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Cananeia: O Primeiro Povoado do Brasil
    22 de junho de 2025, domingo
    Atualizado em 27/06/2025 03:34:42

  


Cananeia: O Primeiro Povoado do BrasilLivro: Cananeia: O Primeiro Povoado do Brasil - Autor Idolo de Carvalho (morador de Cananeia), sinopse de Eduardo Bueno, contém 177 páginas.Livro raro, faz citações a personagens da história brasileira do período como o padre Fernão Cardim e padre José de Anchieta pág. 62, Darci Ribeiro, pág. 66, Pedro Vaz de Caminha pág. 67, Heródoto pág. 70, carta Piloto Anônimo pág. 71, Miguel de Cervantes pág. 82, Eduardo Bueno (Náufragos, Traficantes e Degredados) pág. 107, Pero Lopes de Sousa (Diário de Navegação) pag. 122

Capítulo 1: O Homem e o tempo
"Sabemos que no oceano existe um país fértil, que além do oceano existem outros países e nasce um outro orbe, pois a natureza das coisas em parte alguma desaparece". Lucius Annæus SÊNECA, filósofo e senador romano.

Bacharel, português, degredado e deixado em Cananeia. Seu título de Bacharel foi somente por ter se formado em Salamanca, reino de Castela e Leão, por volta de 1490.O seu degredo deve ter sido de natureza grave. Em idade adulta por volta dos 30 anos, com bom rigor físico.

Capítulo 2: A política do sigilo" É importante que aqui se registre a pertinácia, intransigência e audácia de um pequeno país e sua brava gente lusitana. Debruçado sobre o oceano, não tendo sequer um milhão de habitantes, utilizou todas as forças conhecidas, principalmente astúcia, tecnologia, coragem e diplomacia, para expandir, dominar e manter por séculos territórios e mercados que iam do levante ao poente." Pág 34Segundo Fernando Pessoa, os navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: Navegar é preciso; viver não é preciso," O mar salgado, quanto do seu sal São lágrimas de Portugal.Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram, Quantas noivas ficaram par casar, Para que fosses nessa, o mar!Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena."Capítulo 3: O degredo"A História é feita pelos vencedores." Frase atribuída a Gaius Plinius Secundus, conhecido como PLÍNIO, O VELHO, 79 +-23 + d.C."De uma maneira simples, podemos definir o castigo de degredo ou banimento como o afastamento compulsório do indivíduo do seu contexto social como punição por atos praticados contra a lei." Pág 36Por obra de Dom João II, antecessor de Dom Manuel, durante a última década do século XV, São Tomé tornou-se uma colônia penal de degredados.O degredo para o Brasil só foi intensificado a partir de 1500, e os apenados passaram a ser recolhidos à cadeia do Limoeiro, em Lisboa. De lá saíam em triste cortejo até o cais do Tejo, onde eram embarcados em grupos.De acordo com a cronologia aqui elaborada, acreditamos que o Bacharel foi sentenciado e iniciou o seu exílio entre 1494 e 1497, e após a sentença foi transportado para São Tomé. Segundo nos relata. Pág 40Assim é que, por medida prática, foi publicado um alvará em 31 de maio de 1535, ordenando: "Que o degredo para São Tomé se mude para o Brasil", conforme as "Leis Extravagantes", de Duarte Nunes do Leão. Pág 46" Por seu lado, o Bacharel pouco ou nada poderia fazer. Sua situação na ilha deveria ser atroz, um membro da alta cultura no meio da miséria, à espera da morte por doença ou acidente, sem futuro nem esperança. Por estar numa ilha, nem a possibilidade de uma fuga lhe restava. A transferência para um território novo, de que eventualmente já poderia até ter ouvido falar, seria uma bênção. Lá estaria só, seria uma espécie de jogo: ou tudo ou nada; perdido por dez, perdido por cem. Quem já não tinha esperança alguma acabava de receber uma para se agarrar.De certa forma, deve ter sido para