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    1 de setembro de 2024, domingo
    Atualizado em 30/06/2025 04:20:20

  


O ESTADO DA ÍNDIA E A COSTA ORIENTAL AFRICANACoordenaçãoAndré TeixeiraArtur Teodoro de MatosNo Índico não tinha havido até então “conquistas” territoriais, de subjuga-ção, domínio e submissão de populações e dos seus recursos. O envio de um con-tingente militar ao interior de um continente desconhecido para forçar um rei reconhecido como poderoso a permitir o acesso a minas de ouro e de prata era uma iniciativa, a todos os títulos, inédita, além de temerária e de extremo risco. Conhece-se uma proposta de conquista elaborada no mesmo ano da expedição de Francisco Barreto, a de D. Jorge de Temudo, arcebispo de Goa. No entanto, esta possuía objetivos substancialmente diferentes, pois destinava-se a abater pela via militar dois inimigos do Estado da Índia, o sultanato de Aceh, em Samatra, e o reino de Cambaia, no norte da Índia (Wicki 1961, 207-211).Quem elaborou o plano de “conquista do senhorio do Monomotapa” e con-venceu D. Sebastião da sua exequibilidade – provavelmente os irmãos Câmara – esperava certamente emular o sucesso castelhano no continente americano, mais precisamente o acesso a filões de metais preciosos idênticos aos das minas do Potosí, que na década de 1560 forneciam já consideráveis quantidades de prata ao erário régio de Castela. Aliás, durante muito tempo, imaginou-se que a riqueza do Monomotapa seria idêntica à do Potosí (Quiroz 1990, 401; Sousa 1978, 742).O sucesso do alistamento de soldados para a expedição e o entusiasmo que a preparação da armada mereceu em Lisboa – “pelas esperanças do ouro e riqueza que dela se diziam”, nas palavras do padre Monclaro (Reis 1984, 59) – provam que a atração pelo ouro e prata e as notícias dos sucessos castelhanos na Mesoamérica extravasavam largamente a esfera oficial e penetravam no imaginário popular; doravante, também os portugueses buscariam o seu El Dorado.Idêntica busca ocorreu, quase em simultâneo, na contracosta africana, mais precisamente em Angola. Em 1571, D. Sebastião autorizou Paulo Dias de Novais, que havia estado previamente na região, a “sujeitar e conquistar” o reino do Ndongo, concedendo-lhe amplos poderes para fundar vilas, nomear funcionários e proceder à colonização (Brásio 1952-55, III, 36-40). Também daqui provinham informações, obtidas por relatos indiretos, acerca da exis-tência de ricas jazidas de ouro e prata (Brásio 1952-55, II, 477-479). Novais seguiu para a África Austral em 1575 e fundou Luanda. Tal como ocorreu na costa oriental, os portugueses tentaram, nas décadas seguintes, obter o acesso a alegadas minas de ouro – nomeadamente as de Cambambe – lançando para o efeito expedições de conquista do sertão angolano, tanto no interior da região de Luanda como em Benguela.

Cartas de D. Juan de Silva a Filipe II, 1576, Archivo General de Simancas, Secretaria de Estado, legajo 393, docs. 71 e 84.O El Dorado português de D. Sebastião não se limitou ao continente afri-cano. Na década de 1570, o rei parece ter autorizado uma ou várias “jornadas del dorado” no interior do continente sul-americano, por via do Rio da Prata, onde estiveram envolvidos vários personagens, como o capitão de Pernambuco Duarte Coelho de Albuquerque, Vasco Rodrigues Caldas e Domingos Garrucho.2 Este último terá mesmo sido nomeado “mestre de campo do descobrimento da Lagoa do Ouro” (Holanda 1969, 52). A exploração envolvia a descoberta de alegadas riquezas auríferas e pretendia igualmente obter vantagem sobre Castela no que tocava à sensível indefinição da fronteira com a zona de influência castelhana definida por Tordesilhas. Com os mesmos objetivos, e em simultâneo, Filipe II concedeu autorização a Pedro Maraver da Silva, por via do Amazonas. O mito foi sucessivamente renovado sob a designação de “Lago do Ouro” e, mais tarde, “Rio do Ouro”, envolvendo bandeiras paulistas e explorações do Amazonas, de Gabriel Soares de Sousa a Pedro Teixeira (Cortesão 1956, 143-145).O El Dorado não era só buscado por portugueses e espanhóis. Também os ingleses o procuraram, como se prova pela expedição de Walter Raleigh, em 1595, ao Orinoco, ou seja, à Guiana, “which the Spaniards call El Dorado, that for the greatness, for the riches, and for the excellent seat, it far exceedeth any of the world, at least of so much of the world as is known to the Spanish nation” (apud Pinto 2011, 121).Mesa da Consciência e guerra justaO projeto de conquista do Monomotapa não envolvia apenas uma motivação material. Implicava, pelo contrário, um alinhamento com os parâmetros ideoló-gicos em vigor em Portugal e que permitiriam a justificação e legitimação do ato de guerra, para mais tratando-se de uma iniciativa de teor inédito no panorama da expansão portuguesa.O principal, se não único, sustentáculo jurídico do império português eram as bulas papais emitidas no século XV que reservavam a Portugal os direitos de exclusividade de navegação e comércio no espaço do Atlântico ad usque Indos, na célebre expressão da bula “Romanus Pontifex”, de 1454. Estava-lhes reservado o direito de fazer guerra aos muçulmanos e, naturalmente, converter as populações pagãs ao cristianismo. Não dispondo de outras ferramentas ideológicas além da fidelidade à Santa Sé e do compromisso de ampliar a cristandade, sem poder ou prestígio comparáveis ao Sacro Império ou às grandes monarquias europeias, os reis de Portugal utilizaram estes instrumentos com cautela e com prudente distanciamento das pretensões de hegemonia da autoridade papal sobre assuntos temporais (Pinto 2011, 111-113). [p. 246, 247]



