26 de junho de 2025, quinta-feira Atualizado em 29/06/2025 06:03:29
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No inventário de sua cunhada Isabel Borges16, vem citado no testamento que esta fez no ano de 1655. Foram pais, que se descobriu através de do-cumentos (desconhece-se também a ordem de nascimento), de:
1 (III)- ESTÊVÃO CARDOSO DE NEGREIROS, que segue.
2 (III)- BEATRIZ, batizada a 2 de março de 1642 na Sé de São Paulo (fls. 9), sendo padrinhos Fernão Dias Leme e Catarina Camacho. Acreditava Silva Leme que ela fosse BEATRIZ PINHEIRO (teria se-guido o nome de sua avó paterna), mulher do CAPITÃO PEDRO DA GUERRA LEME (SL, II, 206), natural da vila de São Paulo, faleci-do em 1697 em São Vicente, com testamento, moradores na vila de Santos, em terras do lugar denominado Cubatão. Com geração.
III- ESTÊVÃO CARDOSO DE NEGREIROS (SL, III, 524) nasceu cerca de 1640 na vila de São Paulo, no então bairro da Cotia. Casou-se por volta de 1668, provavelmente na vila de São Paulo, com MADALENA DE MIRANDA (SL, III, 137), nascida cerca de 1634 na vila de São Paulo, filha17 de Antônio Rodrigues (de) Miranda18 e de sua mulher (casados cerca de 1617, prova-velmente na vila de São Paulo) Potência Leite (NPHG, II, 5; SL, III, 94)19, esta natural da vila de São Paulo.
Estêvão e sua mulher passaram para a vila de Itu, então das mais pujantes, onde ele veio a falecer a 10 de abril de 1719 (ver nota 7) e ela a 1º de junho de 1711. Madalena de Miranda fez testamento a 1º de junho de 1711 na vila de Itu, tendo rogado ao marido Estêvão Cardoso de Negreiros e ao filho Lourenço Cardoso de Negreiros que fossem seus testa-menteiros. Seu testamento foi aprovado no mesmo dia, estando ela doente de cama. Em maio do mesmo ano seu testamento recebeu o “cumpra-se”.
Acabou prestando contas do testamento o filho Lourenço, único herdeiro.Estêvão Cardoso foi morador na vila de Itu, onde era “homem principal e dos bons da terra”, conforme veio qualificado no processo21 de habilitação de genere et moribus de Antônio Gil de Godoy, no ano de 1718. Neste processo ele declarou que morava em Itu havia mais de 40 anos; não assinou pelo impedimento das mãos.
Estêvão Cardoso fez testamento a 10 de novembro de 1718 na vila de Itu, declarando naturalidade e filiação e que era irmão professo da Venerável Ordem Terceira do Carmo, na vila de Itu, em qual igreja pedia fosse sepultado. Rogou para serem seus testamenteiros ao Reverendo Padre Vigário Félix Nabor e ao filho Lourenço Cardoso.
Das várias declarações em seu testamento, deve-se destacar que possuía um sítio no termo dessa vila, na paragem chamada Apotrebu, além do rio Tietê, com casas de telha de três lanços, com as terras que se encontrarem nas escrituras; uma morada de casas de dois lanços cobertos de telha na vila de Itu, no pátio da Matriz, fazendo o outão beco; passava as peças da administração (índios), “do gentio do cabelo corredio” para o filho Lourenço Cardoso, com a condição de administrar o gentio com caridade, ensinando-lhes a santa doutrina.
A aprovação do testamento se deu a 12 de novembro do mesmo ano, na vila de Itu, termo da cidade de São Paulo, em pousadas do tabelião José Franco de Aguiar. [p. 175]
Seu testamento recebeu o “cumpra-se” a 11 de abril de 1719 em Itu. Seu filho Lourenço Cardoso apresentou contas do testamento no ano de 1722.De Estêvão Cardoso de Negreiros e de sua mulher Madalena de Miranda nasceu filho único:
1 (IV)- CAPITÃO LOURENÇO CARDOSO DE NEGREIROS, que segue.Filhos bastardos de Estêvão Cardoso de Negreiros, havidos de uma negra, conforme vem citado em seu óbito:
2 (IV)- GASPAR, sem mais notícias.
3 (IV)- MANOEL CARDOSO, natural da vila de Itu, onde faleceu a 24 de agosto de 1723 (ACDJ, Lº 1º de óbitos de Itu, fls. 32-v), constan-do como filho bastardo do defunto Estêvão Cardoso. Manoel não vem citado no óbito de seu pai.