ele mesmo um alívio sua inclusão na caravela que o levou ao Brasil." Pág 52Capítulo 4: A viagem"De todos os infortúnios que afligem a humanidade, o mais amargo é que temos que ter consciência de muito e controle de nada". Heródoto - Grécia Antiga, considerado o "Pai da História", 425 +-484-a.C.Capítulo 5: A Chegada “A História é mestre da vida” Marcus Tullius Cícero, filósofo, orador, escritor, advogado e político romano.A bombordo divisava uma terra bastante escarpada, que terminava em uma ponta de pedras avançando mar adentro. Eis a melhor descrição possível da ilha do Cardoso. A estibordo, uma terra plana, cheia de vegetação, com longa e mansa praia, arredondando-se no fim, hoje conhecida como Ilha Comprida.” Pág. 59“Quem acha que o Bacharel foi deixado na ilha do Cardoso, o faz por analogia com a ponta do Itacuruçá, onde depois foi plantado o marco de posse territorial. Este sim, deixado propositalmente em local bem visível e proeminente.Quanto à ilha Comprida, do ponto de onde Bartolomeu Dias se encontrava vê-se uma terra plana, tranquila e com boa praia para desembarque. Vista de fora, não há como saber que é apenas uma ilha. Além disso, sempre foi inteiramente habitada, como também comprovam os 28 sambaquis lá existentes.Quem aposta na ilha Comprida, apoia-se no fato arqueologicamente comprovado de que ali se encontra, o sítio Boa Vista, a primitiva localização da Vila de Maratayama (terra do mar em tupi), onde nosso personagem viveu com sua família e onde tudo começou. “Pág. 60“Essa atividade de desembarque chamou por certo a atenção dos indígenas que, sem interferir, foram se aproximando. Terminada a tarefa, o batel com seus ocupantes volta para a nau, deixando solitário e abandonado o nosso desolado personagem.O desespero causado pelo choque cultural deve ter sido terrível. De um lado um europeu de maneiras refinadas, acostumado aos hábitos da corte, vestindo provavelmente a melhor roupa que logrou encontrar, para impressionar, e de outro um bando de homens nus, pintados, enfeitados de penas, em grande algazarra, falando uma algaravia e trazendo armas nas mãos. Pág. 61“Para sorte do nosso herói, esses índios não eram da família tupi, eram carijós, grupo guarani, agricultores acostumados ao trabalho coletivo, não praticavam a antropofagia e cultuavam a coragem pessoal e a poligamia.” pág. 62“Sendo um homem preparado, e já tendo vivido uma experiência de sobrevivência em situação igualmente adversa, é provável que o Bacharel tenha carregado consigo um baú com sementes, apetrechos e ferramentas essenciais. Esta probabilidade decorre da noção que se foi construindo ao longo do tempo da colonização, de que o degredado teria mais chance de sucesso se levasse consigo sementes e pudesse usar ferramentas para realizar sua tarefa de povoador.” Pág. 67“Mercê dessa interação que soube formatar, e de mais alguns náufragos e desertores europeus que a ele vieram se juntar posteriormente, tornou-se ao longo dos primeiros trinta anos do descobrimento um grande senhor de terras e escravos.Estabeleceu um verdadeiro entreposto para abastecer e reparar naus de todas as bandeiras. Seus feitos extrapolaram de forma inimaginável o destino cruel de um degredado, turgimão ou lançado qualquer”. Pág. 68Capítulo 6: A expedição de 1501/2: "São as circunstâncias que governam os homens, não os homens que governam as circunstâncias". HERÓDOTO Grécia Antiga, considerado o "Pai da História", 425+ 484.a.C. Pág. 70Cananeia era a última aldeia carijó, de indígenas mais afeitos ao homem branco. Para o norte se encontravam os tamoios, do mesmo tronco linguístico tupi-guarani, porém muito mais ferozes e difíceis de lidar, e entre eles, apesar de praticarem o escambo, havia grande animosidade. Pág. 