidade).

Apoio militar para a (re)fundação da França Antártica (1555-1560), um sonho fracassado de Nicolas Duran de Villegaignon, Jean Calvin, Gaspard de Coligny, Guillaume Le Testu e do rei Henri II de France.No entanto, ao aportar em Cabo Frio, encontrou a vila em pé de guerra. Forças enviadas sob o comando do Coronel João Pereira de Souza Botafogo a mando do então Governador do Rio de Janeiro, D. Salvador Correia de Sá, guerreavam com os franceses remanescentes e seus aliados, os tamoios (uma nação tupi). Estas tropas tinham o intuito de desalojar de vez os resquícios do que fugiu da extinta e destruída Henriville. A missão fluminense foi bem sucedida, já que os rebeldes foram detidos e aprisionados.

Dentre eles, o corsário Toussaint Grügel que declarou em cárcere após entregar a sua espada:Ser natural da Alsase, France.Ser filho de mãe francesa e pai alemão da Bayern, Deutschland.Ter estudado no Liceu de Strassbourg, Alsase, France.Ter cursado Hidrografia e Ciências Náuticas em Saint Melo, Bretagne, France.

Por ter lutado com bravura, mesmo com um número bem inferior de homens e armas, esse valente aventureiro francês acabou conquistando a admiração e simpatia do Coronel Botafogo, que logo se afeiçoou por ele. O que lhe rendeu a permanência na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (ele não esqueceu dos seus, todos os seus companheiros de batalha foram libertos, porém não puderam permanecer em solo tupiniquim).Tendo caído nas graças do seu captor e da sociedade local, Toussaint enriqueceu com a dedicação à pesca da baleia e do seu aproveitamento industrial (o azeite, as barbatanas e a gordura eram exportados para o Reino de Portugal por um bom preço), porque tinha um contrato assinado com o governo do estado.Era já um homem com cerca de 27 anos quando chegou a capital fluminense (antigo gentílico de carioca). Sendo alto, esguio, alourado, tendo olhos azuis, inteligente, bom causeur, "verdadeiro fidalgo no trato e no espírito". Trajava-se com apuro, não dispensando de portar cruzada nas costas, a espada de lâmina afiada com os copos no lado direito e a ponta transparecendo na extremidade da capa, elegantemente dobrada ao ombro esquerdo.Em pouco tempo, o nobre francês desposou a mão de Domingas de Arão Amaral, afilhada do Coronel Botafogo, filha de um casal lusitano de boa linhagem.Em Janeiro de 1598, o casamento entre uma jovem fluminense e um "viajante" francês originou uma das mais importantes famílias que povoaram o que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, conforme consta da publicação de “O Globo”, de 6 a 27 de julho de 1965, de autoria do Dr. Carlos Rheingantz.Desta união, nasce e posteriormente através de seus descendentes, a família Gurgel do Amaral ou Amaral Gurgel. O casal teve sete filhos, sendo seis filhas e um varão, todos nascidos e registrados na Sé, entre 1607 e 1622.Grügel, acostumado a vida agitada dos mares e de sua pátria, por mais que se dedicasse à pesca, não se conformava em ficar sempre na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro da primeira metade do Séc. XVI. Inquietado, passou a cultivar outra paixão, a caça. Tanto é que viajava para o interior na companhia de amigos, escravos e índios mansos e por lá ficava por semanas seguidas, deixando aflitos os seus familiares. Mas foi com a sua morte que tais razões foram decifradas. Uma prova disso, são os seus 41 filhos ilegítimos com traços tamoios tidos em suas aventuras de além da Lagoa de Santo Antônio que derramavam lágrimas por ele no ano 1651.Baseado em pesquisas e na obra de Heitor Gurgel, autor de Uma Família Carioca do Séc. XVI.NotasCapitão e Corsário francês. © 2004 Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda. Messia de Aram* Rio de Janeiro (RJ) c. 1617 + Rio de Janeiro (RJ) 25.05.1687PaisPai: Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * c. 1567Mãe: Domingas de Aram (Arão) Amaral * c. 1582CasamentosRio de Janeiro (RJ) c. 1640José Nunes da Silva * c. 1611FilhosDomingas do Amaral da Silva * 1663 Coronel Manuel Martins QuaresmaBento do Amaral da Silva Escolástica de GodoyAntonio de Santa Clara





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Sobre o Brasilbook.com.br

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Comparando com outras fontes
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