Igreja portuguesa de Olivença eleita "melhor recanto de Espanha" - publico.pt
Uma "jóia" do património - Segundo o resumo patrimonial do Turismo de Olivença, a Igreja de Santa Maria Madalena é considerada uma "jóia" oliventina e do património manuelino português. Data da primeira metade do séc. XVI e foi mandada construir para servir como templo do local de residência dos bispos de Ceuta. O bispado de Ceuta iniciou aqui residência em 1512, tendo sido estreada por Frei Henrique de Coimbra, confessor do rei D. Manuel e o primeiro a celebrar uma missa no Brasil. Falecido em 1532 e foi sepultado no templo (existe um túmulo de mármore no local).
No exterior, destacam-se falsas ameias, pináculos, gárgulas e a porta principal, com uma portada atribuída a Nicolau de Chanterene, artista que em Portugal, além de outras obras, criou a porta do Mosteiro dos Jerónimos ou um retábulo de mármore do Palácio da Pena. O interior divide-se por três naves com oito colunas que parecem evocar as amarras de um navio. Em grande destaque, os trabalhos em talha dourada do séc. XVIII, retábulos neoclássicos em mármore colorido e azulejaria. [31869]
2ª fonte
Data: 2013
A arte sacra no concelho de Campo Maior : inventário artístico da Arquidiocese de Évora / coord. Maria do Céu Ramos ; coord. cient. Artur Goulart de Melo Borges ; texto Rui Rosado Vieira ; rev. de bibliografia e textos David Nunes, Maria José Barril ; fot. Carlos Pombo Monteiro ; trad. Sintraweb. - Évora : Fundação Eugénio de Almeida, 2013. - 103, [1] p. a 2 colns : il. ; 26 cm. - Ed. bilingue em português e inglês. - Bibliografia, p. 101-103. - ISBN 978-972-8854-59-1
Em 1512 celebrou um acordo com o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, que levou à inclusão de Olivença no território do bispado de Ceuta. E foi em Olivença que estabeleceu a sede do seu bispado. Nesta localidade, Henrique de Coimbra construiu os paços episcopais, o tribunal e o aljube, para além da igreja de Santa Maria Madalena, que serviu como sé catedral e é "um dos espécimes mais nobres e mais puros do estilo manuelino" (Reinaldo dos Santos, O Manuelino). Seria neste templo que os restos mortais de Henrique de Coimbra seriam conservados.
Usou por Armas, como se vê no Livro do Armeiro Mor de 1509: de púrpura, um cordeiro passante de prata e um cordão de São Francisco do mesmo, posto em orla, o que parece modificação das Armas do próprio apelido, certamente por intenção religiosa. [31871]
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