78“O prisioneiro era um letrado que servia como ouvidor na ilha, e foi escolhido a dedo entre outros 65 degredados lá existentes para missão de ser um elemento de transição, a partir de um ponto consentido. Somente um homem de engenho e valentia, e também letrado, saberia manter diplomaticamente a posse de um ponto disputado entre dois reinos, e ainda com a presença nem sempre pacífica do gentio.” Pág. 80Capítulo 7 A história do Bacharel "A História é testemunha do passado, exemplo do presente e advertência do futuro". Miguel de Cervantes Saavedra, 29.09.1547 +22.04.1616."O Bacharel de Cananeia aos poucos foi dominando as primeiras palavras. Sua cultura superior e alguma experiência e habilidade com as ferramentas permitiram-lhe mais eficiência na produção. Por certo, ensinou os índios a fabricarem novas armas, artes da guerra, estratégias, técnicas de defesa, armadilhas para capturar a caça etc. Com um pouco de bravura e muita coragem, eis o nosso personagem transformado em líder respeitado e engajado ao grupo por laços de sangue. " Pág 82A lenda da existência de um rei branco no Peru, resplandecente em ouro e prata, El Dorado, correu até a Europa e passou a ocupar a mente de todos no Velho Mundo. Orientados por notícias incompletas e fantásticas, navegadores em busca de riquezas foram penetrando no atual rio da Prata, buscando o Peabiru, uma trilha indígena que os levaria até o Peru. A trilha do Peabiru surgiu pelo deslocamento migratório dos índios na América do Sul ao longo de milênios. Foi feita tanto pelos incas, dos Andes, e pelos guaranis. Pág. 84, 85.Assim, a notícia que verdadeiramente acendeu as ambições não foi a da descoberta do novo território nem a riqueza do pau-brasil, Sem dúvida, foi a que transitava pelo Peabiru: a existência do império inca. Pág. 89Cananeia torna-se um importante ponte de passagem e entreposto de armadas, expedições, exploradores, aventureiros, piratas e corsários. A moeda era o ouro e o escambo, não importando a bandeira ou país do navegante.Por volta de 1510, impendo pela demanda comercial o Bacharel expande seu território. Inicialmente vai até Gohayó, nome da antiga ilha de São Vicente, e dá início ao Porto das Naus, prosseguindo no mesmo comércio pelo qual já era conhecido. Dessa forma, amplia seus domínios e se torna um personagem de grande poder. Pág. 90Pelo menos 17 expedições de navegadores e aventureiros chegaram em Cananeia no tempo do Bacharel. Pág. 91Cananeia era um povoado organizado, capaz de abastecer e servir os navegadores e aventureiros que chegassem. Essa forma de governo era exercida pelo Bacharel através da sua liderança que soube erguer e dirigir comunidades. Pág. 103Capítulo 8: Cananeia O Primeiro Povoado do BrasilBacharel percorreu grandes distâncias a pé e de barco pelo litoral e fundou outros povoados. Pág. 107O bacharel mantinha trato antigo com os navegantes que aqui aportavam, podia abastecer navios, construir bergantins e comandava. Portanto, ali já existia um princípio de colônia, ainda que irregular e pouco numerosa" Pág. 108Importantíssimo foi o papel do Bacharel de Cananeia, tanto nas relações entre os colonizadores e naturais como também quanto à administração e governo da povoação, que procurou melhorar, quer construindo casas para os seus habitantes, quer desenvolvendo plantação de árvores frutíferas, como revelam os documentos. Entre suas atividades também estavam o tráfico de índios (escravos), criação de galinhas, gansos e porcos e plantação de hortaliças e frutas. Pág. 109Na parte mais baixa da escavação, consta haver a probabilidade de se achar um túnel aterrado, que ligaria a primitiva capela ao canal do mar Pequeno, passando sob a praça Martim Afonso de Sousa e desembocando no canal