Conforme o historiador Serrão (1965, p.27-28), uma carta de Luiz Ramirez ao Imperador Carlos V, enviada do Rio da Prata a 10 de julho de 1528, contém importantes informações sobre a convivência entre espanhóis e nativos por mais de uma década em terras brasileiras.
Este documento informa que tendo Ramirez deixado o porto de São Lucas em abril de 1526, chegara a 19 de setembro, a uma ilha atrás de uma montanha, no meio de uma região que parecia ser abundante em pau-brasil. Tendo sabido da existência, no meio dos índios, de vários espanhóis vindos com a armada de D. Rodrigo de Acuña e que a doze léguas, viviam cristãos, antigos companheiros de Dias de Solis, que ali viviam a treze ou quatorze anos, não tendo acompanhado o navegador ao sul do continente.
Assim que, a partir das primeiras décadas de Quinhentos, a ilha do Desterro (atual ilha de Santa Catarina) e a baía da Guanabara foram importantes pontos da viagem dos espanhóis entre Sevilha e a bacia platina. A mestiçagem biológica e cultural pode ser inferida através de outros documentos espanhóis.
[327] Carta de Luiz Ramirez ao Imperador Carlos V, enviada do Rio da Prata 10/07/1528 [26567] “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 01/01/1969 [3299] ALIANÇAS INTERCULTURAIS NO NOVO MUNDO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A NOVA FRANÇA E A NOVA LUSITÂNIA. Por Silvio Marcus de Souza Correa (UNISC), Camil Girard (UQAC) 01/01/2006 [27590] O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira 01/01/2010
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial