24 de janeiro de 2013, quinta-feira Atualizado em 10/09/2025 23:21:17
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João de Almeida Naves cc/ Maria da Silva Leite, bisavós do patriarca João Naves Damasceno cc/ Anna Vittoria de São Thomé.
Com familiares oriundos de São Paulo, surge em Sant’Anna de Parnahyba (Santana de Parnaíba/SP), em especial no ano de 1680, conforme a história registra a figura do Procurador da Câmara Municipal, João de Almeida Naves.
Nas Atas da Câmara de Santana de Parnaíba/SP, do ano de 1680, foi lavrado: A primeiro de Janeiro abrem o cofre e tiram os pelouros. A sorte favoreceu juizes: Francisco Sotil Side e Sebastião Gonçalves de Aguiar. Vereadores: Antonio Roiz de Almeida, Domingos da Silva Chaves. Francisco Cardoso. Procurador do conselho: João de Almeida Naves. O alcaide da villa, Manoel de Aguiar e Mendonca, vae intimar aos eleitos para o juramento e posse. Phelippe de Campos, que fôra eleito almotacel, pedia licença por dois meses, pois andava indisposto, entregaria a vara a Joaquim de Lara.
Em Notas para a História de Santana de Parnaíba, o autor e historiador relata o seguinte:
João de Almeida Naves era zangado e energico. A 20 de Janeiro requer seja o povo avisado para limpar a villa; estava aquillo tão cheio de matto. Em 17 de Fevereiro, exige mais, que se faça a estrada para S. Paulo e se mandasse concertar a casa do conselho. pois estava damnificada. Energicamente protestava contra uns negros que andavam armados. Isso era muito "mal premettido". Que se castigasse aos culpados. Era necessario levantar na villa uma forca onde é que se viu uma villa sem forca! Impressionou tanto aos camaristas a oratoria do procurador do conselho, que todos requereram em "voz alta" ao juiz que estava presidindo a sessão, Sebastião Gonçalves de Aguiar, désse execução immediata a tudo que acabara de ser requerido.Enthusiasmado com a estréa, João de Almeida Naves continúa suas propostas reformistas: Era preciso abrir uma janella dentro da casa do conselho, que "não era decente fazer Camara na varanda". O capitão Guilherme Pompeu de Almeida tinha um pouco de dinheiro que se pedira ao povo, pois "valessem delle para o serviço".
Nas outras reuniões acertou contas ainda sobre a divida.Em 30 de Março, o procurador do conselho volta aos planos de embellezamento. Esta casa de Camara não tem enfeites para as procissões, era preciso arranjal-os. Para não ficar em prosa seus planos, propoz: um imposto sobre a aguardente. Vendiam ainda por ordem da Camara a quatro vintens a medida, pois cobrassem cinco ficando um para as despesas da Camara. Fossem avisados os vendedores dessa nova resolucão e intimados a rigorosa observancia sob pena da multa de seis mil réis pagos de cadeia. Ainda mais. requeria mandassem vir "os padrões da villa de São Vicente, conforme prescreveram os ouvidores geraes". Seriam os pesos e medidas officiaes para verificar as dos negociantes na afferição municipal.Em Abril o procurador toma uma licença. Pudera, tanto requerimento! Fôra a Pirapóra, em seu sitio de cultura, onde, 45 annos depois, apparecia a Imagem do Senhor Bom Jesus a José de Almeida Naves!O procurador João de Almeida Naves (filho de Balthazar de Almeida Naves e de Maria Sebastiana Naves), nascido por volta de 1630, em Algodres da Serra da Estrela, Atual Distrito da Guarda, Bispado de Viseu, Portugal, aportou com a esposa ao Brasil, como colonizador, por volta de 1650. João de Almeida Naves foi casado com sua unica esposa Maria da Silva Leite, filha de João Nunes da Silva e Ursula Pedroso. O casal teve os seguintes filhos:1. Joana de Almeida Naves, casou em 1683 com Gaspar de Brito (e Silva) e em 2ªs núpcias com Bartholomeu dos Santos, em Santana de Parnaíba – SP;2. José de Almeida Naves, casou em 1689 com Maria de Araújo;3. Izabel da Silva Naves casou com Vicente Gonçalves de Almeida;4. Turíbia De Almeida Naves casou em 1698 com José Velho Moreira, em Santana de Paraíba/SP;
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