da praça conhecida como "Porto Bacharel". Pág. 112Capítulo 9: Martim Afonso de Sousa - "As grandes coisas são obtidas à custa de grandes perigos." HERODOTO Grécia Antiga, considerado o "Pai da História, 4251-484-a.C. Pág. 113Estava assim ancorada em frente à barra de Cananeia a maior de todas as armadas que por aqui jamais passou. Nessa altura, devido aos apresamentos, já contava com 6 ou 8 naves, dando-se então o primeiro encontro do Bacharel com Martim Afonso de Sousa. Pág. 119Capítulo 10: A história do Bacharel - "A inveja nasceu com o homem desde o princípio." HERÓDOTO Grécia Antiga, considerado o "Pai da História", 4251-484-a.C. Pág 130Os habitantes do pequeno povoado de São Vicente eram poucos, a maioria mamelucos, mestiços e alguns brancos. Surge João Ramalho (é consenso que foi por volta de 1513/5).Sobre João Ramalho, alguns historiadores aceitan ter ele nascido em Vouzela, comarca de Vizeu, Beira Alta, Portugal, em 1493. Teria aparecido em São Vicente como náufrago, desertor ou degredado, juntamente com Antonio Rodrigues. Pág 131João Ramalho, casou-se com a filha do cacique Tibiriçá, a índia Bartira. Adotou costumes indígenas e participou dos rituais e das guerras. Tinha extensa prole com várias índias e viviam no alto da serra, perto de Piratininga, entretanto, mantinha comércio em São Vicente. Pág. 132O rei de Portugal, Dom João III não queria que o processo de colonização tivesse início em um povoado onde a autoridade era um degredado. Bacharel após trinta anos vivendo no Brasil recebeu um ultimato para abandonar São Vicente e retorne para Cananeia, pois esta não tendo outra alternativa para evitar um confronto armado com João Ramalho, Antonio Rodrigues e Antonio Ribeiro, mestre Cosme Fernandes retira-se de São Vicente com sua família, tropa e agregados. Porém, temendo uma armadilha, em vez de ir para Cananeia, vai para Iguape, onde se homizia com seu amigo espanhol Rui Garcia Moschera. Pág. 134Martim Afonso de Sousa veio ao Brasil com a missão de visitar Cananeia, foi uma espécie de check point. Com sua tropa, ele veio conferir a situação política do povoado mestiço que sabia existir sob a liderança do Bacharel. O povoado se compunha de alguns brancos, cerca de 200 mamelucos, descendentes de navegantes portugueses e espanhóis e mais 1.500 índios flecheiros que ali viviam. Sobretudo, veio conferir se o Bacharel lá se encontrava e seguia prestando obediência ao rei.Bom estrategista militar, já conhecia desde a Europa os feitos e a capacidade do Bacharel. Por isso, apesar dos 44 dias de sua tormentosa permanência, vergastado por chuvas, tempo ruim e perda de âncoras, preferiu vigiar não descendo em terra, permanecendo ancorado no Bom Abrigo, sem penetrar na barra de Cananeia. Pág. 138, 139Bacharel recebeu a intimação para se transferir para São Vicente. Pero de Góis pretendia prendê-lo, pois achava que ele estava implicado na morte de toda a tropa de Pero Lobo, que havia sumido no sertão.Nenhuma das duas coisas aconteceu: nem o Bacharel foi para São Vicente, nem Moschera deixou Iguape. Entretanto, foi o que bastou para o início de uma batalha que ficou conhecida como a "Guerra de Iguape". (Primeiro conflito armado entre europeus travado em solo americano). Pág. 140Armados e refeitos, seguem para São Vicente, disfarçando-se como se fosse a tropa de Pero de Góis que voltava. Desembarcando, devastam inteiramente a vila. Dos prováveis 150 portugueses deixados por Martim Afonso, pelo menos 100 morreram no confronto. Destruíram o pelourinho, coluna de pedra que se colocava em frente à Câmara de uma vila, símbolo de poder do Estado, representando a autoridade constituída. Pág. 141Ali se amarravam e torturavam em público os criminosos. Saquearam a cidade, arrombaram