'O LÉXICO NO SÉCULO XVI: UM ESTUDO DO IDIOMA BRASILEIRO - 01/01/2006 Wildcard SSL Certificates
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Registros (94)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


O LÉXICO NO SÉCULO XVI: UM ESTUDO DO IDIOMA BRASILEIRO
    2006
    Atualizado em 11/07/2025 20:10:19

  


português; a2) não havia ditongo ão, mas um on. Por exemplo, Yaguaron cujos portugueses falavam Jaguará;. a3) a vogal “e” se pronúncia como em português. Entretanto seu valor fonético é sempre ‘e’, jamais ‘i’ quando átono, ao final da palavra, e não muda como em francês, tem o mesmo valor que Portugal na língua falada em Coimbra, em Lisboa. Exemplos: que, cidade, bondade, de; no Rio de Janeiro são pronunciados como: qui, cidadi, bondadi, di; em Coimbra: que, cidadeu, bondadeu, deu; a4) a vogal e nasal (em) não forma ditongo ei, segundo a pronúncia brasileira. Por exemplo: nheengatú (nhe – em- ga - tu) e não nheigatú (he – in – ga – tu); a5) O som mais difícil era “i – y” seguido do ‘g’, por exemplo: yg, eau. Lemos Barbosa (Curso de tupi antigo, p. 411) após ter revisado os esforços dos diversos gramáticos de nos ensinar que ‘y’ é uma vogal articulada na zona laríngea ou mais na faringe (goela). Guasch-SJ. (O Idioma guarani, p. 16) nos diz: “o ‘y’ gutonasal é fonema característico que convém ouvir da boca de um paraguaio”. (SILVEIRA BUENO, 1998, p.671).Esta escala vocálica, exceto o ápice do ‘u’ e ‘y’ (francês u) se reflete no português do Brasil, não têm o â fechado de Portugal. Nós pronunciamos Maria, para , dando o mesmo timbre ao ‘aa’ que é encontrado em palavras que os portugueses pronunciam Mâria, pâra, mâs quase Meria, pera, mês. É verdadeiro que no Rio de Janeiro, Florianópolis e em outras localidades onde os portugueses são ainda muitos, onde se pode ouvir a (a fechado). Os Jesuítas transcreveram esse som com valor, ao mesmo tempo, palatal e velar, por exemplo, ig, yg. A vogal ‘o’ teve dois timbres; aberto (ó) e fechado (ô) como na palavra francesa propos. Exemplo che pó, ma main; óca, maison; coema (ô) matin; cororõ com o final on. Não havia d’ó com valor de u (ou) quando átono: era sempre ‘o’. Por exemplo, bororo não Bororu; rirerno, não riremu; pororo, não pororu etc. No tupi soube de um ‘u’ com o valor de ‘u’ francês (vu, du, Jésus), escrito ‘y’ pelos Jesuítas. Por exemplo, yasy, a lua; piryty (pirutu) em pronúncia francesa, leproso. Como este som era de difícil pronuncia, desvia-se simplesmente para ‘i’. Havia um outro ‘u’ como ‘l’ ou du francês: caruru (carourou), jururu (jourourou); cassununga (cassounounga). [p. 89]


\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\30776yf.txtOII!

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.