'Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro - Joaquim Manuel de Macedo 0 19/07/2014 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Registros (151)Cidades (59)Pessoas (189)Temas (182)


Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro - Joaquim Manuel de Macedo
    19 de julho de 2014, sábado
    Atualizado em 03/07/2025 21:28:58

    


Prefácio: Alcmeno Bastosapupado na rua, e morreu sob o peso de desgostos e de afrontas, depois de deposto do seu cargo por sentença da relação da Bahia.O terceiro prelado foi o Padre Dr. Mateus da Costa Aborim, que, do ano do 1607 ao de 1629, experimentou a mesma oposi-ção, que, aliás, tornou ainda mais forte pelos seus próprios exces-sos e violências, atacando a autoridade civil e até excomungando a Câmara Municipal. Lutou, pois, com energia e às vezes com descomedimento e morreu, dizem alguns, envenenado, como o Padre Bartolomeu Simões Pereira.Seguiram-se ao Padre Dr. Aborim, interinamente, porém, o D. abade de São Bento, Frei Máximo Pereira, por nomeação do Bispo da Bahia, protestando o clero da cidade do Rio de Janeiro não de-mitir de si a eleição do prelado interino em qualquer outra vacân-cia. E no fim de quatro meses o Padre Pedro Homem Albernaz, por nomeação do clero. Frei Máximo Pereira retirou-se para Lisboa e o Padre Albernaz serviu até 1632, escapando ambos às intrigas e às hostilidades já acostumadas pelo cuidado que tiveram de deixar apenas sentir a sua influência no exercício do cargo que ocuparam.O novo prelado que o rei nomeou foi o Padre Dr. Lourenço de Mendonça, que, a 9 de setembro de 1632, começou a exercer as suas funções e, daí a quatro dias, experimentou logo os efeitos de um ódio inexplicável que se demonstrou em libelos infamatórios, em uma tentativa de assassinato por meio de um barril de pólvo-ra que fez arder parte da casa do prelado num ousado plano de o prenderem e abandonarem fora da barra em um navio desapare-lhado, ardil criminoso de que conseguiu escapar a vítima, e na acusação enfim de um fato escandaloso, pelo qual teve o Padre Mendonça de responder ao Santo Ofício, merecendo ser por este absolvido.Ao Padre Lourenço de Mendonça foram-se sucedendo: o Padre Pedro Homem Albernaz, outra vez interinamente, a quem se imputou grande parte na desordem dos jesuítas com a câmara e [p. 249 d PDF]

e de engrandecimento, viam-se constantemente em contendas com os colonos.Em consequência de uma dessas questões de índios, levantou--se uma vez o povo da cidade do Rio de Janeiro (e também em São Paulo, onde a desordem tomou caráter muito mais sério), e os jesuítas viram-se ameaçados no seu próprio colégio.

Eis o caso. Irritados pelo arrojo dos sertanejos paulistas que, perseguindo o gentio, chegavam a ir atacar e escravizar os po-bres índios nas próprias missões dos jesuítas, e ainda não menos ressentidos do proceder dos colonos do Rio, que compravam aos paulistas os selvagens escravizados, mandaram os padres da Companhia dois dos seus como emissários, um a Roma e outro a Madri, para trazerem dessas cortes as providências que mais desejavam, e com efeito, receberam em 1640, do Papa Urbano VII, a publicação no Brasil da bula de Paulo III a favor dos índios do Peru, declarando incorrerem em excomunhão os que cativassem, vendessem, traspassassem ou se servissem dos índios.

Era então Governador do Rio de Janeiro Salvador Correia de Sá e Benevides, homem distinto, valente capitão e chefe severo, e o Padre Albernaz exercia também nesse tempo o cargo de adminis-trador eclesiástico e mostrava-se muito favorável aos padres da Companhia.A bula foi apresentada a Albernaz e os jesuítas exultavam já com o seu triunfo, quando saíram a campo com embargos a Câmara e o povo, e este, não contando muito com a justiça oficial, foi de voz em grita reunir-se em frente do colégio, mostrando-se sinistramente disposto a dar uma lição tremenda aos filhos de Loiola.O Colégio dos Jesuítas achou-se cercado e os sitiantes estavam--se dispondo a tomar de assalto essa Sebastopol defendida por guerreiros de roupeta. Mas os atiladíssimos padres foram sempre tão ousados com certeza de vitória, como prontos a recuar risonhos [p. 476]




  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.