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Prensa de mais de 130 anos que ajudou a dar origem à fortuna da família Matarazzo é preservada em Sorocaba - g1.globo.com
    25 de maio de 2025, domingo
    Atualizado em 22/06/2025 05:38:48

  
  
  


Uma peça de mais de 130 anos, que pertenceu ao conde Francesco Matarazzo, símbolo da industrialização no Brasil, está exposta no Museu Histórico Sorocabano, em Sorocaba (SP). A cidade foi escolhida pelo imigrante italiano para começar seu negócio, que se expandiu o bastante para o transformar, por muito anos, no homem mais rico do Brasil, com um conglomerado de empresas e 30 mil empregados.

A prensa está na parte de museu que trata do período em que Sorocaba começou a ficar mais industrializada. E Francesco Matarazzo, como na industrialização do Brasil, teve papel fundamental nisso. O g1 conta sobre o objeto no Dia da Indústria, celebrado neste domingo (25).

Conforme a museóloga Daniella Moreira, o objeto foi usado no início dos negócios. “Essa prensa é atribuída a Francesco Matarazzo, que morou em Sorocaba durante um tempo. Essa prensa teria sido a que ele fazia a produção de banha de porco”, conta.

Ela lembra também que a prensa tinha uma outra parte de madeira, fazendo com que um eixo virasse. Com o resultado da pressão, a banha era extraída e, posteriormente, enlatada. Aliás, enlatar a banha de porco foi um dos diferenciais do negócio de Francesco Matarazzo.

A prensa é uma estrutura robusta de madeira, com uma base larga para dar estabilidade no funcionamento. Possui um cesto cilíndrico de ripas de madeira, preso por cintas metálicas, onde o material a ser prensado era colocado. Tinha ainda eixo central em espiral, que descia quando girado, pressionando o material contra a base e extraindo o produto desejado.

Esses aparelhos eram usados em vários setores da indústria, em especial a alimentação, como a extração de sucos de frutas e outros produtos alimentícios.

Como a peça é de madeira e tem mais de um século, o museu precisa ter alguns cuidados com o item exposto. “Nós fazemos a conservação preventiva da peça, fazemos a higienização mecânica, tiramos o excesso de poeira, e, de tempos em tempos, a gente também faz uma hidratação da madeira, porque como uma peça já é bastante antiga, então ela vai ressecando. Então, a gente precisa hidratar ela”, lembra.

Referências

Como em todo o Brasil, as referências à família Matarazzo estão em vários pontos de Sorocaba. Um deles é a Rua Hermelino Matarazzo, uma das principais ligações da zona norte com o Centro da cidade. Ermelino - assim mesmo, com "e" - morreu em um acidente de trânsito na Itália em 1920.

De acordo com o historiador e jornalista Sérgio Coelho, na Catedral Metropolitana de Sorocaba há um púlpito de madeira entalhada que foi doado por Francesco Matarazzo como homenagem póstuma a seu filho. “Esse fato está registrado em uma placa, na Catedral”, diz.

Na Avenida São Paulo, ainda conforme Coelho, há um monumento ao tropeiro. “Foi doado pela família Matarazzo em homenagem ao Francesco, que se orgulhava de ter começado a sua vida no Brasil, como tropeiro de tropa cargueira. Aliás uma tropa muito pequena, de quatro ou seis animais. Ele a cavalo e mais uma ajudante.”

De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM) começaram com a fábrica de banha, montada em Sorocaba, em 1883. A segunda unidade foi implantada em Capão Bonito do Paranapanema. Francesco morreu em 1937, com uma das maiores fortunas do mundo. Nos anos de 1980, o grupo entrou em declínio, não restando nenhuma atividade fabril em atividade atualmente.





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