Revista da ASBRAP nº 10 175 GENEALOGIA PAULISTANA – TÍTULO PROENÇAS (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES) data da consulta
22 de outubro de 2025, quarta-feira Atualizado em 24/10/2025 02:38:05
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Resumo: Antepassados de numerosas famílias tratadas por Pedro Taques e SilvaLeme.Abstract: Forefathers to several families described by Pedro Taques and SilvaLeme.A 1ºI- PAULO DE PROENÇA, n. em Portugal, teria vindo casado ou viúvo para aCapitania de S. Vicente e se estabeleceu em Santo André da Borda doCampo. Na câmara dessa vila exerceu os cargos de juiz ordinário em 1555e de almotacel em 1556 (Atas da Câmara da Vila de Santo André, I,269/283 e 291). Casou 2ª vez em Santos, em 1557, conforme escreveu Pedro Taques, com ISABEL CUBAS, filha do Cap. Mor Brás Cubas, cavaleirofidalgo da Casa de El Rei. Alguns anos depois, segundo escritura lavradanessa vila, doou o casal a seu pai e sogro Brás Cubas uma sorte de terrassituada na rua da Cruz (Ordem do Carmo, ANRJ). Faleceram Paulo deProença e sua 2ª mulher em datas não mencionadas pelos autores.Do 1º matrimônio seria filho, ao menos:1 (II)- CAP. MOR ANTÔNIO DE PROENÇA, n. em Portugal por 1540, juizordinário em 1589, C.c. ANA RODRIGUES, inventariada em Santos pouco antes de 1628 – segue.Do 2º matrimônio, ao menos:2 (II)- ISABEL DE PROENÇA VARELA, n. em Santos por volta de 1563,C.c. JOÃO DE ABREU. Segue no 2º.3 (II)- PAULO DE PROENÇA VARELA (filho ou neto?) C. por 1606 c.INOCÊNCIA DÓRIA1, n. por 1590, fª de Domingos Rodrigues Marinho (n. em Portugal por 1565) e de s/m. Maria Dória (n. por1570), moradores em Santos e já falecidos em 1632; n.m. de (?)Jácome Lopes, natural de Portugal, estabelecido na Capitania em1559 (“Sesmarias”, I, 59) juiz ordinário em Santos em 1589 e1599 (Ordem do Carmo, ANRJ) e de s/m. Isabel (ou Inocência)Dória, filha ou irmã de Jácome Dória, vindo para S. Vicente comum grupo de genoveses, por volta de 1539.II- CAP. MOR ANTÔNIO DE PROENÇA, n. em Portugal por 1540, C. em Santospor 1563 c. ANA RODRIGUES (Ordem do Carmo, ANRJ) n. por 1548. Nadase sabe, com certeza, a respeito de seu parentesco em Santos com povoadores do apelido Gonçalves. Segundo os autores, exerceu de 1580 a 1583o cargo de capitão mor e loco-tenente do donatário de S. Vicente. Foi juizordinário em Santos em 1585 e 1589, comparecendo nesse ano e no anoseguinte como testemunha das escrituras de doação de terras e outros bensque fez o Cap. Mor Brás Cubas aos Padres do Carmo, para a instituição dasua igreja (RIHGSP, XLIV, 239, 253 e 255).Segundo os autores, possuiu navio que fazia transportes entre oBrasil e Angola e já era falecido em 1592 (sua morte referida no testamento do Cap. Afonso Sardinha).Casou a viúva com o Cap. Mor Pedro Cubas (irmão de Isabel Cubas) “moço da Câmara de El Rei”2, que exerceu os cargos de provedor dafazenda real e alcaide mor, de 1592 em diante, ouvidor geral em Santos em1601e loco-tenente do donatário, de 1605 a 1607 (falecido o Cap. Mor Pedro Cubas, sem geração, em 1628)Faleceu Ana Rodrigues antes de 1628, sendo o inventário aberto emSantos, com a sentença dada pelo juiz Diogo Mendes de Estrada (Ordemdo Carmo, ANRJ).Pais de, ao menos:1 (III)- ANTÔNIO GONÇALVES DE PROENÇA, n. por 1564, foi morador emSantos e, em 1592, possuía um navio em trânsito de Angola parao Brasil (segundo o testamento do Cap. Afonso Sardinha, escritoa 13 de novembro de 1592, em S. Paulo); por herança do pai estaria continuando com os negócios de navio.1Irmã de Francisco Rodrigues Dória, C. na Sé a .... de novembro de 1632 (Lº .. , fls. 2) c.Ana Morzilho, fª de João Morzilho e de s/m. Catarina Álvares, já falecidos.2 Teria permanecido Pedro Cubas durante muitos anos em Portugal, até pouco antes damorte do pai. [p. 175, 176]
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