Sobrinho-bisneto de Santos Dumont conta curiosidades sobre o Pai da Aviação. fab.mil.br - 01/11/2023
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Sobrinho-bisneto de Santos Dumont conta curiosidades sobre o Pai da Aviação. fab.mil.br
1 de novembro de 2023, quarta-feira Atualizado em 27/10/2025 00:50:05
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O sociólogo Marcos Villares, sobrinho-bisneto de Alberto Santos Dumont, cheio de orgulho do seu ilustre tio, falou sobre curiosidades do Pai da Aviação, como a convivência dele com os parentes e o costume de escrever cartas aos familiares. Marcos falou ainda sobre o desafio de deixar viva para as próximas gerações a história do Patrono da Aeronáutica Brasileira.Confira a entrevista concedida para a Força Aérea Brasileira (FAB):FAB: Quem foi Santos Dumont para o senhor?Marcos Villares: "Um homem à frente de seu tempo, uma pessoa idealista, que pensava que a ciência devia ser usada a favor da humanidade, em benefício de todos. Além do lado cientista inovador, tinha um lado humanista, de achar que a tecnologia devia pertencer a todos e as pessoas deveriam ser beneficiadas por ela. Por exemplo, ele sabia que o avião poderia ser usado para guerra, percebe isso, não concorda e fica abalado quando isso acontece. Então, ele deixa isso por escrito em algumas ocasiões, que sua invenção devia ser um benefício para todos, para unir as pessoas e os países. E esse era o objetivo dele, que o avião fosse usado a favor e para o bem da humanidade".FAB: Como é para o senhor carregar a importância do nome Santos Dumont na família?Marcos Villares: "Eu me envolvi com a história de Santos Dumont em 1998, na casa de uma prima, a Sophia Helena, que tinha um acervo muito importante dele. Um arquivo que exigiu muito cuidado durante toda sua vida. E, quando faleceu, deixou por escrito sua vontade de doar para a Força Aérea Brasileira. Eu tive a honra de ir à cerimônia de doação, no INCAER"."Esse material foi doado para a Força Aérea, que fez um excelente trabalho de digitalização e restauração do acervo, único no mundo. Se alguém no futuro for estudar a história da aviação, a história da ciência dessa área, esse acervo é muito valioso porque tem matérias de jornais do mundo inteiro relativas a Santos Dumont. Sophia Helena foi casada com o Brigadeiro Lavenère-Wanderley, por isso confiou este tesouro à FAB".FAB: Fale um pouco sobre histórias e curiosidades da família.Marcos Villares: "Meu avô também se chamava Alberto, e há uma fotografia do Alberto para o Alberto, que o Santos Dumont deu para o meu avô com autógrafo. Santos Dumont tinha uma convivência ótima com a família e adorava escrever cartas para cada parente. Os sobrinhos foram muito importantes em sua vida. O Jorge, filho da Virgínia, foi quem acompanhou Santos Dumont em seu último ano de vida. Virginia era a irmã mais velha que o ensinou a ler e a escrever. Não está na biografia, mas eu tenho relato da família que, outra irmã, mais velha, também o ensinou a ler e a escrever. Enfim, Santos Dumont tinha um bom ambiente familiar e um carinho especial pelo pai".FAB: Tem algum item do acervo que é muito especial para o senhor? Que tem em casa e não doa para ninguém?Marcos Villares: "Tem um lenço com as iniciais “S” e “D” e umas asas desenhadas, que Santos Dumont deu para o sobrinho Nuno, que morava em Portugal. Nuno era filho de Maria Rosalina e quando ganhou o lenço, tinha por volta de 10 anos. Nuno, mais tarde, deu o lenço para um tio e esse tio me deu. E quando o astronauta brasileiro, Marcos Pontes, foi para o espaço pela primeira vez, em 2006, levou este lenço de Santos Dumont, com uma réplica de seu chapéu, e assim, o lenço ganhou um carimbo da Estação Espacial Internacional, em russo. É um item que guardo com muito carinho e vou deixar por escrito, que quando eu morrer, ele deve ser doado para o Museu Paulista. Este museu também recebeu mais de mil itens de materiais de Santos Dumont".FAB: O quão representativo é para o senhor a data dos 150 anos do legado do Santos Dumont?Marcos Villares: "É muito importante para o nosso país, de forma geral. Acaba sendo um patrimônio nosso, esse legado que Santos Dumont deixou, e temos o dever de levar adiante isso. Agradeço à Força Aérea por ajudar a fazer isso ao longo do tempo, que sempre teve essa missão de ajudar a levar a história de Santos Dumont e o legado de inovação, pioneirismo e propósitos que foram e são importantes para o crescimento do país".FAB: Para os jovens que estão nascendo hoje, 150 anos depois de Santos Dumont, quando eles olham para trás, o que o senhor gostaria que eles vissem na figura do Pai da Aviação?Marcos Villares: "Eu quero que a nova geração tenha Santos Dumont como exemplo; que as crianças conheçam sua história e que pensem: “olha o que esse cara fez! Se ele fez, eu também posso fazer”, e podem. Mas para isso, a gente tem que fazer com que o país dê condições para as crianças serem Santos Dumont. São justamente as crianças que vão levar essa história e esse país para o futuro. Então, é digno que passemos isso para as próximas gerações. Eles devem amar nosso país, apesar das dificuldades, eles devem amar a ciência, e dar asas para sua imaginação. Acho que isso é um recado que Santos Dumont gostaria deixar para os jovens".Fotos: Tenente Mayara / IV COMAR
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.