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Tentativa de assassinato
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    Atualizado em 31/07/2025 20:09:07

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Marquesa de Santos e baronesa de Sorocaba: Dom Pedro I manteve relações com as irmãs ao mesmo tempo - aventurasnahistoria.com.br
Data: 10/01/2020
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Desde pequenos somos ensinados sobre diversos personagens da história brasileira, e talvez o mais emblemático entre eles seja Dom Pedro I. Muito além do grito da independência, a vida do imperador sempre foi alvo de diversos estudos e qualquer curiosidade sobre o português sempre gerou muita repercussão.

Um dos episódios mais polêmicos de sua vida foi o relacionamento extraconjugal com duas irmãs, Maria Domitila de Canto e Melo, a marquesa de Santos sua amante oficial e Maria Benedita de Canto e Melo, a baronesa de Sorocaba.

O romance com marquesa de Santos foi o que mais tocou o imperador, em determinado momento ele deixou de ser clandestino e foi exposto diante de todos, incluindo Maria Leopoldina de Áustria, sua esposa.

A relação dos dois perdurou por longos sete anos, nesse período aconteceram diversas trocas de picantes cartas de amor entre os dois amantes, e até mesmo apelidinhos carinhosos foram criados pelo casal: ela com a alcunha de Titília e ele com o epíteto de Demonão.

Se o relacionamento com a marquesa era mais rumoroso a sua relação com a baronesa era secreta e sempre tratada com descrição, afinal ela era casada há algum tempo. Os dois eram conhecidos de longa data, desde os tempos das primeiras visitas do imperador à casa do Canto e Melo, quando ainda era príncipe regente.

Os encontros nada casuais aconteciam sempre que dom Pedro saía em retiro com destino ao Outeiro da Glória. Os momentos de descanso eram usados como desculpa para uma fugidinha rumo ao braços da baronesa de Sorocaba, que residia num casarão próximo à igreja.

O ápice do conturbado triângulo amoroso do imperador aconteceu em 1827, quando a baronesa foi atacada a tiros enquantopassava de carruagem pela Ladeira da Glória, no Rio de Janeiro. Por sorte, Maria Benedita saiu ilesa, mas a notícia seespalhou por toda a corte e logo foi divulgado que a mandante do atentado seria sua irmã, a marquesa de Santos.Além do ciúme exacerbado, outro fator que teria a motivado foi o fato de que o monarca teria engravidado a baronesa um pouco antes de Domitila descobrir que carregava em seu ventre um progenitor de Demonão.

O ato impulsivo e passional teria dado uma esfriada na sua relação com o imperador e posto fim a suas pretensões de um dia ser imperatriz, já que Maria Leopoldina faleceraum ano antes de toda essa confusão.

Caminho que levava dom Pedro I à casa da baronesa de Sorocaba é descoberto na Glória - oglobo.globo.com
Data: 24/05/2015
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Por Simone Candida - RIO - Em 1827, a nobre Maria Benedita de Canto e Melo passava em sua carruagem na Ladeira da Glória quando foi atacada a tiros. A baronesa de Sorocaba escapou ilesa, mas por toda a corte espalhou-se a história de que a mandante do atentado seria a irmã da vítima, Domitila de Canto e Melo, a marquesa de Santos, amante oficial de dom Pedro I.

O motivo? Ciúme. A baronesa também frequentava a cama do Imperador, e, inclusive, teria engravidado do monarca ao mesmo tempo de Domitila. Segundo historiadores, ao contrário do escandaloso romance da marquesa, este caso extraconjugal era tratado com um pouco mais de discrição por dom Pedro, que costumava dar algumas “escapadelas” para encontrar Maria Benedita.

Um dos truques do galanteador, dizem, era aproveitar as idas constantes ao Outeiro da Glória como desculpa para visitar Benedita, que vivia num casarão próximo à igreja. Arqueólogas que trabalhavam nas escavações de um terreno no entorno da Villa Aymoré encontraram, entre os achados do passado, um trecho do antigo caminho privativo que ligava o casarão da baronesa ao outeiro. Feito de calçamento pé de moleque, ele ainda guardava alguns dos furos usados para apoiar as tochas e estava em ótimo estado de conservação.

