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Consulta em Wikipedia - São Cipriano
    6 de julho de 2025, domingo
    Atualizado em 25/10/2025 10:49:57

  
  


O Livro de São Cipriano refere-se a diferentes grimórios dos séculos XVII, XVIII e XIX, todos pseudepigraficamente atribuídos a São Cipriano de Antioquia (que não deve ser confundido com o São Cipriano, bispo de Cartago). De acordo com a lenda popular, São Cipriano teria sido um feiticeiro que se converteu ao cristianismo.[1][2][3]A primeira edição conhecida em português data de 1846,[4] contendo diversos rituais de ocultismo e exorcismo, supostamente magias e "simpatias" (conjurações populares), com múltiplas finalidades, inclusive para o cotidiano.[5]No Brasil, apesar de ser frequentemente associado às religiões afro-brasileiras, nada tem a ver com nenhuma delas, já que é herança popularizada na Europa do século XIX. Publicado no Brasil de maneira indiscriminada por vários editores, tornou-se um "almanaque ocultista" de fácil acesso que se diluiu na crendice popular.[6]A lenda de São CiprianoA lenda de Cipriano, tido como autor do livro, também conhecido como Cipriano de Antioquia, confunde-se com Cipriano de Cartago, santificado pela Igreja Católica. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se, e os Exorcistas de Cartago e os de Antioquia, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.[6]Cipriano, o feiticeiro, é celebrado no dia 02 de outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem Justina, com quem se casou, converteu-se ao Catolicismo.[6]

Edições na península ibérica

O Cipriano ibérico não é um texto único, mas sim vários textos em espanhol e português, principalmente do século XIX.[7][3][8] Havia, no entanto, uma literatura cipriânica pré-moderna agora perdida, sem conexão aparente com qualquer obra existente além de ser inspirada pela lenda cipriânica.[8][1][3]

O Cipriano Português

A versão em português do Livro de Cipriano geralmente traz prefixos como "Grande e Verdadeiro", "O Único Completo" ou "Autêntico",[8] e normalmente tem como subtítulo "O Tesouro do Feiticeiro".[9] O conteúdo é aparentemente católico, embora profundamente enraizado em bruxaria,[10] e é popular (principalmente no Brasil) entre os praticantes de Quimbanda,[11] Umbanda, e Candomblé.[8] O Tesouro do Feiticeiro contém muito pouca evocação,[8] ao invés disso, baseia-se em tradições orais relacionadas a adivinhação, feitiços de cura, orações[9] (incluindo alguns para o anjo da guarda), exorcismos, feitiço de amor, os locais de tesouro enterrado em toda Galiza, e às vezes até tratados sobre magnetismo animal - tudo definido dentro de uma estrutura do catolicismo popular.[8] A maioria das edições começa com a lenda de São Cipriano e geralmente contém seções sobre alquimia, astrologia, cartomancia , conjuração de demônios, adivinhação, exorcismos, fantasmas, tesouros escondidos, magia do amor, magia da sorte, presságios, oniromancia, quiromancia e orações.[12] Algumas edições também contêm histórias de sucesso de um camponês francês chamado Victor Siderol, que supostamente descobriu tesouros escondidos graças ao livro.[12][3] As formas brasileiras do Tesouro do Feiticeiro variam drasticamente, embora as edições portuguesas sejam bastante estáveis (ao menos em comparação).[9]A edição mais representativa é a edição da Livraria Económica,[3] que afirma ter comprado os direitos de tradução do livro pertencente a D. Gumerzindo Ruiz Castillejo y Moreno, proprietário da "Biblioteca Academica Peninsular Catalã". Segundo Leitão, a literatura cipriânica portuguesa representa uma combinação de crenças mágicas ibéricas e religião tradicional africana. O foco da Inquisição portuguesa no cripto-judaísmo (ao invés da bruxaria) tornou mais fácil para os praticantes de magia cristianizarem a magia ibérica tradicional e as crenças religiosas africanas importadas. A Inquisição involuntariamente ajudou nisso, tratando as práticas e crenças religiosas tradicionais africanas como formas desviantes do catolicismo, e não como algo fora da religião. Muitas dessas práticas teriam influenciado posteriormente a literatura cipriânica portuguesa.[13] Leitão afirma ainda que a literatura cipriânica portuguesa se desenvolveu em três fases:o desenvolvimento de diversas tradições orais relativas a São Cipriano;[14]a coleção das tradições orais em um Livro "padrão" de Cipriano, que por sua vez deu origem a outras tradições orais sobre o próprio livro;[15]o livro padronizado sendo reorganizado, expandido e redigido com o advento da imprensa e do sincretismo sul-americano.[16]O Cipriano EspanholeditarA maioria das versões em espanhol, que teria sido escrito por um Jonas Sulfurino, são semelhantes (embora distintas de) A Chave de Salomão,[17] e são tipicamente uma repetição do Grande Grimório.[8] A versão mais completa e popular, intitulada Libro Infernal, combina elementos do Grande Grimório, a Chave de Salomão e o Grand et Petit Albert. O Libro Infernal também foi traduzido para o italiano em 1920 por seu editor original.[17]A obra cipriânica mais antiga existente data de 1810 e afirma ter sido traduzida do latim. É intitulado "Heptameron ou elementos mágicos", mas apesar deste título tem pouca semelhança com o suposto grimório de Pietro d‘Abano ou qualquer outro livro de feitiços europeu. Mais tarde, uma edição do Grande Grimório foi anexada a um livro sobre a Inquisição galega, alegado ser "o Ciprianillo". Em seguida, veio outra edição do Grande Grimório, que acrescentou o suposto monge copista Jonás Sufurino à lenda. Edições posteriores adicionaram material sobre magnetismo animal, cartomancia, hipnotismo, espiritualismo e a Franga Preta.[3]



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.