4 (IV)- PAULO CARDOSO DE NEGREIROS23 casou-se24 a 12 de maio de 1720 na freguesia de Araçariguama, vila de Santana de Parnaíba, com JOANA BICUDO, filha de Antônio Bicudo e de Maria de Bar-ros, naturais da mesma freguesia. Joana Bicudo faleceu25 a 30 de novembro de 1740 em Araçariguama, tendo cerca de 40 anos de idade, sem testamento, por ser notoriamente pobre. Tiveram, pelo menos, os seguintes filhos: SEBASTIANA CARDOSO, nascida cerca de 1722 em Araçariguama, que em 1744 requereu dispensa ma-trimonial26 para se casar27 com BENTO DA ROCHA DA SILVA, natu-ral da vila de Santana de Parnaíba, filho de João da Rocha Ribeiro e de Maria da Silva (já falecida em 1744); LOURENÇO CARDOSO BICUDO, batizado28 a 18 de junho de 1728 na matriz de Araçari-guama, onde constou ter nascido a 10 do mesmo mês, que se ca-sou a 1º de janeiro de 1752 em Itu (matriz, 3º, fls. 74) com FRAN-CISCA DE SIQUEIRA, filha de Manoel Pires R.....to e de sua mulher Ana Maria de Siqueira; MARIA, batizada29 a 16 de outubro de 1730 em Araçariguama, onde havia nascido a 9 do mesmo mês, conforme constou do seu batizado.IV- CAPITÃO LOURENÇO CARDOSO DE NEGREIROS (SL, II, 210) nasceu cerca de 1670 e casou-se, pela primeira vez30, a 7 de janeiro de 1708 na matriz de Itu (ver nota 8), com MECIA CARDOSO DE CAMPOS (NPHG, II, 210; SL, I, 154), nascida cerca de 1685 na vila de Santana de Parnaíba, filha do Capitão Antônio Antunes Maciel (SL, I, 151) e de sua primeira mulher (casados cerca de 1670 em Santana de Parnaíba ou em São Paulo) Ana de Campos (NPHG, II, 207; SL, IV, 212). Mecia Cardoso faleceu (ver nota 9) a 16 de janeiro de 1713 em Itu.
Antônio Antunes foi batizado31 a 2 de fevereiro de 1648 na Sé de São Paulo. Fez testamento32 a 21 de março de 1717 em local não declara-do, pedindo para serem seus testamenteiros ao genro, o Capitão João Paes Rodrigues e aos filhos José, João e Gabriel Antunes; pediu ainda para seu corpo ser sepultado na Igreja de São Francisco (acabou sepultado no Convento de São Luís de Itu). Declarou sua filiação e a de sua (primeira) mulher, Ana de Campos. Seu testamento recebeu aprovação a 23 de março de 1717 na vila de Itu, em suas casas de morada. O termo de abertura se deu a 15 de outubro de 1725 na vila de Itu, onde se deu a prestação de contas ao testamento, a 26 de setembro de 1726, tendo servido de testa-menteiro o filho João Antunes Bicudo. Seu óbito (ver nota 10) foi regis-trado a 14 de outubro de 1725 na vila de Itu.Ana de Campos foi batizada33 a 4 de agosto de 1653 na Sé de São Paulo, filha do Capitão Felipe de Campos34 e de sua mulher Margarida Bicudo. Ana de Campos fez testamento35 a 22 de agosto de 1713 na vila de Itu, pedindo para serem seus testamenteiros ao marido, Antônio Antu-nes Maciel, ao filho José Antunes Maciel (que serviu de testamenteiro) e ao genro, o Capitão Lourenço Cardoso de Negreiros. Declarou sua filia-ção, ser natural da vila de São Paulo e que desejava que seu corpo fosse sepultado na igreja matriz da vila de Itu, junto ao altar de N.Sª do Rosário.[p. 176]
de Itu de 1790, constou que Lourenço possuía um engenho de açúcar e 19 escravos e era morador no bairro de Itapucu (6ª esquadra), com três filhos: Estêvão, de 8 anos, Francisco, de 4 e Ana, de 1. Fazem parte dos censos seguintes, de 1791, 1792, 1793, 1794, 1796 e 1798, sempre moradores no bairro de Itapucu. No de 1798, como senhor de engenho, com 22 escra-vos, produziu 800 arrobas de açúcar fino, 200 do redondo e 50 do masca-vo, tendo feito 30 canadas de aguardente. Por morte de Lourenço, fez-se o auto de inventário54 a 10 de junho de 1803 em Itu. D. Maria Leite sobre-viveu