a cadeia, libertaram os presos, incendiaram o cartório e a vila. Levaram o Livro do Tombo, com todos os registros de doação de terras. Capturaram Henrique Montes e o enforcaram na praça.Ao que parece, a ideia central do ataque era riscar da face da terra a vila que, dois anos antes, Martim Afonso de Sousa havia fundado, tornando inútil o seu trabalho. A destruição da vila causou o êxodo dos seus moradores. Aplicado o castigo, e temendo represálias, Rui Moschera deixa Iguape definitivamente e vai para a ilha de Santa Catarina. Pág. 142As destruições não pararam aí. Um maremoto teria assoreado a barra e inutilizado o seu porto. Seguiram-se mais dois ataques dos índios tamoios.As lutas dos vicentinos continuaram. Corsários e piratas atacaram a vila inúmeras vezes, entre eles registram-se: Hawkins, Drake, Morgan, Fenton, Cavendish, Parker, Bartolomeu Português, Roque Brasiliano, Diego El Mulato, Francisco Nau, Mansvelt e tantos outros, que parasitavam os mares. Pág. 142A colonização do Brasil não começou com Martim Afonso de Sousa. Quando ele chegou em São Vicente, lá já encontrou uma pequena vila formada, fato sobejamente comprovado.Quanto ao Bacharel, acredita-se que foi morto em 1537 pelos próprios carijós mais hostis, que ele tanto perseguiu. Pág. 142 ,143Capítulo 11: Considerações FinaisA escolha de Martim Afonso de Sousa para São Vicente ser o local de fundação da primeira cidade do Brasil: Pois estava próxima de rios e fontes de água doce; as terras eram adequadas ao plantio; existiam muitas pedras para as construções e a proximidade com outra aldeia para mútuo socorro. E também pelo fato de existir em Cananeia e adjacências muitos castelhanos; e a própria fama do Bacharel de não obedecer à Coroa. Em relatos de cronistas do século XVI, ele aparece como uma figura decisiva a quem todos tinham que recorrer se quisessem prosseguir com seus intuitos. Pág. 149Em 1787, todas as embarcações que zarpassem dos portos do litoral ficavam obrigadas a escalar em Santos, a cidade assim arrecadaria impostos, e sairia do isolamento.Dessa forma as embarcações sem o amparo de comércio livre, as grandes fazendas foram sendo abandonadas, os canaviais incendiados, os engenhos desarmados e a decadência instalada. Os estaleiros fecharam e grande parte da população mudou-se para Iguape e Paranaguá ou se embrenhou pelos sertões em busca de minérios, principalmente ouro. Pág. 152Esse foi o período mais difícil da história do município, e perdurou até a chegada da família real ao Brasil, em 1808, quando os portos e o comércio entre eles foram novamente tornados livres. Cananeia foi gradativamente, com muito esforço, retomando seus destinos. A atividade principal torna-se a pesca e um pouco de agricultura de subsistência que mantiveram viva a comunidade e deram o sustento das famílias até então arruinadas economicamente.Juntamente com algumas outras cidades do Vale do Ribeira, Cananeia chegou a ser considerada "uma das cidades mortas de litoral paulista”. Pág. 153Reflexões: A única pretensão do autor com a publicação deste livro é reavivar, na memória daqueles que amam este magnifico pais, um pouco da sua rica e verdadeira História, perdida nas areias do tempo, mistificada por alguns e ignorada por muitos. O "Marco de Cananeia", considerado um dos monumentos mais importantes da História do Brasil Inspirem-se na coragem daqueles que, movidos pelo fogo ardente da fibra lusitana, e ao custo de suas próprias vidas, "por mares nunca dantes navegados", trouxeram, em primitivas naus, as quinas perpetuadas em pedra que tanto honraram. Pág. 158 gostei (4) comentários(0)comente




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Bacharel
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