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EMERSON


01/09/2024
ANO:856


2º conde do Prado
1577-1643
.
  1 registro
Alfredo Ellis Júnior
1896-1974
.
  1 registro
Américo Vespúcio
1454-1512
.
  1 registro
Ana Rodrigues
n.1540
.
  1 registro
Anna da Costa
1585-1650
.
  2 registros
António de Portugal, Prior do Crato
1531-1595
.
  1 registro
Baltazar Lobo de Souza
.
  1 registro
Balthazar Fernandes
1577-1670
.
  1 registro
Bartholomeu Fernandes Cabral
1518-1594
.
  1 registro
Beatriz Diniz
n.1535
.
  1 registro
Belchior da Costa
1567-1625
.
  2 registros
Cacique Guayra
.
  1 registro
Carlos V
1500-1558
.
  1 registro
Catarina Correia Perestrello
.
  1 registro
Catarina de Áustria
1507-1578
.
  1 registro
Clemência Dória
.
  1 registro
Clóvis de Barros Filho
n.1966
.
  1 registro
Cristóvão de Colombo
1451-1506
.
  2 registros
Diogo Botelho
.
  1 registro
Diogo da Silva e Mendonça, Marques de Alenquer
.
  1 registro
Diogo de Meneses e Sequeira
1553-1635
.
  1 registro
Diogo de Unhate
1535-1617
.
  1 registro
Diogo de Unhate
n.1561
.
  1 registro
Domingos Fernandes
1577-1652
.
  1 registro
Enriqueta Sanches
n.1510
.
  1 registro
Ernesto Mário Haberkorn
n.1943
.
  1 registro
Fernão Vaz da Costa
f.1560
.
  1 registro
Filipe II, “O Prudente”
1527-1598
.
  1 registro
Francisco de Assis Carvalho Franco
1886-1953
.
  1 registro
Frei Vicente do Salvador
1564-1639
.
  1 registro
Gaspar da Gama,
1444-1510
.
  1 registro
Gaspar de Souza
.
  1 registro
George Marcgrave
1610-1644
.
  1 registro
Gonçalo Correia de Sá
n.1540
.
  1 registro
Heitor Furtado de Mendonça
.
  1 registro
Hernán Cortés de Monroy y Pizarro Altamirano
1485-1547
.
  1 registro
Inês de Souza
.
  1 registro
Inocencio de Unhate
n.1578
.
  1 registro
Isabel Fernandes Cabral
1565-1634
.
  2 registros
Jesus Cristo
f.33
.
  1 registro
Joana Barbosa Lobo
.
  1 registro
João de Barros de Abreu
n.1560
.
  1 registro
João de Unhate
n.1580
.
  1 registro
João III, "O Colonizador"
1502-1557
.
  1 registro
José Manuel Fernandes Rico
1508-1589
.
  1 registro
Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa
1504-1549
.
  1 registro
Manoel da Costa
n.1530
.
  1 registro
Manoel da Costa Cabral
n.1592
.
  1 registro
Manuel da Nóbrega
1517-1570
.
  1 registro
Manuel Fernandes Ramos
1525-1589
.
  1 registro
Manuel I, o Afortunado
1469-1521
.
  1 registro
María de Sanabria Calderón
n.1533
.
  1 registro
Maria Machado
n.1582
.
  1 registro
Maria Nunes Botelho
n.1556
.
  1 registro
Martim Correia de Sá
1575-1632
.
  2 registros
Mary Del Priori
.
  1 registro
Mem de Sá
1500-1572
.
  1 registro
Mência Calderon Ocampo
1514-1593
.
  1 registro
Pedro Álvares Cabral
1467-1520
.
  1 registro
Pedro de Unhate
n.1582
.
  1 registro
Rodrigo de Argollo
1507-1553
.
  1 registro
Salvador Correia de Sá, O Velho
1538-1631
.
  1 registro
Sebastião Caboto
1476-1557
.
  1 registro
Sebastião Ferreira
.
  1 registro
Sebastião, o Desejado, o Encoberto, o Adormecido
1554-1578
.
  1 registro
Suzana Dias
1540-1632
.
  1 registro
Tomé de Sousa
1503-1579
.
  1 registro
Vasco da Gama
1469-1524
.
  1 registro
Vitória Corrêa de Sá
f.1667
.
  1 registro

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.