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Consulta em Wikipedia
    27 de novembro de 2025, quinta-feira
    Atualizado em 27/11/2025 15:54:25


Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, "o senador", (Santos, 3 de março de 1835 — Barbacena, 26 de dezembro de 1893) foi um político brasileiro, juiz, deputado geral no Império e senador constituinte estadual por Minas Gerais na República. Pertence à segunda geração dos Andradas e é o terceiro político deste nome.BiografiaDa segunda geração dos Andradas e terceiro deste nome. Era filho do conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada e de Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio, o Moço e do Conselheiro Martim Francisco, o Moço. Pelo lado materno era neto e pelo lado paterno era sobrinho-neto de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.Formou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1862. Em 1864 transferiu-se para Barbacena, Minas Gerais.Contraiu matrimônio em Barbacena com Adelaide de Lima Duarte, irmã do Visconde de Lima Duarte, José Rodrigues de Lima Duarte, senador no Império, e filha do Comendador Feliciano Coelho Duarte, proprietário da Fazenda da Borda do Campo, e de Constância Emídia de Lima Duarte, e ainda, pelo lado materno, sobrinha do Comendador Francisco de Paula Lima e bisneta do inconfidente mineiro Coronel José Aires Gomes. Deste consórcio teve treze filhos, dele resultou o ramo mineiro da família Andrada. Foram pais de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, presidente do Estado de Minas e do Embaixador José Bonifácio de Andrada , casado com Corina Lafayete de Andrada, filha do Conselheiro Lafayete Rodrigues Pereira, que foram os pais de José Bonifácio Lafayete de Andrada que foi deputado e Presidente da Câmara dos Deputados. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, que foi Presidente da Câmara , da Assembléira Constituinte de 1934 e Presidente do estado de Minas Gerais em 1930, era irmão do Embaixador José Bonifácio.Foi jornalista e advogado, juiz municipal e de órfãos, vereador e presidente da Câmara Municipal de Barbacena. Foi deputado geral no Império (1885 e 1886). Em 1886 declarou-se republicano, fato que provocou repercussão em razão da projeção dos irmãos José Bonifácio, o Moço e Martim Francisco, o Moço.Em fevereiro de 1886, juntamente com Ernesto Antunes de Campos, Carlos Pereira de Sá Fortes e José Augusto Durães Castanheira, dirigiu a Associação Jornalística de Barbacena, fundadora do Correio de Barbacena, editado sob responsabilidade de Frederico Salgado.Com a República candidatou-se em 15 de setembro de 1890, sem sucesso, à Constituinte Federal recebendo 12.785 votos. Em janeiro de 1891 foi eleito senador constituinte estadual e participou, com voto favorável, da sessão do Congresso mineiro que decidiu pela mudança da capital de Minas Gerais de Ouro Preto para Belo Horizonte.A mudança da capitalNa sessão do Congresso Estadual de 5 de junho de 1891, em que se discutiu o art. 121 do projeto de Constituição do Estado, subscreveu o substitutivo, juntamente com Henrique Diniz e Silva Fortes e outros, determinando que a mudança da capital do Estado se fizesse para ponto acolhido por comissão de cinco membros no vale do Rio das Velhas, no vale do Rio Grande, na Várzea do Marçal e no planalto da Mantiqueira. Apresentou, ainda, emenda mandando substituir, no referido art. 121, a expressão para um ponto central no Vale do Rio das Velhas por para a Cidade de Barbacena.Em 13 de dezembro de 1893, reuniu-se o Congresso Mineiro em Barbacena para deliberar sobre a mudança da capital do Estado. O senador estadual Antônio Carlos estava com Bias Fortes, Henrique Diniz e Silva Fortes, entre os que apoiaram a mudança para Belo Horizonte, emenda vitoriosa por dois votos apenas.“ Com aprovação, por dois votos, dessa emenda, escreveu Abílio Barreto, estava escolhida Belo Horizonte para a nova Capital de Minas. Desses dois votos vitoriosos um foi o do Sr. Antônio Carlos, que, segundo a tradição, estava enfermo, impossibilitado de andar, e se transportou ao Congresso carregado em uma cadeira ”[1] De fato 13 dias depois viria a falecer na sua Fazenda da Borda do Campo.Xavier da Veiga registrou este falecimento nas suas "Efemérides Mineiras" com estes comentários:“ O Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, chefe de família modelo, que soube educar primorosamente, tornado-a digna das tradições gloriosas vinculadas ao nome dos Andradas, distinguia-se igualmente como cidadão patriota e por um espírito de inflexível probidade e pela paixão nobre do direito e da justiça, que mais se acentuava quando ele via o pobre, o fraco, o desvalido, vítimas de potentados audazes. Então, enfrentando os perseguidores, punha todo o seu valimento ao dispor dos infelizes, não raro livrando-os de inqüidades revoltantes. Era uma alma generosa e grande, leal, expansiva e, na intimidade dos amigos, iluminada pelos mais cativantes afetos. Por tudo isso, seu passamento causou sincero e intenso pesar, não só em Barbacena, onde era geral na população a estima e o respeito que o circundava, como em todos os lugares em que tinha conhecidos, o que vale dizer-se amigos e apreciadores dos belos dotes morais que o distinguiram ”[2]Descendência familiarForam seus filhos:Martim Francisco Duarte de Andrada, falecido em 1911, casado com Maria José Fonseca de Andrada, filha do Comendador Francisco Ferreira de Assis Fonseca;Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (IV), presidente do estado de Minas Gerais, casado com Julieta Guimarães de Andrada, filha dos Barões de Rio Preto e neta do Marquês de Olinda, falecida em 1938;Embaixador José Bonifácio de Andrada e Silva, deputado federal e diplomata, c/c Corina Lafayette de Andrada, fiha do Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira e de Francisca Coutinho Rodrigues Pereira;João Evangelista Ribeiro de Andrada c/c Laura da Costa Andrada, filha do Comendador José da Costa Rodrigues e de Cândida de Lacerda Rodrigues;Narcisa Andrada de Miranda Ribeiro, falecida em 1932, c/c Desembargador José Cesário de Miranda Ribeiro, neto do seu homônimo Visconde de Uberaba;Maria Antônia de Andrada Serpa c/c Coronel José Maria Serpa, filho do Tenente-Cel. Alípio Napoleão Serpa e Maria da Penha Serpa;Maria José de Andrada Lacerda Rodrigues c/c Amadeu Lacerda Rodrigues, filho do Comendador José da Costa Rodrigues e Cândida de Lacerda Rodrigues.José Rodrigues Duarte de Andrada, falecido em 1904;Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada, religiosa;Maria Flora Ribeiro de Andrada;Constança Ribeiro de Andrada; religiosa;Maria Antonieta de Andrada, religiosa eCarlota de Andrada, religiosa.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
29/09/1871 - Nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva
17/10/1986 - Nascimento de Lafayette Luiz Doorgal de Andrada
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.