Luiza Grimaldi “Grinalda” - Consulta em artepublicacapixaba.com.br
27 de junho de 2025, sexta-feira Atualizado em 28/06/2025 06:27:18
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Não identificadaPlaca/InscriçõesSimTranscrição" Homenagem dos capixabasÀ Dona Luiza Grimaldi "Grinalda", (1541/1626), natural de Portugal e esposa de Vasco Fernandes Coutinho Filho, o segundo Donatário do espírito Santo, após a morte do marido em 1590, tornou-se a primeira e única mulher Donatária de uma capitania.
Em sua gestão, destaca-se entre outros importantes acontecimentos, a expulsão do temido corsário inglês Thomas Cavendish, que tentou tomar de assalto a sua capitania em 1592.Luiza Grinalda recebeu os primeiros freis Franciscanos, que por aqui vieram depois da morte do Frei Pedro Palácios, e também recebeu os primeiros Beneditinos, que aqui estiveram por um breve período, tendo dela recebido doações. Ela conviveu com o Venerável Padre José de Anchieta, que estava em terras capixabas quando da morte de seu marido e era dela um consultor. Outro de seus grandiosos feitos em sua donataria, foi a doação do Morro da Penha aos frades Franciscanos onde havia a ermida construída por Frei Palácios, e que depois tornou-se o Convento da Penha.
Luiza Grinalda esteve à frente da Donataria até 1593, não tendo deixado descendentes, foi sucedida por Francisco Aguiar Coutinho, o parente mais próximo de seu marido. Retirou-se da Capitania e voltou a Portugal, onde se consagrou ao Serviço de Deus com o nome de "Sor" Luiza das Chagas, tornando-se freira, irmã de caridade e mulher recolhida, como se conhecia na época. Faleceu com 85 anos de idade, no Convento do Paraíso, das irmãs Dominicanas, na cidade de Évora em Portugal."Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha - Casa da MemóriaNo 181 aniversário da Fundação de Vila Velha e do Estado do Espírito Santo.23/05/2016"Descrição da obraTemáticaHistóricaDados HistóricoSobre a homenageada:Luíza Grimaldi (ou Grinalda) foi a primeira governadora do Espírito Santo.
Em 1589, com a morte do donatário Vasco Fernandes Coutinho Filho, sucedeu-lhe no Governo da Capitania, por ser sua viúva. O casal não tinha filhos para seguir a linha de sucessão. Dessa maneira, uma mulher herdou o posto e nomeou seu adjunto o capitão Miguel Azeredo.
Luísa Grinalda assumiu a Capitania em 1589 e governou durante quatro anos, até 1593, quando perdeu o cargo em uma disputa judicial, para o parente mais próximo de Vasco Fernandes Coutinho Filho. Ele havia requerido e mais tarde ganhou a questão de adjudicação de direito de senhorio da Capitania do Espírito Santo.
Esse pretendente ao cargo de capitão-mor era Francisco de Aguiar Coutinho. Sua alegação era de que uma mulher não podia ter assumido o lugar do marido falecido, pois era vedado pela legislação. No entanto, a Coroa podia nomear um capitão-mor. Aliás, era o que acontecia quando um donatário, por qualquer razão, não assumia as suas funções.
Francisco de Aguiar Coutinho teve seu direito à sucessão reconhecido e Luísa Grinalda entregou o governo ao seu adjunto, Miguel de Azeredo, em 1593. Viajou para Portugal e recolheu-se ao Convento de Nossa Senhora do Paraíso, em Évora (Alentejo, Centro-Sul, cidade medieval, patrimônio histórico da humanidade).
Segundo documentação histórica, ela ainda vivia no ano de 1626, quando prestou depoimento no processo de beatificação do Padre José de Anchieta.
O vencedor da disputa, Francisco de Aguiar Coutinho, só assumiria a direção da Capitania do Espírito Santo depois de 1605. O capitão Miguel Azeredo permaneceu à frente do Governo de 1593 a 1605.
O acontecimento de maior relevância no governo de Luísa Grinalda foi o ataque de Thomas Cavendish, pirata inglês, à Baía de Vitória, em 1592.
O governo providenciou a colaboração dos índios Goitacazes, acampados nas proximidades de Vila Velha. O cacique Jupi-açu atendeu ao chamado e lutou contra os invasores, com aproximadamente duzentos homens, entre índios e colonos. Construíram apressadamente dois fortins de taipa no morro em que noventa anos mais tarde ergueriam o Forte de São João.
Cavendish foi derrotado e voltou às embarcações. Perdeu cerca de oitenta homens durante a luta. (1)
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