muitos anos ao marido, tendo falecido (ver nota 19) a 29 de março de 1839 em Rio Claro, para onde se transferira acompanhando seu filho o Capitão Mor Estêvão.Viúva, D. Maria Leite ficou à testa dos negócios e do engenho de açúcar. No recenseamento de 1809 de Itu, sua propriedade fazia parte da companhia de ordenanças do Capitão Felipe de Campos; senhora de en-genho, com 22 escravos, produziu 400 arrobas do açúcar fino, e 100 do redondo. No censo de 1810 em Itu, senhora de engenho, com 16 escravos, produziu 200 arrobas de açúcar fino, 60 do redondo e 40 do mascavo. No ano de 1811, senhora de engenho, com 22 escravos, produziu 300 arrobas do açúcar fino, 60 do redondo e 40 do mascavo, tendo feito 20 canadas de aguardente. No censo de 1812 em Itu, senhora de engenho, com 18 escra-vos, produziu 180 arrobas de açúcar alvo, 40 do redondo e 15 do masca-vo, tendo feito 12 canadas de aguardente. No ano de 1817, esta foi a pro-dução da fazenda da viúva D. Maria Leite, conforme os censos de Itu55: 260 arrobas do açúcar alvo, 100 arrobas do açúcar redondo, 20 arrobas do açúcar mascavo; fazia 25 canadas de aguardente e plantava mantimentos para seu gasto, com a ajuda de 10 escravos. A propriedade de D. Maria Leite de Araújo foi arrolada no Tombamento56 dos Bens Rústicos da vila de Itu, que se fez na vila de Itu no ano de 1818, como senhora da fazenda Itaguaçava, onde residia, adquirida por herança, medindo 600 braças de testada por 1.500 braças de fundo (cerca de 148 alqueires paulistas), com engenho e fábrica de açúcar; plantava canas e mantimentos; possuía 20 escravos.
A 27 de fevereiro de 1835, na vila de Itu, em suas casas de mo-rada, sendo tabelião Joaquim Pinto de Arruda, D. Maria Leite de Araújo passou escritura57 de venda de umas terras no bairro de Apotrebu, em Itu, pela quantia de 3:200$000. Essas terras ela possuía por título de arremata-ção em uma execução movida ao defunto Inácio Gonçalves, cujos campos partiam da parte de baixo com terras do sítio do Pau d"Alho, pertencente à família de Carlos Mariano, na barra de um córrego que fazia barra com o rio Tietê, no lugar denominado o Taboão, a rumo do sudoeste até entestar com as terras pertencentes ao Convento do Carmo; na parte de cima partia com terras de Pedro Leme e terras da agora compradora (D. Maria Leite do Amaral), começando da barra do córrego que faz barra no Tietê no lu-gar do Morro Vermelho, daí a rumo do Sudoeste até entestar nas mesmas terras do Convento do Carmo.Foram pais de:
1 (VII)- CAPITÃO MOR ESTÊVÃO CARDOSO DE NEGREIROS, que segue.
2 (VII)- FRANCISCO, soldado miliciano em 1809 em Itu.
3 (VII)- D. ANA XAVIER LEITE nasceu cerca de 1789 em Vila Boa de Goiás e faleceu em 1839. Casou-se a 16 de junho de 1812 em Itu (matriz, 8º, fls. 113-v), tendo antes promovido dispensa ma-trimonial58 para se casar com o CAPITÃO MANOEL JOAQUIM BUENO DE AZEREDO (SL, I, 411), seu primo e concunhado, nas-cido cerca de 1792 em Itu, com geração.
4 (VII)- D. MARIA CAETANA DE SAMPAIO nasceu na vila de Itu, tendo sido batizada59 na sua igreja matriz a 7 de novembro de 1790, pelo Reverendo Padre José de Campos, seu parente. No ano de 1810 requereu banhos60, com dispensa de casamento, por ser parente do noivo, JOÃO BUENO DE CAMARGO (SL, I, 411), natu-ral de Itu, onde foi batizado na sua igreja matriz a 29 de agosto de 1788. O casamento se deu a 2 de outubro de 1810 na matriz de Itu (fls. 95-v e 96). João Bueno casou-se, segunda vez, a 6 de março de 1816 em Itu (matriz, fls. 95-v), com Ana Gertrudes de Almeida Campos, viúva de Antônio Pacheco da Silva. João deixou geração dos dois casamentos.
