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Quem foi Romário Martins, o “Príncipe dos jornalistas do Paraná” que foi diretor do MUPA - cultura.pr.gov.br
    2 de maio de 2022, segunda-feira
    Atualizado em 02/07/2025 16:12:28

  


Para dar início às postagens do mês de maio começaremos falando um pouco sobre Romário Martins, apresentando quem foi essa figura importante para a história de Curitiba e do Estado do Paraná, além de explicar por que sua história e o seu legado merecem ser contados até os dias de hoje. A história de Romário Martins será divida em duas partes, sendo que esta primeira publicação contará seu percurso profissional e político, além de algumas de suas realizações em vida. Já a segunda parte abordará mais a fundo seu legado, a história de sua casa, que se tornou museu, e o entorno do centro histórico de Curitiba.Alfredo Romário Martins foi um historiador, jornalista e político paranaense. Nasceu em Curitiba, em 8 de dezembro de 1874, filho da paulista Florência Severina Ferreira Martins e do carioca tenente-coronel José Antônio Martins. Seu pai foi administrador do Correio Geral do Paraná e, antecipando a carreira do filho, entusiasta do Museu Paranaense (MUPA), instituição para qual doou livros, coleções de selos e pássaros empalhados. Romário era o único filho do casal, mas tinha meio-irmãos dos casamentos anteriores de seus pais, que eram viúvos.De sua infância se sabe muito pouco, sendo que um dos raros fatos conhecidos dessa fase foi o falecimento de seu pai, quando Martins tinha apenas dez anos de idade. A partir de então, foi sua mãe que, com dificuldades, conseguiu o manter na escola, no Collegio Curitybano, que teve como fundador e diretor Nivaldo Braga. Em seu tempo estudando na instituição teve colegas que seriam notórios, como Ermelino Agostinho de Leão, Júlia Wanderley, João Perneta e Artur Martins Franco. Porém, teve de deixar os estudos para começar a trabalhar, o que fez com que não seguisse em cursos superiores em outros estados do país, como alguns de seus contemporâneos de instituição.Após parar seus estudos, em 1889, então com 15 anos, iniciou seu trabalho como aprendiz de tipógrafo nas oficinas do Jornal Dezenove de Dezembro e no mesmo ano auxiliou nas oficinas do jornal A República, em um período conturbado e importante da história do Brasil, com a Proclamação da República. Sendo assim, o início de sua formação profissional ocorreu dentro dos jornais, em sua atuação no dia a dia.Romário Martins trabalhou em jornais como o Quinze de Novembro, Diário do Commercio, Folha Nova, A Federação e na Companhia Impressora Paranaense. Ao longo de sua carreira profissional passou das oficinas de tipografia para a redação, como jornalista e, mais tarde, por muitos anos ocupou a chefia de redação do jornal A República, cargo que o deu oportunidade de difundir suas ideias e mostrar o pensamento cultural paranaense no qual acreditava. Martins, além de redator-chefe d’A República, colaborou em muitos outros jornais do período, escrevendo um grande número de artigos. Em alguns costumava adotar diferentes pseudônimos, o que fez com que ganhasse o título de “Príncipe dos Jornalistas do Paraná”.Posteriormente, em 1892, Romário Martins iniciou no serviço público, sendo admitido como colaborador na Superintendência do Ensino Público, ficando responsável pela organização do arquivo do local. A repartição tinha como superintendente Vicente Machado, figura pública e política influente do período. Em 1896, após ter passado em concurso, se tornou funcionário da Secretaria de Obras Públicas e Colonização e, em 1900, foi nomeado como Superintendente do Ensino Público.Em 1903, indicado por Vicente Machado, candidatou-se e foi eleito deputado estadual, cargo no qual permaneceu durante dez legislaturas entre os anos de 1904 e 1928. Também foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Curitiba, chegando a ocupar interinamente o cargo de prefeito, em 1905.Durante sua carreira de deputado elaborou algumas leis importantes, como: a criação da bandeira