| O LÉXICO NO SÉCULO XVI: UM ESTUDO DO IDIOMA BRASILEIRO | | 2006 Atualizado em 11/07/2025 20:10:19
português; a2) não havia ditongo ão, mas um on. Por exemplo, Yaguaron cujos portugueses falavam Jaguará;. a3) a vogal “e” se pronúncia como em português. Entretanto seu valor fonético é sempre ‘e’, jamais ‘i’ quando átono, ao final da palavra, e não muda como em francês, tem o mesmo valor que Portugal na língua falada em Coimbra, em Lisboa. Exemplos: que, cidade, bondade, de; no Rio de Janeiro são pronunciados como: qui, cidadi, bondadi, di; em Coimbra: que, cidadeu, bondadeu, deu; a4) a vogal e nasal (em) não forma ditongo ei, segundo a pronúncia brasileira. Por exemplo: nheengatú (nhe – em- ga - tu) e não nheigatú (he – in – ga – tu); a5) O som mais difícil era “i – y” seguido do ‘g’, por exemplo: yg, eau. Lemos Barbosa (Curso de tupi antigo, p. 411) após ter revisado os esforços dos diversos gramáticos de nos ensinar que ‘y’ é uma vogal articulada na zona laríngea ou mais na faringe (goela). Guasch-SJ. (O Idioma guarani, p. 16) nos diz: “o ‘y’ gutonasal é fonema característico que convém ouvir da boca de um paraguaio”. (SILVEIRA BUENO, 1998, p.671).Esta escala vocálica, exceto o ápice do ‘u’ e ‘y’ (francês u) se reflete no português do Brasil, não têm o â fechado de Portugal. Nós pronunciamos Maria, para , dando o mesmo timbre ao ‘aa’ que é encontrado em palavras que os portugueses pronunciam Mâria, pâra, mâs quase Meria, pera, mês. É verdadeiro que no Rio de Janeiro, Florianópolis e em outras localidades onde os portugueses são ainda muitos, onde se pode ouvir a (a fechado). Os Jesuítas transcreveram esse som com valor, ao mesmo tempo, palatal e velar, por exemplo, ig, yg. A vogal ‘o’ teve dois timbres; aberto (ó) e fechado (ô) como na palavra francesa propos. Exemplo che pó, ma main; óca, maison; coema (ô) matin; cororõ com o final on. Não havia d’ó com valor de u (ou) quando átono: era sempre ‘o’. Por exemplo, bororo não Bororu; rirerno, não riremu; pororo, não pororu etc. No tupi soube de um ‘u’ com o valor de ‘u’ francês (vu, du, Jésus), escrito ‘y’ pelos Jesuítas. Por exemplo, yasy, a lua; piryty (pirutu) em pronúncia francesa, leproso. Como este som era de difícil pronuncia, desvia-se simplesmente para ‘i’. Havia um outro ‘u’ como ‘l’ ou du francês: caruru (carourou), jururu (jourourou); cassununga (cassounounga). [p. 89]
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Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
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3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!  |
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