A LEI DO RETORNO: MAIS ALGUNS EQUÍVOCOS - teologianasolitude.com.br
4 de maio de 2024, sábado Atualizado em 11/06/2025 22:23:03
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Quando você faz algo bom, a sua ação volta para você. E esta é a chamada “Lei do retorno”, um ensino muito repetido pelas pessoas do “bem”. Sendo assim, são muitos os que disseminam o “bem”, em busca do lucro que ele pode oferecer.
Ignorando a própria contradição desta lei, visto que, é um fato que pessoas desonestas e más, muitas vezes estão em ótimas situações e a cada atitude má, o retorno parece ser ainda mais positivo. No final, muitas vezes os justos sofrem e os maus, prosperam. No entanto, esta lei tem outras contradições.
Segundo esta galera do “bem”, uma pessoa boa, só faz coisas boas, já que a lei do retorno devolve a sua ação, um tempo depois, como pontuei. A contradição é que, se alguém faz o bem esperando um retorno, um pagamento, a sua ação não é boa. O bem é silencioso, ou seja, ele não faz propaganda de sua atitude, como muitos fazem nas redes sociais, e o bem também não espera nada em troca.
Se a minha atitude é motivada por receber um retorno do universo, que é como eles dizem, a minha ação termina por não ser boa, já que ela tem origem no desejo de ter algo em troca, existe um pagamento aguardado pela minha ação.
A lei do retorno tem ressurgido em nossos dias, porque faz parte de um espírito da época, onde as pessoas fazem as coisas aguardando um lucro ou uma retribuição. Seja por meio de likes ou elogios à sua “bondosa atitude”. O bem já é bom em si, não precisa de nenhum benefício, e falando em bem e bondade, temos o próprio Jesus Cristo como a personificação do bem.
Mesmo sendo Deus, ele encarnou, e aqui na terra, ajudou as pessoas sem esperar nada em troca. Morreu por indivíduos que não mereciam a mínima misericórdia e nos deu a oportunidade de sermos chamados de filhos de Deus. Jesus Cristo e a graça de Deus, são ótimos resumos do que realmente é o bem, ou seja, fazer algo, sem esperar nada em troca. Paulo em Filipenses resume bem a sua ação e nos incentiva a vivermos segundo Cristo:
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! (Filipenses 2:5-8) (NVI).
O ser humano precisa descobrir a graça em seu sentido pleno para assim entender como nem tudo é retorno e a atitude de Jesus, incentiva justamente isso. Ele foi um servo, morreu por nós sem esperar nada em troca e nos amou, mesmo sem merecermos. E Cristo nos incentiva isso quando nos ensina a amarmos os nossos inimigos:
Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos (Mateus 5:44,45) (NVI).
Ame, faça o bem, ore pelas pessoas que te perseguem, mas não esperando qualquer retorno, mas pela grande misericórdia de Deus, que é aquele que faz raiar o sol para todos, não só para as pessoas boas.
Perceba que perdoamos porque fomos perdoados (Mateus 18: 21-35), nós amamos porque Deus nos amou primeiro (1 João 4:19-21), não há um retorno na vida cristã, a lógica é justamente oposta. Por termos sido alvos da graça de Deus, nós somos bons. A graça de Deus, a ação deste Deus misericordioso, nos incentiva a vivermos com o mesmo princípio.
Não existe amor mais verdadeiro do que este e a lei do retorno incentiva as pessoas a agirem, aguardando uma retribuição por suas atitudes, ela impõe uma mentalidade de troca e isso não é um bem, é comércio.
O bem faz sem esperar retorno, o bem morre em uma cruz, por indivíduos que não mereciam ajuda alguma!
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