A Descoberta da Antártica Pela Coroa Portuguesa - ressurreicaonacionalista.blogspot.com
27 de fevereiro de 2012, segunda-feira Atualizado em 30/06/2025 03:47:52
•
•
Anotações que aparecem nos mapas do século XVI, mostram que navegadores portugueses teriam sidos os primeiros a chegar na Antártica.
Américo Vespúcio em sua segunda viagem ao Brasil, em 1502, relata ter avistado altas montanhas cobertas de neve além dos 50º graus de latitude sul, oque supõe-se ser a atual ilha “Georgia do Sul”, dando como certo a existência de terras mais ao sul pelos indícios observados como aves e algas. A descoberta foi lavrada em cartório e transcrita por tabelião alemão, colocando sob a coroa portuguesa segundo Tereza de Castro: “os arquipélagos subantárticos, por quase setecentas léguas [....] até a altura do Polo Antártico, a 53º”.
O famoso Mapa do almirante otomando Piri Re‘is, de 1513, consta inscrito na altura do estreito de Magalhães: "dos infiéis portugueses" (isso antes da viagem de Magalhães), anota ainda que os dias e as noites tinham 22 horas, revelando que as expedições portuguesas estiveram no círculo polar antártico.
João Afonso , navegador português do início do século XVI, afirma em seu livro Les Voyages Aventureux (As Viagens Aventureiras), ter estado numa região austral na qual o dia durava três meses. Obviamente isso só poderia ocorrer em uma área situada a mais de 70º graus de latitude, portanto, em pleno continente antártico.
João Afonso veio a se desentender com o Rei português Dom Manoel e foi aliciado pela França, em 1528, como fonte de informações dos segredos marítimos de Portugal. Num País(França) que não sabia nada sobre a arte da navegação, o experiente João Afonso foi recebido como uma aquisição preciosa.
Em 1531, foi publicado em Paris um mapa mundi por Oronce Finé, que delineia a Antártica de uma forma incrivelmente próxima da sua atual configuração. Essa carta traz a inscrição: "Terra Austral recentemente descoberta, mas não plenamente conhecida".
Nesse mesmo mapa a porção leste do continente é denominada “Brasielie Regio” (Região do Brasil).
Atualmente ainda não há como comprovar as ligações entre Finé e Afonso, mas é bem provável que o navegador português seja a fonte das informações usadas pelo astrônomo.Outro mapa de 1597, desenhada pelo geógrafo João Baptista Lavanha , como outros do período, mostra uma vasta extensão de terra na porção sul do mundo. Até aí, nada demais: a existência de um hipotético continente austral era admitida, então, por todos os geógrafos.
O que chama a atenção na carta de Lavanha é uma inscrição em latim sobre a praia do tal continente situada bem abaixo da África. Diz ela: "Região dos Papagaios, assim chamada pelos Lusitanos, devido ao incrível tamanho que nela têm as ditas aves" . O historiador Luís Thomas, da Universidade Nova de Lisboa, diz serem as tais aves na verdade pingüins. Pingüins Imperadores tem peitos e bicos em tons laranjas e amarelo fortes atigindo 1,20 metro de altura, essas aves coloridas teriam realmente um tamanho incrível comparado a um papagaio.
“ A região do taco Pfi , chamada Lufitanis por causa do tamanho incrível das aves que ali vivem ”Se a inscrição de Lavanha ainda dá margem a alguma controvérsia, o mesmo não pode ser dito de outra, que aparece em um mapa elaborado por Manuel Godinho de Erédia.
Navegador e cartógrafo de prestígio, Erédia foi criado em Goa, na Índia, e participou da exploração das ilhas da atual Indonésia. Em sua carta, ele registra a data de um pretenso desembarque português na costa antártica: 1606.
E o historiador Luís Thomas menciona ainda outra prova a favor da primazia portuguesa. Trata-se de um esboço desenhado por um certo Alexandre Zorzi . Dele, pouco se sabe: apenas que era veneziano e, anos antes, teria colaborado na produção das cartas náuticas da expedição de Cristóvão Colombo à América. Em seu esboço, Zorzi apresenta o continente antártico com a denominação costumeira de Terra Australis Incognita. E acrescenta: "Vista pelos portugueses, 600 milhas ao sul do dito Brasil" .O relato de João Afonso em conjunto com os mapas é uma prova definitiva da presença lusitana no que se designou nos mapas antigos como "Brasilia Australis" atual Antártica.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!