Consulta em Wikipedia - Velho Tom Parr

Thomas "Old Tom" Parr (c.1482 ou 1483, supostamente - 13 de novembro de 1535) foi um inglês que teria vivido por 152 anos. Um retrato de Parr está pendurado no Museu e Galeria de Arte de Shrewsbury, com uma inscrição que diz Thomas Parr morreu aos 152 anos e 19 dias. O velho muito muito velho que nasceu no ano de 1483 no reinado do Rei Eduardo IV tendo 152 anos no ano de 1635". O retrato já esteve a coleção da família Leighton Park, que fica em Alberbury.

Os registros variam, mas Parr teria nascido por volta de outubro de 1482 ou 1483, embora possa ter nascido por volta de 1.565., [3] na paróquia de Alberbury; ele morava no pequeno povoado de Winnington, no que hoje é chamado de Old Parr´s Cottage, em Shropshire. Ele prosperou com uma dieta de "queijo e leite quase rançosos em todas as suas formas, pão grosso e duro e bebida fraca, geralmente soro azedo", como escreveu o médico William Harvey. "Com essa dieta lamentável, mas vivendo em sua casa, livre de preocupações, este pobre homem alcançou uma vida tão longa." Ele se casou com Jane Taylor aos 80 anos, idade alegada, e teve dois filhos, ambos falecidos na infância. [4]Vida posterior [editar]Thomas Parr supostamente teve um caso extraconjugal quando tinha mais de 100 anos e gerou um filho fora do casamento, pelo qual teve que fazer penitência pública no pórtico da igreja. [5] Após a morte de sua primeira esposa conhecida, quando ele supostamente tinha 110 anos, casou-se com Jane Lloyd, uma viúva, [6] supostamente com 122 anos. [7] Eles viveram juntos por 12 anos, e Jane comentou que ele nunca mostrou sinais de idade ou enfermidade. [6] À medida que a notícia de sua suposta idade se espalhava, ´Velho Parr´ tornou-se uma celebridade nacional e foi retratado por Rubens e Van Dyck.Morte [editar]Em 1635, Thomas Howard, 21° Conde de Arundel, visitou Parr e o levou a Londres para conhecer o Rei Carlos I, apresentando-o como uma "curiosidade da natureza". [8] O Conde providenciou para que a nora de Parr o acompanhasse na viagem para o sul, bem como um artista conhecido como Jack, o Bobo, para entreter Parr durante a jornada. A carruagem e a escolta atraíram grandes multidões enquanto viajavam em direção a Londres, com pessoas sufocando o velho na tentativa de tocá-lo e ouvi-lo falar. Quando finalmente chegou à capital, Parr estava, segundo relatos, cego e fraco. O Rei Carlos I teria perguntado a Parr: "Mestre Parr, o senhor viveu mais do que outros homens. O que o senhor fez de mais do que outros homens?" Ele respondeu que havia cumprido penitência por um caso com Catherine Milton, uma jovem da aldeia. O Rei foi severo, declarando: "Que vergonha, velho! Você não se lembra de nada além de seus vícios?" [9]

Dúvidas sobre sua idade

William Harvey (1578–1657), o médico que descobriu a circulação sanguínea, realizou uma autópsia no corpo de Parr. Os resultados foram publicados no livro De ortu et natura sanguinis de John Betts como um anexo. Harvey examinou o corpo de Parr e constatou que todos os seus órgãos internos estavam em perfeito estado. Nenhuma causa aparente de morte pôde ser determinada, e supôs-se que Parr simplesmente havia morrido de superaquecimento por ter sido alimentado em excesso.

Uma interpretação moderna [duvidosa – discutir] dos resultados da autópsia sugere que Parr provavelmente tinha menos de 70 anos de idade. É possível que os registros de nascimento de Parr tenham sido confundidos com os de seu avô. Parr não afirmou ser capaz de se lembrar de eventos específicos do século XV.