5 (VII)- D. FRANCISCA DE ASSIS LEITE NEGREIROS nasceu na vila de Itu, onde foi batizada a 28 de dezembro de 1792. Faleceu a 29 deabril de 1844 em Limeira. Casou-se, pela primeira vez, cerca de 1815, provavelmente em Campinas, com o CAPITÃO MANOEL FERRAZ DE CAMPOS (SL, IV, 31)62, um dos fundadores da cida-de de Limeira, viúvo de Ana Bueno de Camargo. Falecido o Capitão Manoel cerca de 1827 em Piracicaba, ela se casou se-gunda vez, entre 1829 e 1830, com o português ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA GORDO63, nascido cerca de 1804 em Valença do Mi-nho, falecido a 27 de novembro de 1868 em Santos, estando se-pultado no Cemitério do Paquetá. Antônio José e sua mulher D. Francisca passaram procuração, feita em sua fazenda, Santo An-tônio da Glória, em Limeira, para que se procedesse a venda64, a 8 de outubro de 1837, de terras no bairro de Itapucu, em Itu, que lhe couberam por morte do seu sogro e pai Lourenço Car-doso de Negreiros. O comprador foi o cunhado deles, o Capitão Manoel Joaquim Bueno, pelo preço de 330$000. Silva Gordo casou-se segunda vez65 a 11 de fevereiro de 1845 com D. Ana Brandina de Barros66, depois de casada Ana Brandina de Barros [p 184, 185]
Todavia, se a Sociedade do Bem Comum adormecera, se Estevão Cardo-so de Negreiros estava velho e alquebrado ou já desaparecera dentre os vivos, se os seus antigos companheiros não mais o auxiliava, novos vultos mais moços surgiram juntamente com os seus filhos que estavam ho-mens...Já se achava instalado em Rio Claro, no bairro do Passa Cinco, onde possuía cerca de meia légua em quadra (450 alqueires paulistas de terra), recebendo da câmara piracicabana, a 4 de fevereiro de 1830, auto-rização para pôr negócio e vender todo o gênero do seu engenho. Através dos índices dos arquivos cartoriais de Itu descobriu-se apenas uma escritu-ra de terras em seu nome, no ano de 1825 (Lº 26, fls. 109), quando adqui-riu terras na freguesia de Piracicaba, no rio Corumbataí, de Francisco Galvão de Barros França e de sua mulher Ana de Barros Leite; entretanto essas folhas não se encontram no livro respectivo.Através de outra escritura, também no rio Corumbataí, onde os outorgantes eram os mesmos Barros França e mulher, em uma venda que se fez ao Reverendo Padre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel, a 5 de ju-nho de 1832, na vila de Itu, depreende-se que essas terras do rio Corum-bataí foram obtidas por carta de sesmaria. Essa sesmaria foi passada96 a 25 de setembro de 1816, da cidade de São Paulo, pelo Governador da Capi-tania, o Conde de Palma, para vários requerentes, todos parentes e mora-dores na vila de Itu, a saber: Capitão Francisco Galvão de Barros França, Agostinho de Camargo Penteado, Padre José Galvão de França, Alferes Francisco Xavier de Barros França, D. Maria Dias Leite e Antônio Galvão de França. As terras, com três léguas de testada e uma de sertão (cerca de 5.400 alqueires paulistas) ficavam na freguesia de Piracicaba, na paragem do rio Corumbataí, onde Agostinho já tinha uma posse que houve de Ben-to José Ribeiro, fazendo pião no salto grande do mesmo rio.No censo97 realizado em Rio Claro em 1835, vem qualificado como sub-prefeito; com a ajuda de 40 escravos produziu 600 arrobas de açúcar branco e 100 do redondo, 720 alqueires de milho e 150 de feijão.Por morte de Estêvão Cardoso se fez acordo amigável de parti-lhas98 a 29 de maio de 1846 na vila de Limeira, sendo inventariante a viú-va D. Bárbara de Almeida Paes. De bens de raiz foram avaliados um sítio e terras no bairro de Passa Cinco, com casas de morada, casas de enge- 96 DAESP, nº de ordem 376, Lº nº 39 de Sesmarias, Patentes e Provisões, fls. 105-v a 106-v. 97 DAESP, nº de ordem 142, Maços de População de Pir[p 193]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.