Fizemos vários achados, num volume de cerca de 30 mil peças, com vestígios do século XVIII ao século XX. E um dos que mais nos surpreenderam foi este caminho, que estava atrás de onde estão as casas da Villa Aymoré. É um sítio arqueológico constituído por uma estrutura de caminho de pedra de mão, com cerca de cem metros, que estava muito bem preservado, apesar dos anos de abandono. Era o caminho privativo que a baronesa fazia para ir à igreja. Dizem que dom Pedro vinha frequentemente à Igreja da Glória e depois passava para visitar a baronesa usando o atalho — diz a arqueóloga Jackeline de Macedo, que desde 2010 trabalha no monitoramento da área junto com a arqueóloga Ana Cristina de Oliveira Sampaio.

SOB CAMADAS DE ENTULHO

O trecho encontrado estava escondido por uma camada de 2 metros e 40 centímetros de entulho e areia, que se acumularam em muitas décadas. A trilha que sobrou tem apenas cem metros.

— Esta área foi intensamente ocupada. E em momentos diversos. No início do século XX, temos a construção da Villa Aymoré, dez casas geminadas construídas por Maria José de Seabra, que impactaram de forma decisiva no trajeto deste caminho. Algumas das casas, a 9 e a 10, foram construídas numa parte do caminho que chegava à antiga casa da baronesa, que não resistiu até os nossos dias. Em 1848, ela chegou a ir a leilão, mas não sabemos se ele foi concluído. A mansão ficou abandonada e acabou sendo ocupada por mais de 80 famílias. Virou cortiço e terminou demolida na década de 70 — explica Jackeline.

Segundo a historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa, o imperador era um homem notoriamente galante e colecionador de amantes. Por isso, não era de se estranhar que ele tivesse namorado as duas irmãs. Mas o caso com a baronesa não foi muito documentado:

Ela era a irmã mais velha e casada. Este romance nunca foi contado em cartas escritas por dom Pedro. Existe documentada a ligação dele com o marido da baronesa, que era o principal administrador dos bens do imperador — diz Isabel.

A casa da baronesa era palco de muitas festas, que reuniam a nobreza. E alguns utensílios domésticos que contam a história dessa época também foram achados pelas arqueólogas. A lista inclui vidros de perfume, potes de pasta de dentes, escovas de dentes e moedas antigas.

VESTÍGIOS DO PASSADO

Ana Cristina de Oliveira Sampaio destaca que a história do caminho é só um recorte no tempo.

Além do caminho, resgatamos outras estruturas vinculadas a um período anterior. A baronesa foi uma das residentes desta casa, que não foi feita para ela — diz. — E também achamos vestígios de moradores da Villa Aymoré. Uma das preciosidades encontradas nas escavações atrás da casa 8, na área do caminho, é um pequeno objeto metálico, com algo dentro muito bem enroladinho. Eram duas notícias de jornal, de 1914, falando do horror da Primeira Guerra Mundial.

OUTROS ACHADOS

Entre 2010 e 2015, foram recolhidas 30 mil peças do terreno onde está a Villa Aymoré, na Glória. Um dos achados mais interessantes foi o caminho da baronesa, que , segundo Gustavo Felizzola, diretor da Landmark, responsável pelas obras no local, será aberto à visitação pública até o final do ano.

Fivela de Cinto: A peça, sem data, foi encontrada no terreno junto ao caminho da baronesa.

Anestésico: Um vidro com tampa conta-gotas de origem alemã, do final século XIX, também foi recolhido.

Louças: A equipe descobriu um grande volume de faianças francesa e portuguesa do século XIX.

Moedas: Entre as achadas, havia uma com a imagem de dom Pedro I, de 1823/1830.

Cachimbos: Associados aos escravos, estão no material reunido pelas arqueólogas.

Cápsula do Tempo: Foi achado um pequeno pedaço de metal com dois recortes de jornal com notícias sobre a Primeira Guerra Mundial.

Joia: Anel de olho de tigre com prata, da era vitoriana, foi uma das preciosidades encontradas.

*Historia Secreta do Brasil
Data: 01/01/1939
[31132]Consulta em Geni.com
Data: 31/07/2025
[31137]


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