e do brasão do estado do Paraná; a criação do brasão e das armas da cidade de Curitiba; o controle do corte de madeiras e estabelecimento do reflorestamento para proteção da flora e fauna paranaenses; a criação da Escola de Agronomia do Paraná; a proposta da data de 29 de março de 1963 para o aniversário da cidade de Curitiba; a criação do Boletim do Arquivo Municipal; a obrigatoriedade de numeração dos domicílios e a proibição das brigas de galo.Martins foi eleito sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e de outros institutos regionais, como o de São Paulo, Bahia, Santos, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A partir disso, em 24 de maio de 1900, propôs a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Paranaense, tendo sido membro e incentivador da instituição por muitos anos. Para a fundação do Instituto, Romário Martins convocou pessoas de seu círculo de amizades interessadas no Paraná, pela sua história e seu desenvolvimento, como Sebastião Paraná, Dario Velloso, Emiliano Perneta, Cândido de Abreu, Julio Pernetta, Ermelino de Leão, entre outros.Também esteve entre os intelectuais que idealizaram o Paranismo, movimento que pretendia conferir uma identidade ao Estado. Para ele, “paranista é todo aquele que tem pelo Paraná uma afeição sincera, e que notavelmente a demonstra em qualquer manifestação de atividade digna e útil à coletividade paranaense”. Em 1902, por decreto de 25 de abril, Romário Martins foi nomeado para o cargo de diretor do Museu Paranaense, pelo então presidente do Estado do Paraná, Francisco Xavier da Silva. Martins tinha 27 anos quando assumiu a direção do museu, após uma breve gestão de Ermelino Agostinho de Leão Júnior, filho do desembargador Agostinho Ermelino de Leão, o último dos fundadores e primeiro diretor da instituição, que permaneceu por mais de 18 anos no cargo. Já contamos um pouco mais sobre a família Leão e sua importância para a erva-mate e a história do Paraná. Para ler a história clique aqui.Romário Martins permaneceu durante 26 anos na direção do Museu Paranaense, até 28 de fevereiro de 1928, quando foi designado diretor do Departamento de Agricultura do Estado. Martins foi o diretor que por mais tempo assumiu a tarefa de dirigir o museu, logo após os fundadores dessa instituição. Depois da instalação do museu, no século XIX, foi ele o responsável pelo início do desenvolvimento da instituição, visando trazer um caráter mais científico à instituição.Martins escreveu um dos clássicos da historiografia paranaense, o livro “História do Paraná”, que foi lançado em três edições (1899, 1937, 1995). Deixou um grande legado escrito, além de mudanças na estrutura político-cultural do Estado e a demonstração durante toda sua trajetória de vida, sobre seu apreço por Curitiba e pelo Paraná. Romário Martins faleceu aos 74 anos, no dia 10 de setembro de 1948, em Curitiba.A Câmara Municipal de Curitiba, partindo do projeto Nossa Memória tem em seu canal no YouTube um vídeo chamado “Nossa Memória | Quem foi Romário Martins?” postado em 2018, que percorre a história dessa figura importante para o Estado do Paraná. Para assistir clique aqui.Este texto foi produzido pela residente técnica e historiadora Mariana Mayumi Abe Oliveira, e revisado pela museóloga Raisa Ramoni Rosa.Referências:CARNEIRO, Cíntia Braga. O Museu Paranaense e Romário Martins: a busca de uma identidade para o Paraná. Secretaria de Estado da Cultura. Sociedade de Amigos do Museu Paranaense – SAMP. Curitiba, 2013. Disponível em: .pdf.CARNEIRO, Cíntia Braga. Personagens da História do Paraná: acervo do Museu Paranaense. Secretaria de Estado da Cultura. Sociedade de Amigos do Museu Paranaense - SAMP. Curitiba, 2014. Disponível em:IURKIV, José Erondy. Romário Martins e a Historiografia Paranaense. Educere - Revista da Educação da UNIPAR, v. 2, n. 2. 2002. Disponível em: MARTINS, João Cândido. Câmara Municipal de Curitiba. Romário Martins: político, guardião da história e líder do paranismo. Curitiba, 2018.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.